Thread by @Ladyfae__

Entendendo a mente de um School Shooter.

Quais são os padrões psicológicos e potenciais motivações. 🧵

No dia 22 de abril o jornalista David Ágape publicou uma entrevista com um menino identificado como Jorge.
Jorge diz ser membro de uma rede de hackers que coopta, treina e coage jovens a promoverem ataques nas escolas.

ainvestigacao.com/noticias/inves…

Por serem hackers os admins da comunidade sabem os pormenores da vidas desses jovens, caso esses garotos se recusem a prosseguir com o plano os seus "líderes" os ameaçam de morte.
Há várias instâncias de jovens, ao redor do brasil, alegando coerção para realização dos crimes.

Há uma certa competição no grupo p/ ver quem consegue mais "kills", os membros aparentam tratar o crime hediondo como uma espécie de CoD.
E assim como o CoD, armas como fuzis são providas por esta rede de hackers. Os jovens ainda são levados p/ fazendas abandonadas p/ treinarem.

Os atentados que supostamente estariam conectados a essa rede acontecem de modo espalhado pelo país.
Em apenas 1 ano vemos casos assim em Goiás, Blumenau, SP, Salvador... Seriam esses crimes coordenados? Qual seria a motivação? Haveria algum grupo internacional por trás?

Em uma parte da entrevista Jorge diz ter passado por um programa de "desensibilização" ao ver vídeos de soldados mortos. Esse tipo de técnica não é nova, Latif Yahia, ex body double do filho de Saddam Husseim alega ter sido sequestrado e ter passado dias sendo "desensibilizado".

Yahia passava semanas vendo vídeos de pessoas sendo mortas e torturadas. Essa série de estímulos visuais violentos fazem parte de um programa de desensibilização.

verywellmind.com/can-you-become…

O fácil acesso à armas, conhecimento em programas de "desensibilização", acesso à áreas remotas para treino, e crimes alegadamente bem distribuídos pelo país levam a crer que o grupo em questão não é amador.

No dia 1 de setembro de 2004 o maior atentado escolar ocorreu em Belsan, Rússia por um grupo de chechenos extremistas. Por motivos geográficos a região da Chechênia é de suma importância para Rússia. E os EUA bem como a UE sabem disso.

Putin até os dias de hoje defende a tese de que o atentado escolar que deixou -376- mortos foi arquitetado por agentes internacionais.
O verdadeiro intuito ao que parece era enfraquecer o governo de Putin ao alimentar a polarização entre Russos e Chechenos.

Se na Rússia a polarização foi de cunho étnico, aqui a polarização causada por esses atentados é de cunho político.

O time de Lula notoriamente atribui esses crimes ao "gabinete do ódio" e ao Bolsonarismo. Tal afirmação além de inverídica é perigosa.

Analisei o perfil de centenas desses membros. A grande maioria atende pelo nome "deeployz" - antigo apelido de Guilherme Taucci.

O grupo é politicamente diverso, contendo desde transsexuais à nazistas. Atribuir motivação política de esquerda/direita aqui é absurdamente leviano.

Em minha análise, não revelarei o perfil de nenhum dos membros, pois a idealização de fama por parte desses integrantes é alta. Mostrarei aqui seus pontos em comum sem revelar identidade alguma.

Os membros desse grupo tendem a ser altamente visuais, são bastante ativos em redes sociais de imagens como Pinterest e TikTok.

Se pesquisarmos por "deeployz' ou "d33ployz" nessas redes, acharemos diversas pastas com centenas de imagens pertubadoras.

Quase todo school shooter tende a ter "artes" ou pastas de outros shooters em seu computador. Essa idealização dos agressores escolares gera uma forma de contágio social. As pastas de nome "deeploys" seguem esse padrão.

O nível de idolatria desse grupo p/ com Guilherme é alta.

Outros ídolos deste grupo são os autores do Massacre em Columbine nos EUA. Dylan Harris e Eric Klebold são também bastante venerados pelos supostos membros dessa rede.

Se formos para o twitter e olharnos para os perfis desses membros, quase todas suas capas possuem esse tipo de imagem:

Todos os perfis possuem mensagens de idealização de suicídio, instabilidade familiar, ódio generalizado à humanidade e alguma afinidade a simbologia satânica.

No dia 9 de abril a PF derrubou 430 perfis de membros ligados a esse grupo, contudo até os dias de hoje conseguimos achar seus membros ativamente planejando o próximo ataque.

O grupo é absurdamente homogêneo em seus gostos e frustrações.
Todos usam imgs preto e branco, são atraídos por cultura e por mulheres góticas, usam de simbologia satanista, detestam religião, são indiferentes/detestam a família. Se automutilam. Veneram armas e school shooters.

Apesar da homogeneidade de gostos e de comportamento, o grupo consegue ser politicamente diverso.
São inúmeras as células anarquistas dentro do grupo, geralmente acompanhada da hashtag #fuckthegovernment. Há também aqueles que colocam pronomes na bio, bem como nazistas.

Há uma comunidade ainda maior chamada #tcc ou #tcctwt - true crime community e true crime commuity twitter.
Nessas hashtags você consegue interagir c/ membros estrangeiros. Infelizmente, Brasileiros c/ seu codinome "deeployz" são membros ativos e de grande peso dessa comunidade.

Houve sério contagio social de uma prática comum americana no Brasil.
Até hoje admiradores do massacre em Suzano visitam a escola e tiram fotos na frente de seu portão. Vejam o nome assinado no bilhete- Klebold.

Klebold é o sobrenome de um dos shooters de Columbine, EUA.

Seria esse contágio social premeditado por organizações internacionais como foi o caso do ataque de Belsan na Rússia? Ou seria apenas um grupo coordenado de jovens adultos desesperados?

A maioria desses perfis foram criados durante a pandemia. Época essa em que esses jovens ficaram terminalmente online.

Por que ninguém fala sobre o perigo de organizações internacionais, das redes sociais, da instabilidade familiar? Polarização é a última coisa que precisamos.

Esse perfil que foi recentemnete derrubado pela PF, alega ter sido o MENTOR do autor que cometeu o atentado em SP, que deixou uma professora idosa morta.

Apesar de ter sido derrubado no twitter, o "mentor" é ativo no pinterest.
O garoto em questão é gênero neutro e "comunista"

Honestamente não sei se a Abin não está passando o perfil desses jovens ao governo Lula, ou se o governo Lula bem como o STF estão maliciosamente usando desses atentados p/ fomentar uma já tensa polarização política.

Quem ganha com isso ao meu ver são os que financiam o grupo.