Imagine a cena: vc é um servidor público de carreira q construiu sua trajetória e reputação no combate à criminalidade. É convidado p/um assumir um ministério justamente p/seu prestígio como tal. Vc aceita o convite Abre mão de uma aposentadoria tranquila...
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... como juiz federal, quiçá desembargador federal, além da prerrogativa da inamovibilidade e virtual indemissibilidade como magistrado, para assumir uma função politicamente exposta. Aceita sob a condição de ter autonomia no seu trabalho diário. [2/5]
Chegando lá, seu chefe insiste, ao longo de mais de um ano de conflitos, em interferir politicamente em investigações de seu interesse, praticando abuso de poder e ignorando flagrantemente princípio da impessoalidade (não, a PF não é “a polícia do Presidente da República"). [3/5]
Como ato final, seu chefe insiste em intervir na indicação do seu principal subordinado e você fica sabendo disso por meio de uma publicação no Diário Oficial em que seu chefe incluiu sua assinatura sem você nem mesmo saber (especula-se que por má-fé, talvez acidente). [4/5]
Se diante de uma situação dessas você faz algo diferente de pedir exoneração e denunciar seu chefe, tenho uma notícia: VOCÊ PODE ATÉ TER VOCAÇÃO PARA MEMBRO DA MÁFIA OU MILICIANO, MAS CERTAMENTE NÃO TEM QUALQUER VOCAÇÃO PARA SERVIDOR PÚBLICO! 🤷♂️ [5/5]
