1. Cerca de 2,1 milhões de novos casos de câncer de mama surgem anualmente, segundo estimativa da @WHO. Ele é um dos tipos de câncer mais frequentes em todo o mundo e também o que mais mata mulheres: 627 mil morreram em decorrência da doença em 2018.
@WHO Os dados mostram que o Brasil não se diferencia da média mundial. O câncer de mama também é o que mais mata mulheres no país. Em 2017, segundo dados do DataSUS, foram 16.927 vítimas, sendo 16.724 delas do sexo feminino.
@WHO Esses números também fazem com que a doença seja o terceiro tipo mais mortal de câncer em termos gerais: em 2017, o tumor na mama ficou atrás apenas de casos de câncer na traqueia, nos brônquios, no pulmão (27.929 mortes) e no cólon ou reto (18.867).
@WHO 2. O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre mulheres, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Segundo o Inca, espera-se que, no biênio 2018-2019, haja 59.700 novos casos no país, um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.
@WHO A doença é mais frequente em mulheres do Sul e do Sudeste: as incidências são de 73,07/100 mil e 69,50/100 mil, respectivamente. Nas outras três regiões, os números são bem menores: as taxas são de 51,96/100 mil no Centro-Oeste, 40,36/100 mil no Nordeste e 19,21/100 mil no Norte.
@WHO 3. Sedentarismo, sobrepeso e obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e uso de hormônios (principalmente anticoncepcionais orais que contêm estrogênio e progesterona) são os principais fatores de risco para o câncer de mama, segundo a associação World Cancer Research Fund.
@WHO Por isso, recomenda-se que, para prevenir a doença, as mulheres pratiquem exercícios físicos, tenham uma dieta saudável e evitem o consumo de álcool. Há também evidências de que a amamentação diminui as chances de desenvolvimento do tumor.
@WHO Outro fator importante é o genético. Mulheres que possuem alteração nos genes BRCA1 e BRCA2 ou histórico familiar de cânceres de mama e ovário (principalmente antes dos 50 anos) têm risco elevado de desenvolver a doença.
@WHO 4. O @minsaude recomenda que mulheres com mais de 50 anos façam mamografias a cada dois anos. Quando há histórico da doença na família, os exames devem ser feitos a partir dos 35. A mamografia é oferecida gratuitamente no SUS às mulheres com mais de 40 anos.
@WHO@minsaude O exame é importante porque pode detectar o tumor em estágio inicial, o que aumenta as chances de cura. A estimativa é que, se diagnosticado cedo, esse tipo de câncer tem até 95% de chance de ser curado.
@WHO@minsaude O Inca sugere também que as mulheres façam o autoexame nas mamas sempre que se sentirem confortáveis e que procurem um médico se notarem pequenas diferenças. O instituto, no entanto, ressalta que o autoexame não substitui a mamografia.
@WHO@minsaude 5. O tipo e o estágio do tumor determinam o tratamento adequado contra doença. Os principais métodos envolvem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, maior chance de cura.
@WHO@minsaude O tratamento para o câncer de mama é oferecido gratuitamente pelo SUS, conforme garante a lei nº12.732/2012. O texto determina que pacientes com neoplasia maligna de qualquer tipo têm direito ao tratamento em até 60 dias contados a partir do diagnóstico em laudo patológico.
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EXCLUSIVO. A ameaça de Elon Musk ao STF foi explorada por apoiadores de Trump e Bolsonaro em uma estratégia coordenada para retratar o Brasil como um país em escalada autoritária – e que deveria servir como um alerta para o eleitor americano.
Os principais pontos de contato com os americanos são dois extremistas investigados pelo STF e radicados nos Estados Unidos: o blogueiro foragido Allan dos Santos e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo Filho.
No lado americano, destacam-se Jim Pfaff, presidente da organização de lobby The Conservative Caucus, e o influencer Mario Nawfal, cujo podcast contou com a participação de Musk e representantes da extrema-direita brasileira para discutir os Twitter Files.
Das primeiras horas após os atos golpistas até hoje, nossa equipe produziu reportagens que combateram a desinformação em torno do #8deJaneiro e ajudaram a entender o maior ataque às instituições brasileiras desde a redemocratização.
Relembre: 🧵
GOLPEFLIX. Com mídias coletadas pelo Radar Aos Fatos, construímos a memória digital do 8 de janeiro.
Lançado em março, o especial é uma amostra histórica do conteúdo que alimentou o golpismo. A preservação do acervo conta com o apoio da @MuckRock.
NO AR. CPMI do 8 de Janeiro aprova relatório que pede indiciamento de Bolsonaro e mais 60 pessoas.
Checagens e contador de mentiras de Jair Bolsonaro do Aos Fatos serviram como subsídio para relatora @ElizianeGama pedir indiciamento do ex-presidente. ⬇️ aosfatos.org/bipe/cpmi-do-8…
⚖️Com 1.332 páginas, o documento pede o indiciamento de 61 pessoas — incluindo Jair Bolsonaro — pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 🧵
🤖 O relatório traça antecedentes de ameaças e ataques à democracia, nos quais se enquadram respectivamente estratégias de manipulação de redes para disseminação de desinformação e declarações diretas de Bolsonaro e seus apoiadores contra o sistema eleitoral. 🧵
🚨Desde que o Hamas — organização extremista que controla a Faixa de Gaza — iniciou um conflito com Israel no sábado (7), que já deixou ao menos 1.500 mortos, uma onda de desinformação atingiu as redes. Confira a seguir o que já checamos: 🧵
É FALSO que um vídeo mostrando diversas pessoas em parapentes registra o momento em que militantes do grupo extremista Hamas invadiram uma festa em Israel no último sábado (7). Entenda ⬇️ aosfatos.org/noticias/falso…
Identificamos que as imagens circulam ao menos desde o dia 27 de setembro deste ano nas redes sociais e foram gravadas no Egito. As publicações com esse conteúdo enganoso acumulam mais de 150 mil visualizações no TikTok.