Nom cabe muita dúvida de que o reconhecimento das repúblicas do #Donbass era a única saída que cabia a umha #Rússia embarcada numha guerra fake 🇺🇦🇷🇺 que até Zelenskyy criticou. Mas também era a única saída para esses territórios em rebeldia contra o golpismo de Kiev. Por que? ➡️
Mortos Minsk I, a via Steinmeier e Minsk II, o único que havia no horizonte era #Kiev e #Donetsk - #Lugansk a trocarem artilharia durante meses, sem nada de real a mudar. O reconhecimento fecha esse cenário. Abre outros, mas a guerra (a de verdade, que dura 8 anos) finaliza.
É claro que o bloco 🇪🇺🇺🇸 vai jogar a acusar Moscova de romper esses acordos, porque na guerra nom declarada que se solapa à real (a que enfrenta o imperialismo e a Rússia e na que Ucránia é só paisagem), o relato tem umha importáncia capital. Mas isso já sabemos.
Falta por saber, porém, até onde (territorialmente) é que vai chegar o reconhecimento, porque as novas repúblicas nom controlam de facto a totalidade dos seus respetivos oblasti, mas Kiev tampouco. Polo momento, todo parece circunscrever-se à linha de fronte, mas pode mudar.
E também falta por saber qual vai ser a resposta da NATO. A França já pediu reuniom urgente do CSNU, onde haverá veto russo e chinês a qualquer sançom ou empreitada militar. O problema é que já sabemos que a NATO tende a nom respeitar os ditames do CSNU
Portanto, o reconhecimento desativa a guerra real dos últimos 8 anos, mas nom a possibilidade de a guerra de fundo se radicalizar. Se acontecer (inclusive sem combates), quem tem mais a perder som os povos europeus. E quem mais ganha som os Estados Unidos.
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