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May 16, 2020 4 tweets 1 min read Read on X
“Vc conhece alguém que pegou covid19?”, esse era o mote das redes socais de poucos dias atrás, insinuando que, ou a doença não existia, ou ela era irrelevante.

Negar os fatos não é uma forma de lidar com a realidade, mas é uma das melhores de ser atropelada por ela. Segue o fio.
Embora o papel aceite tudo, a realidade ignora solenemente as ideologias. Que o diga a ideologia de gênero.

Um general que subestima a força inimiga já está morto, só não sabe ainda.
Quarentena, isolamento vertical ou horizontal, cloroquina, melagriao... não importa no q vc ACREDITA, importa aquilo que É.

As coisas são independentemente das crenças, e foi assim q nós evoluímos de deixar d pegar piolhos nas costas uns dos outros para nos xingarmos na internet
Aceitar os fatos permitiu à humanidade evoluir e aprender. Nao temos asas? Ok. Vamos criar o avião.

É preciso dar um basta nessa mania patológica de enfiar ideologia em tudo. Se não pelo bom senso, por nossa sobrevivência.

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May 13
O tema é promessa e gratidão. Um filme que promove esse debate é O Pacto (The Covenant 2023). No Afeganistão, um afegão ajuda um soldado norte-americano ferido a cruzar dezenas de kms e escapar de terroristas.O soldado volta aos EUA e descobre que quem o ajudou e sua família 1/10
são perseguidos. Ele deve decidir se volta p/ ajudá-los, correndo riscos. É uma história fictícia que faz pensar sobre a importância da palavra e da gratidão. Mas há uma história real. Em 1941, em Saraievo, a família Hardaga, muçulmana, acolheu a família Kavilo, judia. 2/10
Os Hardaga salvaram os Kavilo dos n4z1stas. Ao entrarem na casa, disse-lhes o patriarca: somos irmãos, o que é meu, é seu. Em 1994, Saraievo vivia outra guerra. Zejneba Hardaga, 76 anos e agora viúva, sua filha, genro e neta corriam perigo. Abrigados no porão, por semanas 3/10
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May 8
Anos atrás, chegando ao fórum, vi um senhor indo e voltando no corredor. Perguntei se estava tudo bem, e ele, me tomando por estagiário, disse: estou esperando o juiz. Indaguei pq não o fazia sentado, e ele: tenho ação de saúde e quero que o juiz veja minha perna inchada. 1/10
Ao me identificar, aí o senhor se sentou, pq as pernas amoleceram. Sempre que conto essa história, presumem que peguei um malandro no pulo. Mas não. Atendi o sr e o seu adv, ouvi o que tinham a dizer e me despedi. Não há malandragem aí, mas a intenção de sensibilizar o juiz. 2/10
Estou na posição mais cômoda do mundo: a de alguém não afetado pela tragédia. É fácil julgar o que ocorreu do conforto de uma sala segura, climatizada, bem alimentado. Como tbm é fácil julgar o próximo de uma cadeira gamer ou de um celular, no sofá, assistindo seriado. 3/10
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May 1
É possível melhorar a autoestima. Entenda: autoestima não é “sentir-se bem”, mas reconhecer seu valor pessoal, não importa onde esteja ou o que faça. P/ os gregos antigos, um escravo não poderia ser feliz, ou realizado, pq não podia se autodeterminar. Algumas dicas práticas: 1/10
1. AME-SE: as vezes damos mais valor ao outro do que a nós. Então em vez de só amar aos outros como a si mesmo, ame a si mesmo como ama aos outros. Respeite-se. Saiba dizer não. Reconheça seu esforço diante do fracasso. Não internalize humilhações ou críticas destrutivas. 2/10
2. ANALISE-SE: identifique suas crenças limitadoras. Lembre da síndrome do impostor, mas tbm do efeito Dunning-Kruger. Por anos me senti incapaz, isso refletia no resultado das tentativas em melhorar. Admitir que era capaz, apesar das críticas, foi o 1o passo p/ mudança. 3/10
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Apr 26
Ainda sobre confiança. Qdo saí da 1a fase do TJGO, enqto esperava a carona, um aleatório quis comparar gabaritos. Não gosto, mas aceitei. Ao ver que nossas respostas divergiam, ele disse: “nossa, hein? Vc errou muito”. Adivinha quem eu não encontrei na prova dissertativa? 1/9
Comparação não é algo que existe só nos concursos: está presente em todo lugar. Qdo vc compara, ou vc se envaidece, ou vc sofre. O orgulho, não preciso dizer, precede a queda e a vaidade matou Narciso. Isso te estagna. Qdo vc sofre, se diminui cada vez mais, sente inveja. 2/9
Tudo pq vc não é o outro. Um antigo livro de raja ioga dizia que vc não quer ser o outro, vc quer ter o que o outro tem. Mas vc não pode ter o que o outro tem sem sê-lo, pq ele só tem aquilo que tem pq viveu aquilo que viveu, incluindo o aspecto contingencial da sorte/azar. 3/9
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Apr 24
Sabe aquelas propagandas “vou te contar algo que não querem que vc saiba”? Então, vou te contar algo que não querem que vc saiba. Especialmente coach, cursinho, chefe, relacionamento abusivo etc. A diferença é que vc não tem que clicar em nada, nem pagar um centavo. Segue: 1/10
Qdo advogava, oferecia planejamento tributário. Mas meu terno era barato, meu carro 1.0 e não tinha cara de rico. Perdia clientes p/ quem nem advogado era, mas se apresentava como, oferecendo soluções mágicas, como quitar imposto com esmeraldas e debênture da eletrobras. 2/10
O cara chegava num carrão, usando terno caro. O empresário preferia acreditar na fábula do que na verdade. Há aí várias lições, foco numa: a crença de que existem atalhos p/ o sucesso que não dependem de esforço e que vc pode colocar sua vida na mão de outra pessoa p/ isso. 3/10
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Mar 14
Sobre IA, um dilema clássico: vc está de passageiro num carro dirigido por IA. Do nada uma criança entra na frente do veículo. Há apenas 2 escolhas: ou mata a criança ou desvia e mata o passageiro. A IA será programada p/ decidir como ? Vamos ver um dilema do filme Eu, Robô. 1/10
Spooner, personagem de Will Smith, foi salvo por um robô em um acidente e se ressentia por isso, pq em seu lugar morrera uma criança. Qdo lhe foi dito que sua chance de ser salvo era de 45% e a da criança de 11%, respondeu: “eu era a escolha lógica. Ela era o bebê de alguém. 2/10
11% era mais que suficiente. Um ser humano saberia disso. Mas robôs não possuem coração, só luzes e engrenagens”. No final do filme, a situação se repete: durante a batalha final, a cientista Sarah está p/ cair. O robô Sonny pode salvá-la, mas a escolha lógica era destruir o 3/10
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