Cada letra da sigla #LGBTQI+ guarda uma história que merece ser ouvida, celebrada e defendida. Nesta linha do tempo, conheça os principais momentos e conquistas na luta por direitos e visibilidade 🌈
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1969 - O motim no @TheStonewallNYC (Nova York)
O bar é conhecido como marco incontornável na luta por direitos. Foi lá, em junho de 69, o ponto de partida dos protestos que reivindicavam o fim da repressão policial contra homossexuais e travestis
1970 - Veio pra ficar
Prova de que a “revolta de Stonewall” daria impulso a um movimento é que, já no ano seguinte do memorável motim, as primeiras paradas do orgulho gay ganharam os Estados Unidos, espalhando-se depois para o mundo todo
1978 - Uma luz no fim do túnel
“Mas qual é o crime deste rapaz?” Manchete da edição zero do primeiro jornal a abordar as questões da comunidade gay no Brasil. O “Lampião da Esquina” foi fundado no Rio na onda de insurreição contra o autoritarismo vigente da época
1980 - “Stonewall brasileiro”
Esse foi o ano do Primeiro Encontro Brasileiro de Homossexuais, em São Paulo, marco da organização do movimento em escala nacional. A luta por direitos começava também no Brasil, oficialmente
1985 - A AIDS une a luta
Desde que a doença passou a frequentar o noticiário, ela serviu de justificativa crescente para o preconceito. Mas também foi o ano da fundação da primeira ONG da América Latina na luta contra o HIV, quando é criado o programa federal de controle da AIDS
1990 - Não é doença
Foi só em 1990 que a @WHO retirou a homossexualidade da lista de distúrbios psiquiátricos de sua Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID). Mas a conquista foi pela metade: a transexualidade só deixou a lista em junho de 2018
1997 - Orgulho à brasileira
A parada do orgulho finalmente chega ao Brasil. Hoje, a Parada do #OrgulhoLGBT de São Paulo atrai mais de três milhões de pessoas — é uma das maiores do mundo
2011 - Viver e amar legalmente
Em 2001, a Holanda se tornou o primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo — assim como o divórcio e a adoção. No Brasil, a batalha foi mais longa: só em 2011 o STF aprovou a união estável homoafetiva
2019 - Chega de homofobia, pelo menos na lei
Foi no ano passado que o STF enquadrou a homofobia e a transfobia na lei de crimes de racismo no Brasil. A decisão não muda o preconceito e a burocracia em delegacias, mas permite uma maior conscientização de direitos
Veja a linha do tempo completa na #semana_gama "Orgulho de quê?"
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