Fui consultar o livro Dialética do Marxismo cultural p fechar o roteiro do vídeo da semana sobre anticomunismo e o escola s partido.Fiquei inspirada aqui p uma THREAD em q pontuo a histeria q é o falso marxismo cultural anticomunista q começa em Hitler e depois nos macartistas c+
a reciclagem mal feita nos anos 90,ou sua volta em 2008 c a perda de hegemonia da esq prog neoliberal americana c ascensão do Trump lá e Bolsonaro com ctrl c e ctrl v aqui (basta ler o proj. do coiso).Esses pontos são importantes p gente ver como os debates estão conectados, né?+
Pra quem não entende o q é marxismo cultural, basicamente é a ideia de q existe um grande plano de dominação comunista q perpassa pelas artes e cultura (bolchevismo) e que isso deveria ser exterminado (Dona Hitler que lança a histeria na obra “Minha Vida”). O macartismo nos EUA+
perseguiu servidores públicos e criou listas negras em Hollywood. Por isso a gente vê como o cinema americano até hoje cria subjetividades anticomunistas.Agora, “o verdadeiro marxismo cultural de fato valoriza a esfera da cultura pautada pela luta de classes em todos os +
desdobramentos e que foram denunciando o capitalismo ao longo da história”.Pra isso Iná cita centenas de exemplos e diz que ao longo da história esse debate sempre foi de interesse dos marxistas culturais desde Gramsci, Raymond Willians, Adorno, Horkheimer, Habermas e Benjamin. +
Ela cita a importância do resgate de temas anti coloniais e anti imperiais e que foram objeto de estudo a Revolução do Haiti (1791-1804) até as guerras vietnamitas contra Japão e EUA, revolução cubana e guerras de libertação de Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné Bissau etc.+
No livro ela conta várias passagens que nos volta à reflexão, desde Machado de Assis denunciando a classe dominante em obras como “Memórias Póstumas...”; Zumbi dos Palmares como fonte de inspiração de luta; artistas que juntaram fundos na luta contra o apartheid; + 
artistas brasileiros que reavivaram a memória correta sobre Zumbi; músicas que entre os afro-americanos eram usadas como códigos de fuga; no Brasil organizações carnavalescas como “os tenentes do diabo” que compravam cartas de alforria e organizavam fugas de escravos; +
até mesmo sobre poemas que marcaram como “Navio Negreiro”.Iná pontua que “a luta contra a herança do escravismo no Brasil e no mundo ainda está em andamento e precisa integrar de modo enérgico o conjunto das referências do marxismo cultural”. +
E cita poeta e escritores americanos que são de leitura obrigatória para um marxista: Angela Davis, Bobby Seale, Eugene O’Neill, Malcom X, Stokely Carmichael, e Martin Luther King. Na música tem Nina Simone e Billie Holliday q usaram sua arte p denunciar os linchamentos no sul.+
Davis orientanda de Marcuse e de Adorno(escola de Frankfutr acusada de propagar o marxismo cultural). Alguns citados nessa thread n são marxistas, mas possuem obras q denunciam opressões do sistema. Vejam esse fio sobre Davis q fiz mais cedo
E cá no Brasil temos desde Luís Gama, José do Patrocínio, Abdias Nascimento, Lélia, Conceição Evaristo até @malunguinho. Depois ela dá um giro enorme com várias citações de muitos artistas que perpassariam +
de fato pelo que os marxistas culturais falaram e não as deturpações rasas, mentirosas que desde Hitler, nos EUA c Truman, Einsenhower e o Macartismo, o retorno da caça as bruxas nos anos 90 pela ultradireita patrocinada pelos think thanks, a perda de hegemonia e +
volta de discursos supremacistas em 2008,até desembocarmos na merda que estamos c Trump lá e Bolsonaro aqui. Por fim,leiam esse livreto maravilhoso e tem um lista enorme de obras e artistas que denunciam o capitalismo e as opressões deste sistema por meio da sua arte! Vale a pena
