Fake news? 🤔Só que não...
🌾Como o MST (@MST_Oficial) se tornou o maior produtor de arroz orgânico da América Latina?
Não só isso: o movimento mantém essa posição há 10 anos. Siga o fio do #BrasildeFato para entender. ⤵
📷 Alexandre Garcia
Instalada semana passada, a CPI que investigará o @MST_Oficial inicou os trabalhos nesta terça (23).
A oposição, que parece ter abandonado o interesse na CPMI do 8 de janeiro, dá sinais de que concentrará forças contra o movimento.
bdf.sh/t/vpz1b
E o que isso tem a ver com a maior produção de arroz orgânico da América Latina?
É que a deputada Caroline de Toni (PL-SC) acusou a conquista do movimento sem terra ser uma fake news.
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O compromisso de um arroz orgânico e sem veneno é assumido pelo @MST_Oficial há 20 anos, em contraposição à lógica de exploração e destruição do agronegócio. ⤵
📷 @stropasolas para o #BrasildeFato
Não é fácil, principalmente porque o agronegócio e o desmonte de políticas públicas impuseram diversas dificuldades a essa produção.
Mesmo assim, a produção sem veneno continua a crescer.
São toneladas de arroz produzidas por 352 famílias em 22 assentamentos. No ano passado, eram 296 famílias em 14 assentamentos.
Quer dizer, é um trabalho coletivo e que gera renda para as famílias.
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É um modelo oposto ao do agronegócio.
Enquanto a produção do MST se expande, no Brasil tem cada vez menos espaço destinado à produção de alimentos, embora o agronegócio siga desmatando e expandindo suas fronteiras de produção.
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bdf.sh/t/sjdy6
Repara como a área colhida de arroz no Brasil diminuiu com o passar do tempo.
E não só dele. O principal acompanhante do arroz no prato dos brasileiros, o feijão, também tem cada vez menos espaço.
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Enquanto isso, quem cresce é a soja, commodity produzida para exportação.
A soja transgênica é geneticamente modificada para suportar agrotóxicos, como o glifosato, comprovadamente prejudicial à saúde, e com forte relação ao desenvolvimento do câncer.
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O agronegócio, apoiado pelo governo Bolsonaro no governo anterior, se mostrou estar atrapalhando crescimento do país, além de pagar baixos salários.⬇️
bdf.sh/t/up6vd
O @MST_Oficial enfrenta essa lógica do agro não só pelo não uso de veneno, mas pela formação de um ciclo produtivo próprio.
Isso significa o uso de maquinário para preparo da terra, plantio e colheita, gestão das águas e agroindústrias que preparam o arroz para a comercialização.
Foto: Pedro Stropasolas/Brasil de Fato
Essa é justamente a diferença entre a forma de produção do @MST_Oficial e a do agronegócio, entre a produção de alimentos e a de commodities, que tornou o movimento o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. ✊🏽🌾
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