➡️ ESCÂNDALOS DO PT 0️⃣9️⃣
✔️ VALERIODURO (PARTE 1️⃣)
Esquema envolvendo as contas bancárias pertencentes ao empresário Marcos Valério, para as quais se desviava dinheiro público, depois usado para pagar parlamentares em troca de apoio político ao governo ⬇️
Um contrato de R$ 10,7 mi, firmado com a Câmara dos Deputados e as empresas de Marcos Valério (2003), foi o pontapé de todo o esquema de corrupção, o contrato foi homologado após a promoção da campanha de João Paulo Cunha à presidência da casa ⬇️
O relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão revela que o dinheiro usado por Marcos Valério veio dos cofres públicos e trouxe provas e acusações contra dezenas de políticos ⬇️
revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/…
O esquema basicamente era o seguinte
Um lobista (Valério) muito especial, detinha os contatos, os meios e o capital inicial para fazer o serviço
Em contrapartida, Valério ganharia contratos nesse mesmo governo, de modo a cobrir as despesas necessárias à compra ⬇️
Ele passou a ter acesso irrestrito aos poderosos gabinetes de seu cliente, de maneira a abrir novas perspectivas de negócios
Fechou-se o acordo, e Valério distribuiu ao menos R$ 55 mi a dezenas de parlamentares da base do governo (por 2 anos) ⬇️
Mas Roberto Jefferson, ao se sentir excluído, colocou a boca no mundo
Veio a tona o maior escândalo de corrupção já descoberto no país, conhecido como mensalão
O governo quase ruiu
Seu líder 🦑 (sempre ele), disse que “devia desculpas” ao país (assumindo a culpa) ⬇️
Os dirigentes do PT, o partido responsável pelo negócio com Valério, caíram um após o outro, abalroados pelas evidências de que aquela não era uma história de ficção, era tudo verdade ⬇️
O caso qualificou o grupo como uma “organização criminosa”, liderada pelo primeiro-ministro informal desse governo, o petista José Dirceu
A realidade dos fatos abateu-se sobre as lideranças do partido
Tarso Genro, um deles, falou em refundar o partido ⬇️
O elo mais grave do esquema do valerioduto foi a conexão com 🦑
O segurança Freud Godoy, que trabalhou com o petista desde a campanha de 1989 e desfrutava a intimidade da família de 🦑, e confessou à PF que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério ⬇️
Direta ou indiretamente, seja por meio de assessores ou de familiares, em campanhas políticas ou no exercício do mandato, receberam dinheiro do valerioduto políticos poderosos, como Fernando Pimentel do PT, e o eterno líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, do PMDB ⬇️
Descobriu-se também a participação de mais sete deputados federais, dois ex-senadores e um ex-ministro ⬇️
O banqueiro Daniel Dantas (outro personagem), que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto ⬇️
Garantio o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério
Depois de se reunir com Dirceu, Dantas recebeu de Delúbio um pedido especial de ajuda financeira: US$ 50 milhões
Segundo a PF, a propina foi aceita ⬇️
Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro
Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 mi fossem repassados ao publicitário ⬇️
Os empréstimos de Valério, serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro
Apurou-se que houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério ⬇️
A “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos com ministérios e estatais
A “secundária”, estipulava que Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar de 🦑⬇️
O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão Visa
As agências de Valério produziam algumas ações publicitárias, mas os valores repassados pelo governo para abastecer o mensalão ⬇️
Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que o assessor de Pimentel recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural ⬇️
Dinheiro para pagar campanha era artigo abundante no valerioduto. Nas eleições de 2004, além de Pimentel, Marcos Valério, naturalmente por ordens do comando do PT, repassou recursos a duas outras candidaturas do partido em São Paulo ⬇️
A de Emídio de Souza à prefeitura de Osasco (R$ 189 mil) e a do hoje deputado Vicentinho, à prefeitura de São Bernardo do Campo (R$ 17 mil)
Entre os novos beneficiários do PT, a PF descobriu uma militante que trabalhou para Ivan Guimarães, então presidente do Banco Popular ⬇️
A funcionária, Renata Maciel, sacou R$ 150 mil na agência do Rural, em plena Avenida Paulista
A operação aconteceu em novembro de 2004, logo após o período eleitoral ⬇️
Somente o fundo Visanet (no governo 🦑), repassou R$ 68 mi às agências de Marcos Valério
Ao analisar os milhares de transações bancárias do esquema, e se percebeu que a saída de dinheiro para os políticos coincidia com a entrada de recursos desse fundo, liberados pelo BB ⬇️
🎯
A partir dessa descoberta, foi possível rastrear o caminho do dinheiro
➡️ Saía de 2 contas de Valério no BB, ia pelo Banco Rural e era repassado aos beneficiários
Essa mesma linha de investigação possibilitou a descoberta de recursos desviados a parentes de políticos ⬇️
O relatório da PF demonstrou que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos pelas empresas de Valério do governo 🦑, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos vinham pela falta de controles internos no banco, ou seja, permitia desvios com mais facilidade ⬇️
A PF desvendou um dos mistérios mais estranhos do governo 🦑, a relação do banqueiro Daniel Dantas com o PT
Antes de chegar ao poder os líderes do PT sempre combateram a gestão de Dantas à frente do grupo que coordenava os investimentos dos principais fundos de pensão do país⬇️
Continuando ⬇️
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