Já em 2011, Felipe Martins referiu-se a Olavo de Carvalho como seu grande amigo e mentor para mim, fora da sala de aula. Em 2012, sua chapa venceu o CA e passou a se chamar "Meira Penna" com ele na presidência. Criaram um jornal, "O Eremita", cujo objetivo era o de analisar 1/6
de forma "neutra e imparcial" as RIs, em um claro contraponto ao entendimento que tinham sobre o ensino do curso. Lembro de A. Dugin ser citado por ele em uma aula ainda 2012. Em 2013, Olavo de Carvalho descobriu minha existência e fui seu alvo (dois artigos e uma aula vídeo 2/6
criminosa). Na minha percepção, a perseguição ideológica no curso só começou a distender após 2015, dois anos após ser transferido para a UnB com sua namorada, a blogueira do à época popular "Garotas Direitas". No meu caso, a caça às bruxas estava nas avaliações discentes, em 3/6
Minhas expectativas foram frustradas com o documentário "O mês que não terminou". Na minha leitura, o único ponto positivo logo de início é o reconhecimento TAMBÉM do efeito não democrático de Junho de 2013, algo há muito pouco tempo abertamente falado no espaço acadêmico. 👇
Isso porque até o golpe do impeachment de 2016, Junho de 2013 era visto apenas a partir de sua "potência" e de suas "virtudes democráticas". Desde lá, ficou difícil não associar Junho de 2013 com um processo mais amplo de "desdemocratização" no qual o país mergulhou. 👇
Ressenti-me do documentário chamar mais economistas, filósofos e psicanalistas do que sociólogos, antropólogos e cientistas políticos. Da mesma forma, o privilégio da narrativa "sudestocêntrica" já muito bem criticada pelo colega @Trotskista 👇
Historicamente, o fascismo como "movimento de massa" teve apoiadores, adeptos e apoiadores. Como movimento da sociedade (e não movimento social) admite graus de militância, engajamento e ativismo em um sentido antidemocrático. 👇🏼
Como podemos conceituar estas pessoas hoje, no contexto de um regime híbrido no país? Esta é uma ótima discussão, semelhante àquela sobre a pertinência de chamarmos de "movimentos sociais" aqueles que atuam pela diminuição de direitos e da democracia (os contramovimentos).👇🏼
Acho que muitas vezes o conceito de sociedade civil é mais largo para tratar dessas situações. Tendo a manter operacionalmente os movimentos sociais no horizonte da democracia, contestação pública, desobediência civil e alargamento de direitos. 👇🏼
1) O isolamento social radical é a medida mais eficaz no controle da pandemia neste momento. Quem defende isso abertamente é a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo.
2) O Covid-19 é um mistério para a ciência: impressionam a rapidez de sua disseminação e o tipo de morte que provoca, com sintomas desconhecidos e estranhos. O vírus se diferencia muito das gripes conhecidas.
Por isso, o aspecto qualitativo é absolutamente importante de ser considerado quando falamos das pessoas. Isso inclui a própria forma de morrer, velar e enterrar os acometidos pela doença - uma produção de sofrimento individual e familiar assustadora.
Pessoal da Ciência Política: estou elaborando um levantamento das pessoas que tiveram seus trabalhos aprovados na IPSA e que são filiadas à @abcp. Enquanto Associação, vamos tentar. Peço que ajudem a divulgar a informação e enviem para meu email (luballestra@gmail.com) 👇
os dados abaixo, até no máximo terça-feira. Quanto maior for esta lista, melhor!
Nome completo
Ocupação e Filiação Institucional
Participação no congresso (tipo de participação, sessão, título do paper e/ou painel, mesa, etc.)