Em 1951, médicos nos EUA colheram e doaram a pesquisadores uma amostra de tecido de uma mulher negra, pobre, que sofria de adenocarcinoma - tudo sem seu consentimento.
Seu nome é Henrietta Lacks, e as células HeLa constituem a primeira linhagem celular imortal da história.
Seu nome é Henrietta Lacks, e as células HeLa constituem a primeira linhagem celular imortal da história.
As células foram vendidas no mundo inteiro, fomentando uma indústria bilionária e levando a avanços significativos no combate às doenças mais mortais da humanidade, incluindo poliomielite e câncer.
O nome de Henrietta foi ignorado pela comunidade médica por décadas.
O nome de Henrietta foi ignorado pela comunidade médica por décadas.
A história só chegou ao grande público quando a escritora Rebecca Skloot publicou o livro A vida imortal de Henrietta Lacks, em 2018.
A família de Henrietta briga na justiça há anos com os órgãos responsáveis, com pouco sucesso.
A família de Henrietta briga na justiça há anos com os órgãos responsáveis, com pouco sucesso.
O médico George Otto Gey foi o responsável por isolar e enviar as células para cientistas do mundo inteiro. Os fatos foram mantidos em segredo até depois de sua morte.
A família de Henrietta só soube de toda a história nos anos 70.
A família de Henrietta só soube de toda a história nos anos 70.
