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Nunca tive medo de perseguidores no tweeter, nunca tal me inibiu de dar a minha opinião, por isso aqui vai:
Não conheço a pessoa @BrunodC72, acresce que sou benfiquista e que quando alguém é figura pública se expõe à crítica. Detestei muitas das posturas e das afirmações do(1/17)
então Presidente do Sporting, gosto da voz, gosto do tom quando parece carinhoso, detesto os exageros, a maneira de gritar contra todos, as ofensas gratuitas, a prepotência de ninguém vê tv, nem compra jornais, as críticas públicas a jogadores (já sei que não concordam), (2/17)
as ameaças brandidas contra todos, os exageros. E não acho que quem sempre o apoiou e não o chamou a atenção em alguns momentos fosse bom para o próprio.
O próprio admite exageros e eu fui das q deleitei com algumas intervenções q achei loucas(se era público era criticável)(3/17)
Mas, nunca a sua postura me poderia agredir ou à generalidade dos portugueses. E até me podem dizer que um presidente do Sporting não é assunto de quem não é sportinguista.
Coisa diferente é o que pode fazer a nossa Justiça, falta dela e as nossas magistraturas à solta (4/17).
Desde o início, por muito que tenha odiado a postura pública de Bruno de Carvalho em muitos momentos e com os jogadores,critiquei a indiciação por terrorismo. Aliás, mesmo para quem foi à Academia a imputação de um crime de terrorismo é uma ofensa ao nosso senso de justiça,(5/17)
é uma ofensa para todas as vítimas de terrorismo do planeta. Não está em causa o medo e o que sofreram as vítimas, está em causa o tipo de crime injustificado por que foram indiciados, acusados e pronunciados. Não é o mesmo ser acusado de outro crime ou de terrorismo e quem(6/17)
acusa e pronuncia sabe e tem obrigação de saber que não é o mesmo. O peso não é igual, a mácula não é igual, o estigma não é igual e os corredores de tinta na comunicação social tb não são iguais.
Mas voltemos a @BrunodC72 face mais visível do processo, como é que se acusa(7/17)
alguém de ser autor moral de crime de terrorismo sem ter, afinal, provas? Como s pronuncia alguém por crime de terrorismo sem q as provas existissem. N é uma coisa menor, não pode ser o vamos cumprir prazos, satisfazer a sede de sangue da opinião pública e depois logo s vê (8/17)
O perigo q existe com uma imputação destas de prisão preventiva longa,a detenção mediatizada que existiu, com terror (aqui sim, terror) para os próprios e para a família, a imputação de um crime grave, fortemente estigmatizante e com uma pena de assustar e de privar da paz (9/17)
do sono, da tranquilidade qualquer um (e das respectivas famílias) q assim se visse acusado e pronunciado, qd acontece sem motivo, pode ficar assim?
Houve terror no processo desde logo do que ouvimos num interrogatório de arguido detido, no medo imposto aos arguidos, (10/17)
houve terror na exagerada e leviana imputação de um crime de terrorismo que critiquei desde o início, como criticaram ilustres e mediáticos Advogados deste país ouvidos nos noticiários. Era óbvio para todos que não se imputa tão facilmente um crime de terrorismo a alguém. (11/17)
Q justiça é esta? Os Arguidos já passaram um calvário. O ex presidente do Sporting passou um calvário, detido quase em directo (em q apenas as polícias se portaram bem ao evitar q fossem descobertos os carros qd ía ao Tribunal),c/ gritos nas redes sociais a exigir algemas (12/17)
a exigir sangue. Com todos em Portugal a saber se tinha fobia de estar fechado, se tinha tomado banho, se trocava de roupa, se se medicava, se a filha estava em casa, se os pais levavam sacos de roupa, se fumava, isto foi possível. Este degredo foi imposto pela justiça (13/17)
E agora q justiça é esta? Q justiça exigimos para acusações gravosas e infundadas e para pronúncias iguais? A Justiça é reposta com a alteração da acusação e uma absolvição ou punição por crime menos estigmatizante? Quem nos defende da justiça? (14/17)
Até quando a justiça será o único reduto de impunidade neste país?Até quando poderá a justiça q se alia à comunicação social tantas vezes,m c/ ou sem essa parceria, continuar a destruir vidas sem qualquer responsabilização?
Não tenhamos ilusões todos podemos ser arguidos, (15/17)
todos podemos ser esmagados pela máquina, ontem não fomos nós ou os nossos, mas amanhã seremos se continuarmos a permitir q haja poder sem escrutínio, não em nome do povo, mas acima e em cima do povo.
Desejo coragem a @miguelafonseca para a batalha e dou-lhe os parabéns (16/17)
pelo que já pelejou. Parabéns para ele e para os outros advogados envolvidos no processo. Posso não concordar sempre com o tom é a democracia a funcionar e o Estado de Direito. Mas justamente Democria e Estado de Direito não podem ficar à porta da casa da Justiça. (17/17)
era twitter (desculpem)
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