Já que estamos falando do aniversário da Bolsa, vamos relembrar a história de Recife a Manhattan.
Pergunte-se a qualquer schmuck (Zé Mané) em Nova York de onde vieram os primeiros judeus da cidade, e a resposta será “da Europa”.
Este erro histórico, vieram do Brasil, mais especificamente de Recife, da antiga Mauritsstad, ou Cidade Maurícia.
Após a retomada da cidade pelos portugueses.
Eram apenas seis famílias (compostas por duas viúvas, quatro casais, e 13 crianças), no total de 23 pessoas.
Não se engane, a Nova York de 1654 era bem pior do que o Recife daquele mesmo ano.
Nova Amsterdã, afinal, era composta por cerca de 750 pessoas que mal se entendiam, já que falavam 18 línguas diferentes. A única coisa que os unia era uma mesma doutrina: o calvinismo.
Em 1664, apenas dez anos depois da chegada dos 23 do Recife, a cidade mudaria de nome para NovaYork
E os descendentes diretos e indiretos desses pioneiros se tornariam fundamentais para a história dos EUA
Um desses descendentes, Benjamin Mendes (1748-1817), fundou a Bolsa de NY
A presença dos descendentes também está presente no maior símbolo da cidade: a Estátua da Liberdade.
E vamos aproveitar essa data para lembrar a história da primeira investidora brasileira, a Eufrásia Texeira Leite.
Em uma época que as mulheres não tinham sequer direto ao voto, Eufrásia aprendeu sozinha como investir e cuidar do seu dinheiro.
Filha de fazendeiros, após receber uma enorme herança, Eufrásia aprendeu que para rentabilizar seu patrimônio, precisa investir no mercado financeiro internacional.
Chegou a fazer negócios em 17 países diferentes e em 9 moedas, multiplicando seu patrimônio em várias vezes.
Em 1900, ela se tornou uma espécie de investidora anjo, financiando novas tecnologias da época.
Morreu em 1930, no RJ, aos 80 anos, sem deixar filhos.
Não se casou, pois o matrimônio exigiria que seus bens fossem administrados pelo marido, algo que não estava jamais permitiria.
Em 1483, Sir Thomas Hawke estava entre os 323 mortos na Batalha de Slaughter Bridge. Prevendo esse resultado, escreveu uma carta aos seus filhos descrevendo os Códigos de um Cavaleiro – as lições que desejava transmitir aos seus quatro filhos.
A carta danificada foi adaptada por Ethan Hawke, depois que a descobriu nos anos 70 no porão da fazenda, após o falecimento de sua bisavó.
1. Solidão
Crie um tempo sozinho com você mesmo. Ao buscar a sabedoria e a clareza de sua própria mente, o silêncio é uma ferramenta útil.
2.Humildade
Nunca anuncie que você é um cavaleiro, simplesmente comporte-se como tal. Você não melhor que ninguém e ninguém é melhor que você.
3.Gratidão
A única resposta inteligente ao dom contínuo da vida é a gratidão. Por tudo o que aconteceu, um cavaleiro diz: “Obrigado”