Os achados:
🔹Para a Ômicron: 4,5% (dos +56mil) apresentaram COVID longa;
🔹Para a Delta: 10,8% (dos +41 mil) apresentaram COVID longa;
🔹Os casos de ômicron tinham menor risco de experienciar COVID longa para TODOS os tempos entre infecção e a vacinação.
Nota: os dados foram divididos em: todas as faixas etárias, 18-59 anos e igual/maior que 60 anos. Ainda, temos a divisão do tempo decorrido entre a infecção e a vacinação mais recente considerando 3 (3 meses, 3-6 meses e mais de 6 meses)
Nota 2: essa redução de risco de COVID longa para a ômicron pode estar relacionada com o aumento da vacinação! NO ENTANTO, a ômicron também é responsável por um aumento gigante nos casos, e com mais casos, podemos ver proporcionalmente mais casos de COVID longa também.
"Dado o alto número de pessoas infectadas com omicron em UK🇬🇧 de Dez/21-Fev/22, nossos dados são consistentes com o @ONS , que estimou que o número de pessoas com COVID longa aumentou de 1,3 milhão em janeiro de 2022, para 1,7 milhão em março de 2022" ons.gov.uk/peoplepopulati…
Portanto, é muito importante que a população receba seus reforços/atualize seu esquema vacinal com as vacinas contra a COVID-19 e SIGA engajando em medidas para evitar a exposição/infecção. Precisamos SOMAR proteções para evitar esse (e outros) problemas.
Mais do estudo 👇
O estudo é bem interessante (observacional, caso-controle) e, dentro de suas limitações, trouxe alguns dados interessantes e inéditos sobre riscos para COVID longa comparando infecções por diferentes variantes (no caso, Delta e Omicron).
O estudo usou como definição de COVID longa aqueles "sintomas novos ou contínuos 4 semanas ou mais após o início da COVID-19 aguda", segundo as diretrizes do Instituto Nacional de Saúde e Excelência em Cuidados de UK🇬🇧 nice.org.uk/guidance/ng188…
Os autores usaram os auto-relatos do aplicativo COVID Symptom Study. Essa inclusive também é uma das limitações do estudo pois não temos uma testagem direta para as variantes ou o tempo de duração da doença experienciada por essas pessoas play.google.com/store/apps/det…
Segundo os critérios de inclusão, +56 mil pessoas positivas para COVID-19 num período onde mais de 70% dos casos eram em decorrência da ômicron foram incluídos, e +41 mil para a Delta (utilizando a mesma lógica). Infecções sintomáticas e assintomáticas foram consideradas
Infelizmente, para as análises, os autores tinham dados insuficientes "para estimar as chances de COVID longa em indivíduos não vacinados e não estimamos efeitos em crianças". Mas temos infos de COVID longa em não vacinados (comparado com vacinados):
E também temos dados para crianças em relação a COVID longa. Naturalmente, é importante levantar mais dados para o contexto da ômicron e suas sub-linhagens:
9 a cada 10 crianças internadas por COVID-19 estavam não vacinadas nos EUA (predominancia Omicron)
Outro estudo recente (e também interessante) mostrou a persistência da circulação da proteína Spike (a partir da infecção pelo vírus) em casos de COVID longa/sequelas pós-COVID. medrxiv.org/content/10.110…
Segundo os autores, "a spike foi detectada na maioria dos pacientes com sequelas pós-COVID até 12 meses após o diagnóstico, sugerindo a presença de um reservatório viral persistente ativo de SARS-CoV-2". Isso se soma a outras evidências recentes
Com mais estudos, é possível entender se, daqui a pouco a dosagem dessa proteína não poderia auxiliar como uma espécie de marcador de risco para a COVID longa/sequelas pós-COVID.
É possível que, em breve, a @WHO crie uma nova designação para Monkeypox/Varíola dos Macacos, para evitar discriminações e estigmas envolvendo a doença.
Ainda, será definido se o surto será declarado como 'Emergência de Interesse Internacional'
Atualizações 🧶👇
Recentemente, mais de 30 cientistas propuseram renomear o Monkeypox/Varíola dos macacos "de forma a minimizar impactos negativos desnecessários em nações, regiões geográficas, economias e pessoas e que considere a evolução e disseminação do vírus" virological.org/t/urgent-need-…
Os autores comentam que, com base em indicativos recentes do aumento da transmissão desse vírus (de pessoa para pessoa) em dezenas de países e potencialmente ao longo de vários anos, isso configuraria a necessidade de renomear o atual vírus para esse novo contexto de transmissão
A resposta imunológica pode ser diferente dependendo da variante que fui exposto, e se fui exposto antes ou depois da vacinação? Posso me reinfectar com o vírus da COVID-19 num curto espaço de tempo?
Falarei sobre esse e outros assuntos nesse fio 🧶👇
Tenho visto muitas pessoas comentando uma publicação recente na @ScienceMagazine sobre como a resposta imunológica pode se moldar dependendo de qual variante a infecção prévia foi e se ocorreu antes ou depois da vacinação. Vamos às considerações 👇
Em linhas gerais, o estudo analisou profissionais de saúde vacinados com 3 doses das vacinas contra a COVID-19, com ou sem histórico de infecção pela cepa original (Wuhan Hu-1), Alfa, Delta. Em seguida, o efeito da infecção pela Omicron sobre essa resposta.
O @US_FDA aprovou hoje as vacinas da Pfizer e da Moderna para bebês de 6 meses a crianças abaixo dos 5 anos! Segundo os especialistas, os benefícios superam quaisquer riscos.
Espero que, em breve, os dados possam ser submetidos à @anvisa_oficial 🧶👇
Cuidado com a desinformação! As vacinas contra a COVID-19 NÃO CAUSARAM a condição que o Justin Bieber, infelizmente, está passando.
Abaixo, o que é a Síndrome de Ramsay Hunt e porque as vacinas contra a COVID-19 não tem a ver com isso 👇🧶
Recentemente, Justin Bieber comentou em suas redes sociais sobre a condição patológica que o tem afetado, levando a um quadro de paralisia em metade de sua face. Trata-se da Síndrome de Ramsay Hunt, provocada pelo vírus varicella zoster (VZV)
O vírus varicella zoster (chamarei a partir de agora de VZV) causa doenças conhecidas pela população, como a varicela (ou catapora). Trata-se de um vírus contagioso e pode levar a doenças sérias no adulto também! health.mo.gov/living/healthc….
Novo estudo investigando os casos de hepatite misteriosa em crianças, em Israel🇮🇱, aponta que a causa, provavelmente, possa ser relacionado a COVID longa!
O estudo é pequeno (5 crianças) e não foram encontrados adenovírus no fígado - mais infos 👇🧶
Antes de seguir descrevendo, recomendo fortemente o fio da @DrZoeHyde que está super completo sobre esse trabalho. É possível usar a ferramenta 'traduzir' do twitter para acompanhar - e fica bem bom! Thank you, Dr Zoe!
Segundo o estudo, as 5 crianças tiveram COVID-19, com teste positivo na época da infecção. Uma das crianças teve teste sorológico (de anticorpo) positivo contra o SARS-CoV-2 durante a investigação dos casos de hepatite.
⚠️ Atenção: primeiro caso de Monkeypox/Varíola dos Macacos confirmado no RS pela @SaudeGovRS . Segundo a SES, “O caso, que estava em monitoramento desde o dia 27 de maio, trata-se de um homem que encontra-se em viagem a Porto Alegre.” 👇
Segundo a reportagem, “Ao total o Brasil possui três casos confirmados, sendo dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Estão em investigação seis casos suspeitos. Todos seguem em isolados e em monitoramento.”. Estamos atualizando nosso painel em bit.ly/Rede_Monkeypox
Fio sobre o primeiro caso confirmado no país, precauções, sintomas e mais infos: