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Acabamos de divulgar a nova Pesquisa CNT de Opinião, realizada pelo Instituto MDA, de 22 a 25 de agosto. Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. Vamos aos principais resultados? #PesquisaCNT
Para 31,7%, já é possível perceber melhorias em relação aos governos anteriores, enquanto 30,3% afirmam já ser possível perceber pioras em relação aos governos anteriores. #PesquisaCNT
Maiores desafios do Brasil para este governo:
Saúde: 54,7%, Educação: 49,8%, Emprego: 44,2%, Segurança: 36,4%, Corrupção: 29,4%, Economia: 27,7%, Combate à pobreza: 20,6%, Meio Ambiente: 14,3%, Transporte: 3,5%, Saneamento: 3,1% e Energia: 2,0%. #PesquisaCNT
Para 42,5% dos entrevistados, a segurança pública e a economia (44,5%) continuam de forma semelhante aos governos anteriores. A percepção de 41,4% da população é que o atual governo está combatendo melhor a corrupção, na comparação com os governos anteriores. #PesquisaCNT
A maior parte dos brasileiros (37,8%) considera que a relação do governo atual com o Congresso Nacional está igual aos governos anteriores. Sobre as ações para os mais pobres, 47,2% avaliam que estão piores do que nos governos anteriores. #PesquisaCNT
53,1% consideram que o transporte continua de forma semelhante aos governos anteriores. Para 65,8%, o modal rodoviário deveria receber a maior parte dos investimentos, seguido do ferroviário (24,0%) #PesquisaCNT
[EMPREGO E RENDA]
63,6% afirmaram estar empregados, enquanto 11,6% afirmaram estar desempregados e procurando emprego. #PesquisaCNT
Considerando apenas os que estão empregados, 50,2% temem ficar desempregados, sendo que, nesse grupo, 55,7% consideram que esse temor é maior do que há um ano. #PesquisaCNT
Para 88,0% dos entrevistados, o Brasil ainda está em crise econômica; 33,0% não acreditam na melhora do cenário econômico. #PesquisaCNT
Sobre as supostas mensagens trocadas entre o atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da Operação Lava Jato, terem sido obtidas de forma ilegal, 47,2% consideram que ainda assim elas deveriam ser usadas, porque o importante é o seu conteúdo. #PesquisaCNT
Para 45,4% dos entrevistados, a proposta de reforma da Previdência aprovada na Câmara dos Deputados beneficiará apenas os mais ricos. 6,0% acham que beneficiará os mais pobres. Para 25,4%, beneficiará ambas as classes de forma igual. #PesquisaCNT
74,3% afirma não poupar dinheiro ou ter renda complementar para uso após aposentadoria. #PesquisaCNT
Para 60,7% dos brasileiros, a reforma da Previdência não será positiva para sua aposentadoria. #PesquisaCNT
Sobre o que deve ser priorizado após a Reforma da Previdência, 24,0% consideram que deve ser a Reforma do Código Penal, com revisão das penas e das formas de cumprimento. Em seguida, estão as Reformas Política (21,3%) e Tributária (21,1%). #PesquisaCNT
93,5% afirmam que a preservação do meio ambiente é muito importante. 69,0% avaliam que deve haver equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico. #PesquisaCNT
Para 83,4% dos entrevistados, o aquecimento global é uma realidade. 11,8% acreditam que o aquecimento global é uma teoria exagerada. #PesquisaCNT
Para 53,6% dos entrevistados, existe uma indústria de multas de veículos nas rodovias brasileiras. #PesquisaCNT
76,0% dos entrevistados se sentem afetados pelos sucessivos reajustes no preço dos combustíveis; e 66,5% não sabem por que os preços têm mudado muito em prazos curtos. #PesquisaCNT
Por aqui, é isso. Ainda tem muitos dados sobre o sistema de saúde no Brasil, a situação econômica do país, hábitos de consumo dos brasileiros.
Ficou curioso? Acesse aqui a íntegra da nova pesquisa CNT de Opinião: cnt.org.br/agencia-cnt/re… #PesquisaCNT
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Antes da pandemia do novo Coronavírus, a economia brasileira já dava sinais de dificuldades de recuperar os prejuízos da recessão de 2014-2016. Com a crise da Covid-19, esse cenário se agravou e vem mais retração por aí.
Quer entender por quê? Acompanhe esse fio:
Se o Brasil continuasse crescendo no ritmo de 2017-19 (1,26% a.a.), o PIB levaria quase 6 anos para sair do vale de 2016 e voltar ao nível anterior à recessão de 2014-16. Com a pandemia, caminhamos para um novo vale, antes mesmo de recuperar as perdas da recessão anterior.
A situação do transporte é mais preocupante: se continuasse crescendo no ritmo de 2017-18 (1,46% a.a.), levaria 7 anos para sair do vale de 2016 e voltar ao nível anterior à recessão de 2014-16. Com a nova crise, o setor deve cair pelo menos no mesmo ritmo da economia total.