18/09/2020 – Aniversário de 70 anos da TV brasileira!
Conheça um pouco dessa história! #TV70Anos 📺
Em 18 de Setembro de 1950 era inaugurada a TV Tupi, canal 4 de São Paulo, primeira emissora de televisão do Brasil e a segunda da América Latina. Instalada pelo empresário Assis Chateaubriand, tornou-se ao longo dos anos o mais importante meio de comunicação do país.
Nos primeiros anos, elencos vindos do rádio criavam os primeiros programas da TV. Já em 1950, estreava o primeiro humorístico: “Rancho Alegre” com Mazzaroppi. Dentre os principais nomes da época, Cassiano Gabus Mendes, Ivon Cury, Lima Duarte, Vida Alves e Wálter Forster.
Na década de 60, destacam-se os Festivais Musicais da Record, a presença feminina aos domingos com Dercy Gonçalves, Bibi Ferreira e Hebe Camargo, além das primeiras telenovelas, em especial “Beto Rockfeller”, “O Ébrio” e “O Sheik de Agadir”.
O jornalismo começa a alcançar o seu protagonismo, com o lançamento das primeiras edições do “Jornal Nacional” e a importância histórica do “Repórter Esso”, que marcou uma geração por suas transmissões dinâmicas e populares.
Ainda nos anos 60, surgem os primeiros programas de auditório, comandados por Silvio Santos, Chacrinha, Moacyr Franco, Renato Corte Real e Enrico Simonetti. Surgem também os humorísticos "A Praça da Alegria", "A Família Trapo" e "Chico Anysio Show", grandes audiências da época.
Na década de 70, a inauguração da TV à cores na transmissão da Festa da Uva de Caxias do Sul, o lançamento do “Fantástico” e a novela “Irmãos Coragem”. Nessa época, destaque também para o programa Flávio Cavalcanti, na TV Tupi, e J. Silvestre com o sucesso de “O Céu é o Limite”.
Em 1972, o último capítulo de “Selva de Pedra”, com Regina Duarte, registra a maior audiência da história da televisão brasileira. Foram 100 pontos de IBOPE, recorde absoluto até hoje.
As transmissões esportivas ganham sua relevância, em especial a transmissão da Copa do Mundo no México, em 1970, com o Tricampeonato da Seleção Brasileira. A música e a literatura nacional também ganham destaque com o “Globo de Ouro”, "Som Brasil" e o “Sítio do Picapau Amarelo”.
Na década de 80, o histórico “TV Mulher”, as novelas “Roque Santeiro” e “Vale Tudo”, a inauguração da TV Manchete e do SBT e a consolidação do júri na televisão com Chacrinha nas tardes de Sábado da Globo e Silvio Santos aos domingos no SBT com o “Show de Calouros”.
Também nos anos 80, Hebe Camargo vai para o SBT e Jô Soares estreia o “Jô Soares Onze e Meia”. Na Band, o sucesso do “Clube do Bolinha”. Destaque para “Os Trapalhões”, “A Escolinha do Professor Raimundo”, “Viva a Noite” com Gugu e “Perdidos na Noite” e “Domingão do Faustão”.
Ainda nos anos 80 e início dos anos 90, surge o sucesso dos programas infantis, com o “Clube da Criança” na TV Manchete, “Show Maravilha” e “Bozo” no SBT, “Balão Mágico”, “Castelo Rá-Tim-Bum” e “TV Colosso”. Destaque para as novelas “Tieta” e “O Salvador da Pátria”.
Nos anos 90, surge a MTV Brasil, trazendo programas jovens para a televisão. Xuxa consolida-se com “Xou da Xuxa”. No SBT, destaque para o “Aqui Agora”, “Bom Dia & Cia” com Eliana e “Programa Livre”, com Serginho Groisman, além de Angélica. Na Globo, a “TV Pirata” é sucesso.
Ainda em 90, Raul Gil consolida-se nas tardes de Sábado e Ana Maria Braga ascende como apresentadora, ambos na Record. No SBT, o sucesso do “Passa ou Repassa” e “A Porta da Esperança”. Na Globo, a dramaturgia de “O Rei do Gado”, e na Band, surge Luciano Huck com o “H”.
Os anos 90 ainda protagonizariam a guerra de audiência entre Gugu Liberato, com o “Domingo Legal” no SBT e Faustão com o “Domingão do Faustão” na Globo. Ainda nos anos 90, estreia o “Ratinho Livre”, na Record, líder isolado de audiência e o “Fantasia” agita as tardes.
Sucessos dos anos 90, as novelas “Pantanal” da já extinta TV Manchete e “Chiquititas”, versão brasileira produzida pelo SBT conquistam elevados índices de audiência. Na Globo, o dinamismo do “Você Decide” conquista o público. O "Vídeo Show" é sucesso nas tardes da Globo.
No início dos anos 2000, uma onda de contratações pela Globo. Em menos de dois anos contrata Ana Maria Braga, Jô Soares, Serginho Groisman e Luciano Huck. Destaque para a estreia dos reality shows “A Casa dos Artistas” e “Big Brother Brasil” e do programa "Show do Milhão".
Na primeira década do novo século, a consolidação da MTV Brasil, marcando uma geração. As novelas “Mulheres Apaixonadas”, “Laços de Família”, “Chocolate com Pimenta” e “América” se destacam. O “Linha Direta” é sucesso nas noites de quinta-feira na Globo.
Nos anos 2000, os programas humorísticos voltam com força total, em especial com “Sai de Baixo”, nas noites de domingo, “A Grande Família” e “Os Normais”. O reality show “No Limite” na Globo, se destaca. Na RedeTV! surge o “Pânico na TV”, sucesso entre os jovens.
No final dos anos 10 e início dos anos 20, o sucesso do “CQC” nas noites de segunda-feira da Band. Estreia “A Fazenda” na Record. Gugu Liberato deixa o SBT depois de 35 anos e assina com a Record. Pouco tempo depois, Hebe Camargo também deixa a emissora e assina com a RedeTV!.
No jornalismo, Fátima Bernardes deixa a bancada do Jornal Nacional depois de 14 anos para lançar um projeto próprio. Também na Globo, a novela “Avenida Brasil” entra para a história como uma das maiores produção de dramaturgia, com recordes de audiência. Xuxa assina com a Record.
Nos últimos anos, a interatividade entre TV e internet cresce e a participação do público torna-se cada vez mais importante. A aposta em seriados vem se tornando cada vez mais presente, mediante serviços de streaming.
Com uma história tão rica, a TV aparece hoje consolidada. Um meio de massa tão importante, e que leva o poder da comunicação ao Brasil. Mesmo com a pandemia, reinventa-se todos os dias, esperando, claro, dias melhores. Viva a TV do Brasil!
A política do Brasil passou pela TV. Na redemocratização, a cobertura da morte de Tancredo Neves, das Diretas Já! e das primeiras eleições diretas entraram para a história. Na mesma época, surge o "Roda Viva", maior programa de entrevistas da TV brasileira.
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