Atenção! Trombetas e rufar de tambores....mais uma edição do “O Atacadão do Thread”....uma edição sobre a bebida da noite! 
Uma lenda indica que o champanhe, a bebida sine qua non para brindar no Réveillon, foi criado pelo monge beneditino Dom Pierre Pérignon (1638-1715), que morava na abadia de Hautvilliers, na região de Champagne.
Sua descoberta teria sido por acaso ao beber um vinho fermentado. Naquele momento sentiu em sua boca uma ¨explosão¨ de bolhas, fato que o deixou maravilhado. Imediatamente, chamou os outros monges: ¨venham! Rápido! Estou bebendo as estrelas!!¨
O champanhe emplacou quando o rei Luis XIV começou a bebê-lo com frequência, especialmente na companhia de suas amantes. A principal delas, Madame de Pompadour, afirmou sobre o assunto: ¨o champanhe é a única bebida capaz de fazer mais bela uma mulher, depois de tê-la bebido¨.
E, devido à Madame Pompadour, afirma a lenda, foi criada a taça de champanhe de boca larga e em forma, supostamente, de seio. Isto é, os seios de Madadme Pompadour, já que Luis XIV teria tomado o seio esquerdo de sua famosa amante como modelo para a taça.
Mas a realidade é que ela havia sido criada em 1663 por um artesão veneziano por encomenda do Duque de Buckingham.
Desde o início dos anos 80 tornou-se mais popular a taça ¨flûte¨, a mais alta e fina.
Mas minha opinião pessoal é ¨viva a Madame Pompadour!¨.
Mas minha opinião pessoal é ¨viva a Madame Pompadour!¨.
O motivo: a ¨flûte¨, embora mantenha as bolhas por mais tempo, já que a área de evaporação é menor, não permite sentir o aroma da bebida, tal como ocorre na taça de boca larga.
O enólogo italiano Maurizio Zanella, afirmava com ironia que ¨a flûte nivela os espumantes por bixo, deixando todos sem aroma e disfarçando defeitos e não mostrando qualidades¨ e que ¨a flûte é uma forma de fazer champanhe parecer prosseco¨.
