Uma parte da reportagem👇
O pacote, enviado pelo correio, tem como remetente uma pessoa identificada como Nicolás Martins Koc Pinto.
Ela vem endereçada da Rambla Gandhi 221, em Assunção – um endereço que não existe na capital paraguaia, +
Mais uma parte da reportagem 👇
Giordano disse que não se recorda da carta enviada por Koc ao endereço onde funciona seu escritório, na zona norte de São Paulo, e voltou a negar qualquer relação da sua ida ao Paraguai com o retirada da cláusula do acordo bilateral. +
Ele é dono de empresas de mineração, terraplenagem e instalação de materiais metálicos usados em torres de energia e se diz fornecedor da Léros, +
Nas mensagens trocadas entre o presidente da Ande e o assessor jurídico, González volta a apresentar Giordano, como um “representante da família do “alto governo do Brasil”. +
De acordo com o canal de TV paraguaio NPY, no começo de maio, González abordou Ferreira usando o nome do vice-presidente Hugo Velásquez e da família +
Em 17 de maio, uma semana antes da assinatura da ata sobre Itaipu, González revela ao presidente da Ande o interesse da Leros em contratar energia paraguaia. +
González então menciona que, na comitiva brasileira, estaria um representante da família Bolsonaro, em referência a Giordano. +
No momento em que a reunião aconteceu, o novo acordo +
Por isso, segundo o presidente interino da Ande, Fabián Cáceres, estava em estudo um projeto piloto para a venda, +
“Em conversações com o mais alto mando do país vizinho, se concluiu que (o item 6) não era o mais favorável”, diz González.
“Temos que manejar com prudência a informação.” +
Nas mensagens, o ex-diretor da Ande ressalta que não pode haver exclusividade na +
O acordo foi assinado, já sem o item 6, em 24 de maio, como queria González.
Em 12 julho, a carta de intenções à Leros foi enviada.
Duas semana depois, no final de julho, o acordo que provocaria a crise foi divulgado pela imprensa.