Cesaréia foi uma das maiores cidades do Oriente Médio durante a Antiguidade.
A metrópole era conhecida por suas grandes avenidas, templos, palácios, casas de banho e edifícios públicos em estilo helênico-romano.
Suas construções mais características eram seu hipódromo e seu teatro com vista para o Mar Mediterrâneo.
A cada 5 anos, as estruturas recebiam eventos esportivos como lutas de gladiadores, corridas à cavalo e produções teatrais.
Comerciantes que vinham do Império Romano surpreendiam-se com a infraestrutura da cidade, comparando-a Atenas na Grécia ou a Alexandria do Egito.
A cidade também possuía uma grande biblioteca com mais de 30 mil manuscritos, comportando uma escola teológica e uma população acadêmica.
Sua construção mais única era seu porto artificial, o Porto de Sebastos, com uma área de 100 mil m² feito de concreto, cal e argamassa.
As principais estruturas foram construídas durante o reinado de Herodes, de 22 - 9 aC.
Para alimentar seus 125 mil habitantes que moravam em uma área urbana de 3.7 km², Herodes investiu em um grande aqueduto de 16 km de extensão, que traziam águas dos rios à nordeste.
Em torno do século 1 aC, os romanos começaram a ocupar a cidade e sucessivamente todo o atual Israel, até oficializar seu domínio, esabelecendo a província da Judéia em 6 aC, sendo Cesaréia sua capital.
Contudo, a infraestrutura da cidade não resistiria por muito tempo. O concreto e o cal utilizado na construção do porto e de seus aterros eram mais fracos que os portos romanos.
Contudo, a infraestrutura da cidade não resistiria por muito tempo. O concreto e o cal utilizado na construção do porto e de seus aterros eram mais fracos que os portos romanos.
Somado a isso, a região fica em cima de uma falha geológica.
Com a ação sísmica ao longo dos séculos a área foi desnivelada, levando a degradação de suas estruturas.
Em torno do século 6, o porto já estava inutilizável e boa parte das residências da Antiguidade foram substituídas por construções do Império Bizantino.
Apenas em 1950, expedições arqueológicas encontraram ruínas de diferentes períodos de Césaria, desde a Antiguidade até a época medieval, tornando-a um patrimônio da Unesco.
Hoje, suas construções mais conservadas é o primeiro andar de teatro, seu hipódromo e os restos de seus palácios e templos.
Ilustração da 1º foto da thread de Balage Balogh
Fontes: bit.ly/3kLzLuS, bit.ly/2G05BVY
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