Livros que lembram o exílio, que falam de memória ou que contam as miudezas do dia a dia. Segue a thread e veja o que a equipe da #GamaRevista está lendo 👇
E você, o está lendo?
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"Guardada as devidas proporções, quem ainda está levando a quarentena a sério está vivendo algo próximo de um exílio. E por isso “As Pequenas Virtudes” (Companhia das Letras, 2020), coletânea de ensaios da italiana Natalia Ginzburg (1916-1991), me fez chorar na segunda página"
"Agora que estamos especialmente rodeados de medo e da morte, é um respiro acessar reflexões feitas com tanta leveza sobre as nossas dores indizíveis e a realidade de não poder mais encontrar quem amamos"
“Ao abrir seu primeiro livro de contos [de Jarid Arraes], publicado em 2019 pela Alfaguara, conheci mulheres de seu mundo, do Cariri onde ela nasceu, “da terra que me fez quem sou”. A oralidade de sua escrita sugere de onde essas personagens vieram, mas seus temas são universais”
“A coletânea de ensaios — que sim, toma de empréstimo o título do disco dos Beatles — publicada em 1979 tenta passar a limpo, pelos panos sujos da memória, uma década de “paranoia”, capaz de provocar “náusea e vertigem”: os anos 1970 nos Estados Unidos"
““Flecha”, como a própria autora definiu, é “um livro de histórias”. São narrativas curtíssimas, que nascem das miudezas do dia a dia: o vento que bate em uma árvore, atividades manuais de trabalhadores, o caminhar de um cigano, a noite de verão em uma pequena cidade litorânea”
“Um livro que reimagina o conto mais racista de Lovecraft, “O Horror em Red Hook”, colocando um protagonista negro no centro da obra. Parte homenagem, parte crítica, o livro segue a vida de Tom, um americano que aceita entregar um pacote estranho para uma figura misteriosa.”
"Em um momento de isolamento, necessidade de resiliência, mas pouca perspectiva de um futuro minimamente esperançoso, sempre procuro uma maneira de romper com a lógica de autodestruição do planeta. Essa é, de certa forma, a temática que Han Kang traz em seu livro “A Vegetariana”"
“Para os que gostam da intersecção entre tecnologia e sociedade, é um prato cheio. Ainda mais quando esses códigos estão cada vez mais se tornando a própria matéria do que é feito o tecido de nossas existências.”
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