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Aug 26, 2019, 16 tweets

Thread 1 | O @DieRotenBullen de Nagelsmann 🐂🇩🇪

Julian Nagelsmann leva apenas 3 jogos oficiais ao leme do RB Leipzig, mas já há tanto para falar 😊

Nesta 1º Thread, olhei para as dinâmicas ofensivas.
Se me sinto um Fanboy? Não confirmo nem desminto.

RB Leipzig irá ser sempre (como era o TSG Hoffenheim) uma equipa com uma enorme versatilidade tática, capaz de se ajustar não só ao adversário, mas também aos vários momentos e circunstâncias do jogo.
Contudo, neste início de campeonato tem assumido o sistema 5-2-2-1.

1. Constante sobreposição de movimentos, coordenação entre os movimentos de apoio e de ruptura.

Uma das suas dinâmicas mais eficazes: Alternar entre combinações em passe curto num espaço reduzido, com um passe direto a variar o centro de jogo, muitas vezes apanhando o adversário desequilibrado.

O golo inaugural, frente ao Union Berlin é um exemplo perfeito. Das dinâmicas, do envolvimento entre os jogadores e da forma coordenada como tudo acontece.
Sem nunca esquecer a possível perda de bola.

1ª Fase de construção e a ocupação dos 5 corredores.
Um posicionamento que é a base de toda a fase ofensiva. No fundo, é isto que permite as combinações curtas após o passe vertical, soltando depois nos homens que vêm de trás, como setas a atacar o espaço.

Apenas 3 jogos oficiais, mas já é evidente a excelente coordenação entre os movimentos de apoio e de rutura.

Com timing e mantendo um posicionamento apropriado para lidar com a eventual perda da bola.

Existem muitas equipas que realizam movimentos parecidos, mas o que distingue o RBL (e Nagelsmann) é o timing.

Reparem que o movimento de Klostermann começou quando o passe de Mukiele para Sabitzer foi realizado, arrastando consigo o seu adversário direto e criando o espaço necessário para Demme manobrar e fazer o passe.

E de um momento para o outro (8 segundos), depois de uma circulação paciente pelos 3 DC, o RBL consegue criar uma ocasião de grande qualidade.

E quando não dá para ser vertical de forma imediata?
Somos inteligentes! Aliás ... somos sempre.
Desde logo, os 3 jogadores na 1ª linha de construção, permite ao RBL ter sempre vantagem numérica perante a 1ª linha adversária e assim ter uma circulação estável e dinâmica.(A base)

O objetivo é fazer a bola chegar aos MO (posicionados nos corredores interiores) para estes acelerarem o jogo desde dentro. Quando esse passe está fechado no 1º momento, a equipa recorre ao apoio frontal de um médio (Que atrai a pressão) para abrir a linha de passe.

De salientar o comportamento de Kampl, depois de entregar em Orban. Não fica parado, movimenta-se para se oferecer como apoio frontal a Werner. Uma atitude não só importante para dar seguimento à jogada, mas principalmente para deixar a equipa preparada para perder a bola.

Depois do passe vertical para o espaço entrelinhas (Orban->Werner), o adversário reage colapsando para o espaço central.
Segue-se o passe para fora, onde o ALE pode receber com vantagem dinâmica no corredor lateral vazio (vazio pela reação da equipa adversário ao passe vertical).

A circulação estável e dinâmica do RBL impede o adversário de ter acesso e condições de pressionar a bola. Isso + os DC muito confortáveis com bola, permite ao RBL atacar de várias formas e ter uma fase ofensiva muito eficaz. -> Pela sua variabilidade.

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