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Aug 19, 2019 73 tweets 34 min read Read on X
#60Jogos60Copas: a história de 60 partidas marcantes da Libertadores no ano em que ela chega a 60 edições. Hoje (e amanhã), thread em dose dupla: aquecendo para o novo Grêmio x Palmeiras na Libertadores, é tempo de recordar os épicos de 1995, o 5x0 e o 5x1 nas quartas daquele ano
O #60Jogos60Copas lembra, em threads por aqui e em textos no @punterobr, partidas históricas que não foram finais. No caso do episódio de hoje, é impossível falar de um jogo sem lembrar também do outro. Então vamos com um DUPLEX.

Jogos anteriores aqui:
@punterobr Agradecendo desde já a colaboração de @VanDoHalen
e @IPEonline que enriqueceram este fio durante sua ELABORAÇÃO.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Estamos bem na metade dos anos 90. Grêmio x Palmeiras está a ponto de se tornar um dos grandes clássicos brasileiros da década, cada um representando uma IDEOLOGIA muito distinta: o Palmeiras com um jogo vistoso e goleador, o Grêmio na raça e pragmatismo encarnados por Felipão.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Em 1994, o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo havia conquistado o bicampeonato paulista e o bicampeonato brasileiro consecutivos. Já o Grêmio de Scolari, apenas dois anos após retornar da Série B, dava sua volta por cima erguendo o torneio que conhecia tão bem - a Copa do Brasil.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Os grandes jogos ENTRE eles, porém, ainda não haviam começado a ocorrer em 94.

Viriam todos a partir de 95, quando Grêmio e Palmeiras se enfrentaram SETE VEZES ao longo do ano, e depois seguiriam em 96, com mais decisões agônicas entre eles.

Mas nenhum como os "6x5" de 1995.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Na Libertadores que então só recebia dois times de cada país - e na mesma chave -, Grêmio e Palmeiras compartilharam grupo com os equatorianos Emelec e El Nacional. E foram soberanos, passando nas duas primeiras posições.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline No duelo brasileiro dos grupos, o Palmeiras levou a melhor. Abriu o quadrangular vencendo por 3x2 em casa, com direito a um gol DAQUELES de Roberto Carlos, e empatou em Porto Alegre para assegurar o primeiro lugar da chave.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline A liderança do grupo dava a vantagem de decidir em casa em um possível (e até provável) reencontro nos mata-matas. A Conmebol, na época, não deixava dois times de um mesmo país irem juntos às semifinais. Se sobrevivessem às oitavas, eles jogariam de novo entre si nas quartas.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Enquanto isso, na Copa do Brasil, os dois fizeram o primeiro de seus mata-matas marcantes em 95: em abril, 1x1 no RS e 2x2 em SP (com o Palmeiras buscando um 0x2 e os gaúchos resistindo com 9 em campo) deram a classificação ao Grêmio pelo gol fora.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Esses jogos, tão notáveis naquele momento, serviram como embrião de tudo o que viria depois, mas seriam completamente ofuscados pela Libertadores. Algumas rusgas criadas ali - e pela repetição dos confrontos -, no entanto, ajudaram a criar a tempestade perfeita que se viu na Copa
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline De volta à América, não houve dúvidas do reencontro: nas oitavas, o Palmeiras tirou o Bolívar com um agregado de 3x1 e o Grêmio patrolou o Olimpia com um acumulado de 5x0.

Haveria um novo Grêmio x Palmeiras, é claro que haveria.

O céu estava se armando para a tormenta.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Assim, na noite de 26 de julho de 1995, o Grêmio de Felipão farou com a seguinte escalação para receber o Palmeiras na ida das quartas da Libertadores: Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson, Roger, Dinho, Goiano, Arílson, Carlos Miguel, Paulo Nunes e Jardel.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Uma curiosidade é que esse jogo, já tardio na campanha, marcou a estreia do paraguaio Rivarola naquela Libertadores. No imaginário gremista ele sempre foi o titular ao lado de Adílson, mas, até as oitavas, a dupla era com Luciano.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline O Palmeiras, com o timaço dos tempos da Parmalat, começou o jogo do Olímpico com Sérgio, Cafu, Antônio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, Amaral, Mancuso, Flávio Conceição, Válber, Müller e Rivaldo.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline O Porco era treinado por Carlos Alberto Silva. Aí está outra armadilha da memória: Luxemburgo marcou época e firmou um estilo lembrado como antagônico ao de Scolari. Empilhou títulos em 93 e 94 e voltou para erguer mais um paulista em 96, mas, em 1995, não era ele quem estava lá.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Ainda hoje, aliás, há quem culpe diretamente Carlos Alberto Silva por uma substituição fracassada que ajudou a construir o 5x0 - quis ir para cima com um a menos e complicou ainda mais um jogo que já perdia.

Aquele, afinal, foi um jogo tão marcado pelos gols quanto por expulsões
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Há várias entradas COMPLICADAS desde o início do jogo, dos dois lados, que vocês poderão conferir no vídeo do jogo completo que será linkado a seguir. Mas, para não nos estendermos em DEMASIA, vamos só com as jogadas definitivas.
@punterobr @VanDoHalen @IPEonline Logo aos 16 minutos de jogo, Rivarola e Rivaldo - que de parecidos só tinham o início do nome - se envolvem em uma disputa muito dura: Rivarola dá um carrinho com os dois pés, Rivaldo responde com um pisão por cima, e o 1º vermelho sobe para o palmeirense.
(aqui, o lembrete de todas as threads: o vídeo linkado será sempre o mesmo, mas em cada tweet já estará marcado o TEMPO CERTO do lance mencionado)
É claro que a rusga inicial que tirou Rivaldo do mata-mata esteve longe de ser a mais famosa da noite. Porque aquele jogo era disputado em alta tensão e, apenas dez minutos mais tarde, uma das CENAS LAMENTÁVEIS mais famosas da Libertadores teve lugar.
Aos 26 minutos, quando o Grêmio tinha um escanteio a favor, uma refrega se iniciou bem longe da bola e das câmeras: no meio-campo, Dinho tentou dar uma cabeçada em Válber, Válber revidou com um soco em Dinho, que saiu sangrando, e os dois acabaram expulsos
Só que não terminou aí. Após receberem o vermelho e o atendimento médico, imperou o TE PEGO LÁ FORA - a briga entre os dois continuou atrás do gol, isso já cinco minutos após o jogo ser interrompido originalmente.
UM ESPETÁCULO DANTESCO, a versão anos 90 das cenas lamentáveis.
A briga se tornou generalizada (milagrosamente, nenhum vermelho subiria mais naquela noite), exigiu intervenção policial e extrapolou o próprio campo, chegando à DELEGACIA. Dinho e Válber acabaram AUTUADOS por "desordem em local público e VIAS DE FATO".
"Lá dentro [da delegacia], uns caras que estavam presos ficavam batendo nas grades e pedindo que eu acertasse o Válber. Mas tinha um delegado no meio da gente", recordou Dinho em uma entrevista em 2012. gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/…
Na noite do jogo, a briga parou a partida por 14 minutos. E não acabou ali ou na hora do depoimento: DEZ ANOS DEPOIS, Dinho e Válber se reencontraram em uma casa noturna de Porto Alegre e só não fizeram um repeteco de 1995 porque os seguranças da boate impediram.
(os dois finalmente fariam as pazes em 2008. Na mesma entrevista linkada acima, Dinho comenta: "Não vamos mais nos estranhar quando nos encontrarmos. Mas, amigos, não somos")
Foi só depois que TUDO ISSO aconteceu que os gols do jogo começaram a sair. Afinal de contas, a partida tinha sido interrompida aos 26 minutos, ficou 14 parada, e naquela altura o jogo estava 0x0

Quando voltou, o Grêmio tinha 10 homens e o Palmeiras tinha 9

Faltava bola na rede
Os vermelhos não subiriam mais, mesmo com o jogo ainda VIRIL. O que vieram foram gols. Logo após o jogo ser retomado, quando o cronômetro marcava 42 minutos, Arce pegou uma sobra na entrada da área alviverde e mandou um tiro dos seus. Grêmio 1x0.
Depois do gol, outro gol. Aos 52 minutos do longo acréscimo que o jogo exigiu pela confusão, Arílson acertou um chute do meio da rua que, ao desviar na zaga, encobriu o goleiro Sérgio. O Grêmio abria 2x0 antes do intervalo.
Como o vídeo acima faz um péssimo trabalho em pegar o lance inteiro, aqui a transmissão da Globo com o gol de Arílson:
O curioso é que esse jogo teria ainda um grande personagem, talvez o maior deles, e sua jornada artilheira ainda não tinha nem começado.

Jardel só começaria a infernizar o Palmeiras no segundo tempo, depois das brigas e do primeiro par de gols, transformando a vitória em lenda.
Jardel acabaria aquela Libertadores como artilheiro, com 11 gols*, balançando as redes em todas as fases da campanha. Mas em nenhum jogo faria tantos quantos na noite do 5x0.
(* oficialmente, a Conmebol diz que Jardel fez 12 gols na campanha de 1995. É um erro: a entidade considera, de forma equivocada, que Jardel fez um dos gols nos 2x0 do Grêmio sobre El Nacional que fecharam a 1ª fase. Ele nem entrou em campo. O gol "de Jardel" foi de JACQUES)
Mas, antes do show de Jardel, a polêmica substituição de Carlos Alberto Silva: no intervalo, buscando reduzir a desvantagem de 2x0 e a despeito de estar com um a menos (em um campo ainda "maior" pois eram 9 contra 10), abriu o meio-campo: tirou Amaral e botou Alex Alves

Deu ruim
Com apenas 4 minutos do 2º tempo, Roger cruzou da esquerda, Jardel se antecipou a Cléber e, de primeira, fez o seu primeiro da noite. O terceiro do Grêmio, que abria confortáveis 3x0 no mata-mata.
Mas Jardel era famoso por seus cabeceios. E, aos 20 minutos, pouco após Paulo Nunes sair de maca (ele voltaria) por uma entrada violenta que não recebeu vermelho, algo comum após a confusão, foi exatamente assim que ele fez outro. O gol do 4x0.
O Palmeiras batia, o Grêmio empilhava gols. Era como se os papéis atribuídos aos dois times até então estivesse completamente INVERTIDO naquele momento.

E ainda cabia o gol mais estranho de Jardel no jogo, seu TRUQUE DO CHAPÉU, um chapéu inesperadamente vestido nas costas (ns)
Assim, aos 36 minutos do 2º tempo, Jardel tentou fazer um gol de cabeça, Sérgio salvou - e o mesmo Jardel daria um jeito de "cabecear de costas" para meter o 5x0.
O Grêmio 5x0 Palmeiras era um triunfo de autoridade de um dos melhores times do continente contra um dos únicos que os analistas consideravam superior a ele. O Palmeiras, de quem o Grêmio ainda não havia vencido no tempo normal em 1995, agora caía estrepitosamente no Olímpico.
Parecia a vitória definitiva de uma campanha de campeão (e, em retrospecto, seria), mas os discursos de que o mata-mata já estava sentenciado, de que o Grêmio já estava nas semifinais, acabariam se provando muito equivocados.

Um Palmeiras com sangue nos olhos aguardava a volta.
O #60Jogos60Copas fica por aqui hoje. Amanhã, perto do almoço, a continuação - neste mesmo fio - da história do jogo que só pode ser contado plenamente se falarmos dos dois. Depois de Grêmio 5x0 Palmeiras, a quase-virada no Palestra Itália: os 5x1 do Verdão, uma semana depois.
Nos vemos aqui mesmo amanhã.
Estamos de volta.
Com o 5x0 da ida, a volta parecia um trâmite ingrato para o Palmeiras, e o negócio era pensar nas outras decisões. Apenas quatro dias depois, no domingo, o Palmeiras começava a duelar com o Corinthians pelo título paulista, em busca de um tri consecutivo que não vinha desde 1934.
Ainda assim, o alviverde buscava forças para acreditar. Após o jogo de ida, Carlos Alberto Silva comentou: "vi uma vez o Guarani fazer quatro gols em vinte minutos e conseguir empatar por 4 a 4 com o Santos de Pelé".

Nada era impossível. E aquele Palmeiras sabia fazer gols.
Mas acreditar era difícil. Em 2 de agosto de 1995, uma semana após o massacre do Olímpico, apenas 7.615 torcedores pagaram ingresso para testemunhar, no Palestra Itália, um jogo que parecia ser mero cumprimento de tabela - e passou perto de ser uma das maiores viradas já vistas.
Naquele dia, tudo começou como havia terminado na ida: com Jardel reinando em campo. Logo aos 8 minutos, o artilheiro da Libertadores fez mais um gol, abriu 1x0 para o Grêmio e 6x0 no agregado.
Parecia que o Grêmio apenas estava pegando a adaga e retorcendo dentro do corpo do Palmeiras.

Ninguém imaginava que aquele seria o gol decisivo para a classificação.
O Grêmio tentou administrar a enorme vantagem que tinha. O Palmeiras, mordido pelo jogo de ida, passou a buscar primeiro um placar digno, depois a acreditar em algo mais e, a seguir, pensou em tocar o céu com as mãos.

O jogo no Palestra Itália tornou-se inteiramente seu.
O empate veio aos 29 minutos, através de Cafu, que fez seu primeiro gol com a camisa alviverde. 1x1 na noite, 1x6 no agregado. Até ali, nada de especial.
O observador atento perceberá que o goleiro gremista não era Danrlei: o reserva Murilo jogou aquela partida em São Paulo, e nisso se revela uma situação que, a princípio, não deveria preocupar - mas, conforme os gols palmeirenses se acumularam, virou drama gremista...
Na ida, Danrlei decidiu se envolver na briga entre Válber e Dinho que começou atrás de seu gol: correu para dar uns socos no jogador do Palmeiras. Não foi expulso na hora, mas acabou suspenso pela Conmebol na sequência e impedido de atuar na volta.
O problema não parava por aí: o Grêmio não tinha goleiro no banco. Até tinha, mas ele voltava de cirurgia e não tinha condições de jogo. Se algo acontecesse com Murilo, o zagueiro e capitão Adílson iria para baixo do arco. Não chegou a tanto, mas IMAGINEM o desastre.
Com o jogo empatado, a virada palmeirense ocorreu nove minutos mais tarde. Aos 38 do 1º tempo, Amaral marcou seu 1º gol no clube, o 2x1 do jogo e 2x6 na soma. Galvão, confuso com o goleador inesperado, atribuiu o lance a Paulo Isidoro.
Gol de Amaral era raro: o @IPEonline informa que aquele era seu 161º jogo pelo clube. Ele ainda faria outros 83. O único gol, porém, foi esse aí. Recentemente, Galvão Bueno consertou seu erro e narrou "corretamente" aquele lance: sportv.globo.com/bem-amigos/vid…
@IPEonline Se até Amaral estava fazendo gol, não poderia faltar um do próprio Paulo Isidoro. Já no segundo tempo, aos 13 minutos, ele veio. O Palmeiras fazia 3x1 na volta, 3x6 na soma, e o impossível parecia uma hipótese cada vez menos DESCABELADA.
@IPEonline Só dava Palmeiras. Após o jogo, Armando Nogueira escreveria: "Já não dá mais para saber se estou vendo um time de futebol que virou furacão ou se é um furacão que virou time de futebol. Uma devastação completa. No olho do furacão, distingo a figura de Mancuso, cuspindo fogo."
@IPEonline E é o fogo épico de Mancuso que, aos 24 do 2º tempo, transforma a vitória em goleada. Um goleada absurdamente insuficiente: o Palmeiras chega ao 4x1, que na verdade ainda é 4x6.
@IPEonline Tudo o que o Grêmio havia sido na ida, o Palmeiras é na volta. Em um tempo sem gol qualificado, o tento de Jardel na volta faz diferença, mas menos do que hoje: ao Palmeiras faltam dois gols para levar aos pênaltis.

E pelo menos mais um virá.
@IPEonline Aos 40 do 2º, Cafu outra vez aparece para marcar após uma bela jogada trabalhada pela direita palmeirense. O placar se eleva a um incrível Palmeiras 5x1 Grêmio - e, igualmente inacreditável, um placar que segue NÃO SERVINDO ao Porco, que precisa de outro.
@IPEonline Metido em um inferno impensável uma semana antes, o Grêmio não pode tomar mais qualquer gol ou será forçado a enfrentar, nos pênaltis, um Palmeiras inflamado pelo entusiasmo de quem quer fazer história.
@IPEonline A Libertadores, então, ganha um de seus momentos mais fantasticamente surreais: quem leva 5x1 tenta defender como pode uma derrota por goleada que na verdade é vitória. Quem goleia por 5x1 tem diante de si a iminência da eliminação.

O 5x1 não é 5x1, afinal. É 5x6.
@IPEonline A partir daqui, no vídeo, a tensão dos instantes finais.

O Palestra Itália vibra de orgulho, tentando empurrar o time ao gol que falta.

Os gremistas, confinados a um canto do estádio, aguardam ansiosos o alívio redentor do apito final.
@IPEonline E o apito final vem. Após o 5x0 do Grêmio na ida e o 5x1 do Palmeiras na volta, um dos mais loucos mata-matas da história das Copas acaba com os eliminados chorando aplaudidos e os classificados comemorando timidamente, todos ainda sem entender direito o que acabou de ocorrer.
@IPEonline Apesar do susto daquela noite, a sequência do Grêmio na Libertadores foi triunfal: após tirar o Palmeiras naquelas históricas quartas-de-final, passou por Emelec nas semifinais e Atlético Nacional na decisão para erguer a Copa pela segunda vez.
@IPEonline O título e a derrota em SP também deixaram o Grêmio perto de um recorde obscuro: o de time a sofrer a pior derrota da história em uma campanha campeã. Mas o 5x1 não foi suficiente: o recorde é do Nacional uruguaio, em 88, que durante a campanha do título levou 6x1 do Millonarios.
@IPEonline O Palmeiras ganhou a mais honrosa das eliminações, a façanha a centímetros da mão.

Mas o entusiasmo dos 5x1 acabou não se confirmando no fim de semana - no domingo, com a volta da final paulista, o tri não veio e os alviverdes precisaram assistir à volta olímpica do Corinthians.
@IPEonline Em 1996, Grêmio e Palmeiras continuariam construindo a lenda de seus confrontos, com novas decisões entre si, tanto na Copa do Brasil (com classificação palmeirense) quanto no Brasileirão (com classificação gremista - e os gaúchos acabariam, novamente, campeões).
@IPEonline Pouco depois, o Palmeiras passaria por uma correção de rumo para buscar a América: incorporaria o próprio scolarismo. Após os "6x5" de 95, só voltaria à Copa em 1999 - para ser campeão. Agora, trazia no time alguns dos algozes de 4 anos antes: Felipão, Arce e Paulo Nunes.
@IPEonline Passados os épicos dos anos 90, Grêmio e Palmeiras conquistariam outros títulos e voltariam a se enfrentar em outras partidas decisivas. Nunca mais, porém, pela Libertadores.

Até hoje, 20 de agosto de 2019.

E Felipão, vejam só, será novamente personagem deste duelo.
@IPEonline Na expectativa de um novo Grêmio x Palmeiras, hoje à noite, o #60Jogos60Copas em dose dupla se despede. Veremos que história nos aguarda desta vez.

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🇨🇱 0-1-0-0
🇨🇴 0-1-0-0
🇪🇨 2-0-2-3
🇵🇾 1-2-3-2
🇵🇪 0-0-0-0
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