El presidente Bolsonaro em reunião com os governadores da Amazônia Legal falando sobre indígenas: "Eles querem ser o que nós somos".
Ainda Bolsonaro: "Muitas reservas tem aspecto estratégico. Alguém programou isso, o índio não faz lobby, não fala nossa língua e consegue hoje em dia ter 14% do território nacional".
"Enquanto nosso povo ficar passando fome não tem como preservar", diz o governador de Amazonas, Wilson Lima, em reunião com presidente Bolsonaro.
"Se eu fosse rei de Roraima com tecnologia em 20 anos teria uma economia próxima ao Japão pelo que tem lá", diz Bolsonaro na reunião em Brasília com os governadores da Amazônia Legal.
Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes: "Não queremos tirar terra de índio, não, queremos as riquezas que lá estão. Para tirar essas riquezas nós podemos afeitar 1, 2% dessas áreas, não mais do que isso".
Governador de MT: "E nós ouvindo que tem milhões de reservas nas áreas indígenas e nas reservas ambientais. Para tirar isso menos de 5% seria afetado, ninguém nesse planeta pode dizer que mudar 5% do ambiente vai comprometer as nossas riquezas ambientais que nos temos aqui”.
O Governador do Pará, Helder Barbalho, questiona na reunião com o presidente Bolsonaro em Brasília: "Nós vamos ser sempre repressivos? Não queremos ser sempre repressivos, não queremos ficar apagando incêndios, queremos encontrar a solução".
Barbalho propõe um plano com empresas técnicas, institutos de terra, Ibama e Min. Ambiente "que possa conter o desmatamento e construir um horizonte sustentável que demonstre que a Amazônia compatibiliza a preservação da floresta com as demandas de desenvolvimento econômico".
Bolsonaro falando em terras indígenas: "Nosso sentimento aqui, nossa decisão até o momento, mas vamos ouvir os governadores, é não demarcar mais porque afinal de contas já se extrapolou essa verdadeira psicose no tocante as demarcações e ampliações de terras aqui no Brasil".
Gov. de MA, Flávio Dino: “Não demonizo ONGs, acho que isso é um equivoco, pq temos ONGs de imensa seriedade no mundo e no Brasil. Precisamos separar o joio do trigo, não podemos dizer que ONGs são inimigas do Brasil, não será tocando fogos nas ONGs que vamos salvar a Amazônia”.
Ainda, o governador de Maranhão, Flávio Dino, em reunião com Bolsonaro e ministros: "A soberania nacional não se afirma retoricamente, se afirma mediante comprimento de deveres, não é uma fraseologia é uma obrigação que temos de cumprir".
Dino aconselha que no nível estratégico "o meio termo é a melhor receita, extremismos nunca são adequados no enfrentamento de uma temática complexa quanto essa do meio-ambiente. Então acho fundamental que nós façamos um discurso sempre ponderado".
General Heleno interrompe quando Bolsonaro volta a falar em Macron: "Essa posição colonialista do Macron além de lamentável, tem um passado triste, 90% das colônias francesas vivem em condições lamentáveis (...) França não pode dar lição a ninguém nesse aspecto".
Bolsonaro antes de fechar a reunião: "Se o demarcar agora, pode ter certeza, se o demarcar aqui [as reservas e terras que estão em fase final de demarcação] o fogo acaba na Amazônia daqui em poucos minutos. O que alguns países do primeiro mundo querem é nossa soberania".
Antes de encerrar a reunião, Helder Barbalho diz: "Estamos perdendo muito tempo com Macron, acho que temos que cuidar de nosso país e tocar a vida".
Ainda o governador Barbalho "Acho que temos que cuidar de nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental que é fundamental para o agronegócio, senão vamos ter um prejuízo severo de imagem que já tem causado preocupação".
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Bolsonaro na Alvorada, após recorrido por Brasília questionando o isolamento pelo coronavírus: "O vírus está ali, vamos ter que enfrentar, mas enfrentar como homem porra, não como moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade, é a vida, todos nos devemos morrer um dia".
Bolsonaro: "Queremos poupar as vidas, queremos. Na parte da economia, Paulo Guedes está gastando dezenas de bilhões que é do orçamento, que é dinheiro do povo, se bem que nem dinheiro é, mas pegamos autorização do Congresso para furar o teto, mas você paga essa conta na frente".
"Alguns querem que eu me cale, que siga os protocolos, quantas vezes o médico não segue o protocolo? porque que não segue? porque tem que tomar decisão naquele momento", diz Bolsonaro na Alvorada.