1) Estabelecido pelas autoridades da SS Nazista na Polônia ocupada durante a primavera de 1940, Auschwitz serviu originalmente como um campo de concentração para prisioneiros poloneses.
2) Ainda sem câmaras de gás existentes nos perímetros do campo, o primeiro teste com o gás conhecido como Zyklon-B foi feito em Setembro de 1941, tendo como vítima um grupo de prisioneiros soviéticos.
3) O uso do gás deu-se pela necessidade das autoridades Nazistas de desenvolver um método mais rápido e mais eficiente para matar.
Satisfeitos com os resultados dos testes subsequentes, transformaram o necrotério na primeira câmara de gás.
4) Localizada no campo conhecido como Auschwitz I, foi o local de extermínio de milhares de Judeus vindos da França, Yugoslavia, Holanda, entre outros. Ficou em funcionamento até Dezembro de 1942.
5) A construção de Auschwitz II, ou Auschwitz-Birkenau, começou em Outubro de 1941.
Quatro câmaras de gás foram construídas ao longo dos anos. Em 1943, todas as quatro estavam em funcionamento constante.
6) Após os dois primeiros anos de operação, Auschwitz tornou-se o maior e mais mortal campo de extermínio Nazista.
Estima-se que 1,1 milhão de pessoas tenham morrido em Auschwitz-Birkenau entre 1940-1945.
Os números de Auschwitz não são exatos, mas essa é a estimativa:
1.100.000 Judeus
140.000 Poloneses
23.000 Ciganos
15.000 Soviéticos (prisioneiros de guerra)
25.000 outros (homossexuais, testemunhas de Jeová, e outros "indesejáveis".)
À medida que a Segunda Guerra Mundial progredia, a brutalidade por trás das cercas de arame de Auschwitz aumentava.
9) Ao serem selecionadas para "trabalhar", e não para serem imediatamente exterminadas nas câmaras de gás, as vítimas tinham suas cabeças raspadas e um número de registro tatuado no braço - uma tentativa de dizimar qualquer senso de individualidade.
10) Durante o período de Fevereiro de 1941 até Janeiro de 1945, os presos que passaram pela seleção inicial e foram incorporados à população de Auschwitz-Birkenau foram fotografados.
Talvez a maioria dessas fotos represente o último registro da vida de muitas dessas pessoas.
11) As fotos eram tiradas por prisioneiros - muitos deles fotógrafos treinados antes da guerra começar.
O mais conhecido deles, Wilhelm Brasse, foi o responsável pela maioria desses registros.
12) Durante a evacuação do campo em Janeiro de 1945, autoridades Nazistas ordenaram que Brasse e outro fotógrafo chamado Bronisław Jureczek queimassem todas as fotos e negativos.
As evidências da máquina de assassinato que se estabeleceu em Birkenau precisavam ser destruídas.
13) Em uma tentativa de preservar as evidências fotográficas, Wilhelm e Bronisław decidiram molhar o interior das fornalhas antes que esse material fosse jogado lá dentro.
14) Os dois conseguiram salvar 38.916 fotografias.
15) Essas fotos estão hoje nos arquivos do Museu de Auschwitz. São 31.969 homens e 6.947 mulheres.
Esses números constituem apenas uma pequena fração de um arquivo vasto.
16) Em 2016, eu encontrei uma dessas fotos. Não sabia a história por trás, nem o nome da pessoa retratada.
Pesquisei e descobri: Czesława Kwoka.
Uma menina polonesa de 14 anos.
17) Então, decidi tentar usar o que faço para devolver um pouco de humanidade à essa menina que nunca mais saiu da minha cabeça.
18) Lendo mais sobre ela, descobri, com base no relato de Wilhelm Brasse, que ela havia sido espancada pouco antes da foto ser tirada.
O motivo: ela não falava alemão.
19) A foto colorida rodou o mundo e eu passei a ter a oportunidade de falar sobre ela para milhões de pessoas diferentes.
Eu queria que todo mundo conhecesse seu nome: CZESLAWA.
20) Fiquei muito, muito, muito surpresa pela forma como essa foto alcançou e impactou tanta gente.
Recebia (e ainda recebo) emails todos os dias de professores relatando que estavam discutindo a história dentro das salas de aula.
21) Quando uma menina de 14 anos, idade que a Czeslawa tinha quando foi morta com uma INJEÇÃO NO CORAÇÃO, escreveu um poema sobre a foto e me mandou, eu percebi que tinha a obrigação e a oportunidade de fazer mais.
22) Foi por isso que eu criei o Faces of Auschwitz.
23) Graças ao apoio do Museu de Auschwitz-Birkenau na Polônia, tive acesso ao acervo e autorização para restaurar mais fotos.
O objetivo do projeto é honrar a memória dessas pessoas, e usar o poder da ARTE para devolver à elas um pouco da humanidade arrancada.
24) Não faço nada disso sozinha. Tantas pessoas quiseram ajudar desde o início... professores, historiadores, jornalistas.
Começamos a reunir fotos e o maior número de documentos e informações possíveis para tentar individualizar cada rosto.
25) Os números são enormes.
Mas cada vítima representa uma vida inteira. Sonhos, amigos, família.
Nomes, não números tatuados no braço.
Essa, por exemplo, é Maria Schenker. Ela era pianista.
26) Walter Deagen foi preso por ser homossexual.
Ele trabalhava como chaveiro.
Hoje, graças à união do projeto, do memorial e do projeto "One Wall", o rosto dele está pintado na fachada de um prédio em Berlim.
27) Hoje, quase dois anos depois de dar início ao Faces of Auschwitz, o que era só uma ideia dentro da minha cabeça, resultou em um grupo de pessoas maravilhosas que resolveram se unir por uma única causa, e com um único propósito.
28) Não nós conhecíamos, mas formamos uma equipe composta por pessoas de vários países diferentes, viajamos pra Polônia e gravamos um documentário.
Assim, "do nada".
29) Com o objetivo de fazer com que essas pessoas não sejam esquecidas.
De mostrar que cada rosto representa muito mais do que um número.
E de mostrar o que qualquer pensamento construído tendo o ódio como base é capaz de fazer.
30) Não é sobre mim ou sobre meu trabalho, nem nunca foi.
É sobre as coisas incríveis que podem acontecer quando pessoas se unem e decidem fazer a diferença.
E fazer a diferença não significa mudar o mundo, mas pelo menos fazer alguém pensar.
31) Não faço n-a-d-a sozinha. Faces of Auschwitz só é o que é porque a união de dezenas de pessoas diferentes faz ele ser assim.
32) Por fim, o documentário só sai no ano que vem.
Mas compartilho uma das imagens que capturamos com o drone...
33) Sou muito, muito, muito grata por todas as oportunidades que eu tenho através do meu trabalho, e por isso sinto ser a minha obrigação usar tudo isso como ferramenta para algo muito maior e muito mais importante do que eu.
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Ainda não há data para o lançamento do documentário, nem plataforma definida. É um projeto totalmente independente, por isso leva tempo pra ser feito.
Esperamos lançar um trailer depois das primeiras semanas de Janeiro.
Esse é o poema que eu citei, escrito pela menina de 14 anos.
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The women guards of Nazi concentration camps: the faces of evil.
📷 Helene Kopper (left), sentenced to 15 years imprisonment; Juana Bormann (right), sentenced to death.
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Herta Ehlert, a former bakery saleswoman, began her criminal career in November 1939, when she became a Nazi guard at Ravensbrück. She went on to work in other camps too, including Auschwitz and Bergen-Belsen.
She was sentenced to 15 years imprisonment, and died aged 92.
Ilse Forster received a 10-year prison sentence for her role as a guard at the Bergen-Belsen concentration camp.
Did you know that students with conditions like autism, ADHD, or dyslexia have unique learning needs?
It's #AutismAcceptanceWeek, and I would like to share some tips on how educators can support neurodivergent students in the classroom.
🧵 Follow the thread.
1) A safe and inclusive learning environment is crucial for neurodivergent students. This can mean providing clear expectations, minimizing distractions, and offering accommodations such as extra time or preferential seating.
2) It's important to remember that all students learn differently, not just the neurodivergent. So, it's essential for educators to use a variety of teaching strategies and materials. Making this a normal part of education can benefit all students, regardless of neurodiversity.
Did you know that in 1962, a mysterious epidemic of uncontrollable laughter broke out in Tanganyika (now Tanzania)?
It became known as the "Laughter Epidemic of Tanganyika" and it's one of the strangest events in medical history.
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The laughter epidemic started in a girls' school and spread rapidly, affecting over 1,000 people in the area. The symptoms included laughing fits, crying, and even fainting. The epidemic lasted for several months and disrupted daily life in the affected areas.
The cause is still unknown, but there are a few theories. Some believe it was caused by 'mass hysteria' or a psychological disorder, while others think it may have been caused by a viral or bacterial infection.
However, no definitive explanation has been found.
March 25 marks the anniversary of the tragic Triangle Shirtwaist Factory fire, which killed 146 garment workers, mostly young immigrant women, in 1911.
This disaster remains one of the deadliest workplace accidents in U.S. history.
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The fire broke out on the eighth floor of the factory and quickly spread due to the flammable materials and locked exit doors. Many workers were unable to escape and were trapped inside the burning building.
The Triangle Shirtwaist Factory fire brought to light the unsafe and inhumane working conditions of many garment factories in New York City. It sparked a movement for workers' rights and led to significant changes in workplace safety regulations.
On this day in history, March 13, 1925, the Tennessee General Assembly approved a bill prohibiting the teaching of evolution in public schools.
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This bill, also known as the Butler Act, made it illegal for public school teachers in Tennessee to teach any theory that denied the biblical account of man's creation.
This law would eventually lead to the famous Scopes Monkey Trial, where a high school teacher named John Scopes was charged with violating the Butler Act by teaching evolution.
In the late 19th century, cocaine was a popular treatment for a variety of medical conditions. It was believed to be a powerful painkiller and was even used as an anesthetic during surgeries.
The famous Sigmund Freud was a proponent of cocaine and used it himself.
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Patients who received cocaine as a treatment often became addicted to the drug, which could cause a wide range of physical and psychological problems.
In addition to cocaine, doctors in the past also used some other bizarre substances in their medical treatments. For example, leeches were a common treatment for various ailments, as they were believed to draw out "bad blood" from the body.