#Dia9 - 21 jun - os protestos em Quito se intensificam e surgem as primeiras vítimas. Guido Guatatoca, da comunidade de Kichwa de Puyo, é assassinado com disparos a queima roupa.
A esta altura dos protestos, segue a ocupação policial na Casa das Culturas e as ruas ocupadas.
#Dia10 - 22 jun - dez dias após o início dos protestos, enquanto a oposição a Lasso no parlamento tenta derrubar o decreto 455 que impôs estado de exceção a 3 regiões, o governo publica o decreto 459 incluindo mais três: Chimborazo, Tugurahua e Pastaza +
Neste momento, no 10o dia dos protestos, a CONAIE coloca como demanda principal o congelamento e a diminuição dos preços dos combustíveis. Em Quito seguem os protestos.
#Dia11 - 23 jun - uma enorme marcha de mulheres indígenas chega pacificamente nas proximidades da Assembleia Nacional. A intenção era conversar com Virgilio Saquicela, pres. da Ass. para aplicar o item 2 do art. 130 da Const. para a abertura do juízo político de Lasso. Foto: AFP
Ainda no dia 11o dia de protestos, o governo Lasso enganou as manifestantes quando o general Freddy Sarzosa se dirige à marcha em um megafone e disse que não haveria uso da força para dispersão. Logo em seguida, começou o massacre.
#Dia12 - 24 jun - uma grande Assembleia Nacional convocada por várias organizações indígenas e populares acontece em Quito. Começam os debates para instalação do juízo de Lasso no parlamento.
Ainda na sexta 24 de junho, com 47 assinaturas, é formalizado o pedido de impeachment de Lasso.
#Dia13 - 25 de junho - segue a grande assembleia popular ampliada na CCE (Casa de Cultura Equatoriana) e um triste balanço de mortos, feridos e desaparecidos começa a ser feito. No parlamento o futuro de Lasso é debatido pelos congressistas.
#Dia14 - 26 de junho - prestes a chegar a meio mês de protestos, os organizadores publicam os primeiros balanços da repressão à massiva insurgência.
Os relatores especiais de direitos humanos dos povos indígenas e dos direitos à liberdade de reunião e associação da ONU fazem um comunicado direto do Equador sobre a repressão, prisões arbitrárias e atos de violência usados contra as manifestações.
Como uma primeira vitória do movimento e sinal de fragilidade do governo Lasso, é levantado o estado de exceção estabelecido para 6 províncias pelo presidente que agora está sob juízo do parlamento.
#Dia15 - 27 jun - em decisão coletiva, CONAIE, FEINE e FENOCIN aceitam uma proposta de encontro com os 5 poderes constituídos do Estado equatoriano na Basílica do Voto Nacional para a tratar dos 10 pontos. Uma multidão se concentra nos arredores da igreja enquanto se dá o diálogo
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