Em 1984, a má administração dos EUA sob uma fábrica de pesticidas em Bhopal, na Índia, causou a morte de 20 mil indianos e afetou a saúde de outro meio milhão.
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Por engenheiros e ambientalistas, o acidente de gás tóxico de Bhopal foi considerado mais grave que o Chernobyl, principalmente por ainda fazer possíveis vítimas em 2020.
Até hoje, nenhuma zona de contenção foi criada na antiga fábrica, ainda repleta de produtos químicos nocivos a vida humana e ao meio ambiente.
Na época, o acontecimento foi abafado na mídia europeia e americana, principalmente devido ao envolvimento direto Estados Unidos durante a Guerra Fria
O acidente com gás letal ocorreu pois a empresa Union Carbide não conseguiu vender seus estoques de pesticida, levando a um crescente prejuízo e sucateamento de seus protocolos de segurança.
Após anos de adiamento de manutenção das máquinas, em 1984 um vazamento de gás tóxico atingiu diversos bairros de Bhopal, contaminando os lençóis freáticos e a produção agrícola de toda cidade, assim como de cidades vizinhas.
Nenhum funcionário americano de alto escalão foi demitido ou penalizado.
Um pacote de meio bilhão de dólares foi disponibilizado pelo governo americano na época para as vítimas, contudo até hoje alguns indianos desenvolveram danos permanentes à saúde e a necessidade do uso de medicação constante.
Após a ajuda financeira, todos que ainda queriam buscar recompensações por causa da tragédia deveriam dirigir-se aos tribunais indianos, não americanos.
De 2000-2010, mais de 1 milhão de casos judiciais ligados ao acidente 1984 foram decididos em tribunais indianos e ainda mais de meio milhão estão sendo decididos hoje em dia.
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