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Mar 2, 2022, 12 tweets

#Rússia x #Ucrânia: podemos parar uma bomba nuclear em pleno voo? 🤔

Há muitas questões a serem analisadas nesta problemática. Mas vamos entender melhor como funcionaria uma defesa desse nível?

Segue o 🧶⬇

Com as tensões crescentes na #Ucrânia após a invasão da #Rússia e as sanções executadas pela União Europeia e outros países da aliança ocidental, a possibilidade de uma guerra nuclear surge não apenas nas conversas de especialistas, mas entre pessoas comuns

Segundo a Federação de Cientistas Americanos, a Rússia possui 5.977 ogivas nucleares em seu inventário — o maior em todo o mundo. No domingo, Vladimir Putin colocou suas forças nucleares em “prontidão de combate especial”

Mas e aí? Será que é possível parar uma bomba nuclear? 🧐 Pois bem... Ao longo dos anos, uma das opções sugeridas para a defesa contra uma bomba nuclear foi a criação de um escudo ou sistema de defesa que pudesse proteger as pessoas

Tentativas diversas foram feitas desde os anos 1950 nos EUA, mas, até então, o país possui apenas um sistema falho que a maioria dos especialistas acredita não ser capaz de proteger de fato os americanos contra uma bomba nuclear

Existem diversos desafios na construção de uma defesa. Segundo Laura Grego, astrofísica e especialista em defesa contra mísseis e segurança espacial na Union of Concerned Scientists, interceptar um míssil balístico intercontinental (ICBM) é muito difícil

Após o lançamento, o ICBM passa 15 minutos viajando pelo vácuo espacial antes de reentrar na atmosfera e atingir seu alvo. Isso permite 3 pontos de intercepção em sua jornada: no lançamento, quando ele está no espaço e depois que retorna para a atmosfera 😥

Grego conta que “a fase de lançamento leva de um a alguns minutos de duração”, o que deixa pouco tempo para um foguete interceptar e “matar” o míssil

Além disso, considerando-se que países rivais, como Rússia e Estados Unidos, possuem grandes territórios, seus mísseis provavelmente seriam colocados bem no interior do país. Isso significa que interceptores baseados no oceano não alcançariam o míssil em sua fase de lançamento

Outro problema é que o plano deve ser preciso, acertando um ponto exato do míssil 🤏. Se isso não for feito, o míssil “pode não alcançar exatamente o alvo intencionado. Ele irá cair em outro ponto”, acrescenta Grego

Veículos aéreos não tripulados já foram uma opção, mas eles não possuem o poder bélico para destruir um míssil. A opção mais viável é interceptar o míssil durante a fase mais longa, no espaço. Mas essa alternativa também têm seus problemas ⬇

O míssil voa de 24 mil a 27 mil km/h. Nessa alta velocidade, se você erra por uma polegada, você acaba errando por uma milha. Diversos testes foram conduzidos por cientistas e militares, mas ainda não há um projeto de defesa precisa contra uma bomba nuclear. (Via: @socientifica)

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