Os sobrenomes mais comuns da Am. Latina 🌎
O sobrenome mais comum do Brasil é "Silva", com ou sem "da".
Hoje, há mais de 20 milhões de Silvas no Brasil 🤯
Originalmente, o sobrenome teria surgido no Império Romano, para referir-se aos lenhadores.
No entanto, o sobrenome desapareceu após a queda do Império, ressurgindo na Península Ibérica dos séculos 11 e 12, entre os reis de Leão.
O 1º Silva a morar no Brasil foi o governador geral Pedro de Silva, em 1635
Porém, nem todos os Silvas do Brasil possuem descendência nobre portuguesa.
Africanos e indígenas escravizados muitas vezes recebiam o sobrenome de seus senhores, com nenhum parentesco.
Outros europeus que fugiam para o Brasil também modificavam seus sobrenomes para evitar perseguição da Inquisição.
Desses sobrenomes adotados, um dos mais comuns era o Silva.
Esse foi o caso de judeus convertidos (os chamados “cristãos-novos”) ou para cumprir alguma pena imposta pelo rei.
Na América Espanhola, os sobrenomes mais difundidos também são bastante comuns na Espanha.
Na Espanha, cerca de 5% dos habitantes possuem o sobrenome Garcia 🇪🇸
Já na Bolívia, o sobrenome mais comum vem da língua Aimará, uma das línguas oficiais do país, com 2 milhões de falantes na América.
O sobrenome "Mamani", significa "falcão".
No Peru, "Quispe" significa "livre" na língua indígena quechua.
Em certos contextos, pode ser interpretada como "brilhante" ou "cristal".
Na Guiana, Persaud é um sobrenome hindu, encontrado no sudeste asiático e em vários países do Caribe.
Significa "gracioso" derivado do hindi, "Prasad".
No Suriname, Lin vem do chinês que significa "floresta" ou "costureiro" referindo-se aos trabalhadores rurais da China.
Na Guiana Francesa, "Ho" é um dos sobrenomes mais comuns da Ásia.
É dito que a princesa indiana Ho teria visitado a Coréia no ano 18, apelidando seus descendentes.
Na China foi adaptado para "He", o 16º sobrenome mais comum no país.
Após a abolição da escravatura no Caribe na primeira metade do século 19, a mão de obra asiática era a mais barata, levando a ondas de imigrações asiáticas patrocinadas por europeus donos de plantações.
Hoje, as Guianas e o Suriname concentram a maior quantidade de descendentes de indianos fora da Índia e chineses fora da Ásia.
Fontes: bit.ly/2OOzwl6, bit.ly/3jv2STx, bit.ly/3wkc6aD, bit.ly/3hqYy5P, bit.ly/2WPPnnQ e https://t.co/rk7SZD0rcB
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