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SERGIO MORO: DO AUGE À QUEDA

O ex-juiz da Lava Jato pediu demissão do cargo de ministro da Justiça após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Siga o fio e relembre a trajetória e polêmicas de Moro no governo 👇

📸 Adriano Machado/Reuters

Moro chegou à pasta da Justiça como representante de forte expectativa do eleitorado de Bolsonaro. Mais do que o cargo de ministro, teria recebido mandato para combater de forma implacável o crime, a corrupção e os maus costumes do velho sistema político bit.ly/2PDaY08

Em fevereiro do ano passado, a bandeira pública anticorrupção de Moro foi colocada à prova quando a Folha revelou a existência de um esquema de candidaturas laranjas patrocinado pelo então partido de Bolsonaro, o PSL bit.ly/3bziS2m

📸 Pedro Ladeira/Folhapress

Com a eclosão do escândalo das candidaturas de laranjas do PSL, Moro passou a adotar discurso de que não faria o papel de ministro da Justiça de outros governos, que atuaram como advogados do presidente bit.ly/3eO5yJt

📸 Adriano Machado/Reuters

Ainda na questão da corrupção, Moro conviveu em 2019 com investigações do Ministério Público sobre desvio de dinheiro público por meio de funcionários fantasmas e “rachadinhas” em gabinetes da família Bolsonaro, em especial o de Flávio, então deputado bit.ly/3bzWE06

Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e publicadas por diversos veículos, entre eles a Folha, revelam que Moro, enquanto juiz da Lava Jato, aconselhou e colaborou com a Procuradoria. Moro nega ter agido de forma parcial bit.ly/2VQCx7r

Pedro Ladeira/Folhapress

Após a divulgação das primeiras mensagens, em junho, Bolsonaro deu declarações de apoio ao ministro, mas também disse que não existe 100% de confiança bit.ly/3aDuMHg

📸 Adriano Machado/Reuters

Em agosto de 2019, Bolsonaro retirou carta branca prometida a Moro. O presidente anunciou que Ricardo Saadi seria substituído por Alexandre Saraiva na Superintendência da PF no RJ. A direção da PF havia escolhido Carlos Sousa bit.ly/3eF7ELT

📸Pedro Ladeira/Folhapress

A interferência de Bolsonaro foi apontada como falta de poder de Moro no cargo. Desde então, Bolsonaro deu diversas declarações reforçando a intenção de intervir na Polícia Federal bit.ly/3eF7ELT

📸 Adriano Machado/Reuters

Antes, Moro havia sido atropelado por Bolsonaro em outros casos, entre eles a ordem de revogação da nomeação de uma suplente para um cargo de conselho vinculado ao ministério, Ilona Szabó, após pressão de bolsonaristas nas redes bit.ly/2yzxmRs

📸Pedro Ladeira/Folhapress

O pacote anticrime foi sancionado por Bolsonaro com derrota a Moro. O presidente deu aval à medida que estabelece a figura do juiz das garantias, tirando do magistrado que preside a investigação a responsabilidade sobre a sentença bit.ly/2yF9mMu

André Coelho/Folhapress

Apesar de derrotas e da perda do status de “superministro”, Moro continuou popular no primeiro ano com Bolsonaro. Ele foi o ministro mais bem avaliado do governo, segundo o Datafolha bit.ly/3eO5yJt

📸 Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress

Ainda assim, o contexto da exoneração de Valeixo foi considerado decisivo para Moro bater o martelo e deixar o cargo de ministro da Justiça. Ele entregou o posto após a exoneração ter sido publicada no Diário Oficial da União bit.ly/3azACth

📸 Pedro Ladeira/Folhapress

Ao anunciar sua demissão, Moro criticou a "insistência" de Bolsonaro para a troca do comando da Polícia Federal, sem apresentar causas que fossem aceitáveis bit.ly/3eNu8ug

📸 Ueslei Marcelino/Reuters