Os modelos epidemiológicos mais utilizados são os modelos compartimentais.
Dentre eles, dois mais comuns:
SIR, que contém os compartimentos Suscetível, Infectados, Removidos
SEIR Suscetível, Exposto, Infectado e Removido.
Suas estimativas foram muito imprecisas, errando por ordens de grandeza.
O motivo para erros tão grosseiros foi a magnitude das subnotificações (que até então era desconhecida).
- Se temos 100 indivíduos infectados detectados e 2 falecem, temos taxa de letalidade estimada de 2%.
- Se para cada infectado detectado, 19 não são detectados, temos na realidade 2000 indivíduos infectados e a taxa de letalidade real é de 0,1%.
No Brasil temos poucos dados e estes de baixa qualidade.
Desta forma os modelos usuais de estatística e/ou ciência de dados não fornecem boas previsões.
A solução é a utilização de modelos epidemiológicos, que nasceram para modelar fenômenos de infecção.
O ajuste do modelo é realizado através de um algoritmo HMC (Hamiltonian Monte Carlo).