Com aquela cara feroz e voz de quem comanda um pelotão de fuzilamento, Bolsonaro discursava sob um panelaço, elogiando a política e a situação ambiental do Brasil, que porém odeia e quer destruir. Mais na sequência e na coluna de hoje na Folha. www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/Bolsonaro até se vangloriou do sucesso do Brasil no Acordo de Paris (que também odeia), dizendo que os países que nos criticam não cumprem tão bem as metas do tratado. Um escárnio.
2/Não sabia do que estava falando, pois assim elogiava mais de 30 anos de leis, trabalhos e combates de militantes, ONGs, partidos, funcionários de Estado, “especialistas e estudiosos”, diplomatas.
3/Falava até que o Brasil vai bem no Acordo de Paris, ao contrário de países que nos criticam. Elogiava, pois, o que odeia e quer destruir com o poder de sua canetinha, assim como ataca a PF, a Receita, a PGR, o Coaf, com seu mandonismo de resto jeca e ignaro.
4/Instituições não são máquinas de aplicação de políticas e leis. Para funcionar, dependem de apoios e incentivos materiais, morais e políticos, além da circulação livre de informação correta. O presidente toca fogo em tudo isso.
5/O autoproclamado governo liberal nem propõe políticas de mercado para preservar o ambiente. Há quem não goste delas, mas fazem parte do universo da razão. O governo de Bolsonaro, não.
Cantor sertanejo não pega dinheiro pela Lei Rouanet. Pega fora da lei mesmo.
Como disse o Sérgio Reis, dinheiro de prefeitura pra cantor "não é público". Pois é. Foi privatizado. oantagonista.uol.com.br/cultura/ate-fu…
1/Está aqui o Sérgio Reis decidindo o que é público e privado: "É dinheiro para o público, não é dinheiro público" www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022…
2/A discussão toda explodiu com depois do ataque do cantor sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, a Anitta. Disse que não dependia da Rouanet e que não precisava fazer "tatuagem no 'toba' para mostrar se a gente está bem ou mal", em referência à tatuagem íntima da cantora +
LEI TRABALHISTA: REFORMA DA "REFORMA"
O governo da superliberal Nova Zelândia propôs uma lei trabalhista, de acordos coletivos de salário e condições de trabalho para setores da economia ou para profissões, em de vez de arranjos firma a firma.
Vide fio +
1/O "mercado" de trabalho é flexível, o desemprego é bem baixo, mas a produtividade também (na comparação com países da OCDE).
Sem migrantes, e olhe lá, empresas não conseguem preencher vagas em certos setores de muita degradação (como ocorreu com caminhoneiros no Reino Unido)
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2/TRECHO: "In March, the New Zealand government introduced the “fair pay agreements” bill. It aims to get employers and unions to negotiate agreements which would set a minimum floor for pay and conditions across whole sectors or occupations..."
Bradesco eleva previsão do PIB para 1,5% neste ano. Sim, miséria, mas: 1) De 2017 a 2019, depois da Grande Recessão e antes da epidemia, o PIB cresceu em média 1,4% ao ano; 2) No início deste ano, a previsão do "mercado" era de alta de 0,3% do PIB; + www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/0…
1/Até fins de abril, previsão mediana do mercado, a compilada semanalmente pelo BC (Boletim Focus) era de alta de 0,7% do PIB; +
2/Tanto os economistas do Bradesco como os do Itaú preveem alta acumulada de 1,6% do PIB no primeiro semestre. Mas também preveem que PIB encolhe no terceiro e no quarto trimestres. Uma recessãozinha, pelo menos; +
Qual vai ser a cascata que Bolsonaro vai contar agora? O que vai dizer à seita sobre o fiasco?
Alta prevista na coluna da semana passada (vide fio): "Em reais, a alta [do preço internacional] foi de uns 8,5%; no caso da gasolina, queda de quase 1%. +
1/"Desde então, o preço internacional de referência do diesel aumentou quase 11% em dólares (da semana encerrada em 7 de março até a semana encerrada em 2 de maio, segundo dados da Energy Information Agency dos EUA)." +
2/"Em reais, a alta foi de uns 8,5% —no caso da gasolina, queda de quase 1%. Trata-se apenas de uma aproximação baseada na taxa de câmbio do dólar comercial" +
Bradesco eleva previsão do PIB para 1,5% neste ano. Sim, miséria, mas: 1) De 2017 a 2019, depois da Grande Recessão e antes da epidemia, o PIB cresceu em média 1,4% ao ano; 2) No início deste ano, a previsão do "mercado" era de alta de 0,3% do PIB;
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1/Até fins de abril, previsão mediana do mercado, a compilada semanalmente pelo BC (Boletim Focus) era de alta de 0,7% do PIB; +
2/Tanto os economistas do Bradesco como os do Itaú preveem alta acumulada de 1,6% do PIB no primeiro semestre. Mas também preveem que PIB encolhe no terceiro e no quarto trimestres. Uma recessãozinha, pelo menos; +
Bozo prometeu, “se Deus quiser”, que o preço do botijão vai cair pela metade. Culpou de novo o imposto dos estados. Mas o ICMS tem peso de uns 13% no preço final. A Petrobras fica com 50% do valor de venda (já ficou com bem menos) + no fio e na coluna www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/Para cortar o preço do botijão pela metade, seria preciso acabar com o ICMS e obrigar empresas distribuidoras e de revenda a trabalharem de graça. É impossível, fácil perceber +
2/Mas discutir com Bolsonaro é maluco, pois ele é um mentiroso dos mais perversos e ignorantes. Joga essa conversa para o rebanho. Mas como isso, depois de tanto sofrimento social e três anos de mentiras e inação destrutiva, ainda cola? +