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História através de threads e podcast 🎙️ Por @zottiss

Apr 26, 2021, 12 tweets

Essas são casas subterrânea dos nativos Proto-Jê

Eram construídas em terrenos íngremes, para se proteger da inundação das chuvas e dos ventos.

Isso também as garantia aquecimento, ventilação e iluminação.

Em alguns locais do planalto do RS e SC, há sítios arqueológicos com mais de 100 casas subterrâneas.

Nessa região em São José do Cerrito, há 50 casas de 2,5m - 7m de profundidade.

Algumas residências vão de 20 - 30m de diâmetro.

O proto-jê é um grupo linguístico que abriga diversos povos, unidos por uma tradição cerâmica semelhante, a Itararé-Taquara.

Foram os ancestrais dos povos Kaingang e Xokleng.

Desde 2000 aC há registros do seu povoamento no sul do Brasil, com as primeiras casas subterrâneas possivelmente construídas em 300 aC.

Em suas comunidades, havia espaços de convivência subterrâneos e tumbas cerimoniais, feitos de basalto e argila.

Foram responsáveis por domesticar vários alimentos como o pinhão, mandioca, amendoim, feijão e milho.

Nessas épocas quentes, dedicavam-se a caça e a pesca.

A partir de outono, na época da colheita de alimentos como o pinhão das araucárias, erguiam suas comunidades.

Da mesma forma que povos da Amazônia foram responsáveis pela maior difusão das castanheiras, acredita-se que os proto-jê fizeram o mesmo com as araucárias, planta característica do sul brasileiro.

Até o meio do século 19, casas subterrâneas foram registradas no sul do Brasil, feitas principalmente pelo povo Kaigang.

Com a maior habitação do país por imigrantes europeus, muitas das residências foram abandonadas por conflitos de terras.

Fontes: bit.ly/3eB77vd, bit.ly/2R2dijz, bit.ly/3xp8HZI e bit.ly/2R2dijz

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