Essa semana deve ser marcada por um avanço histórico: a aprovação pelo Senado do novo marco legal do saneamento básico. É um passo fundamental para dar segurança jurídica ao setor, destravar investimentos privados e levar dignidade às pessoas. 
Ainda existem 34 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada. Metade da população brasileira não tem serviço de coleta de esgoto. Com o novo marco legal do saneamento, enfrentaremos esses tristes números a partir de parcerias com a iniciativa privada.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a universalização dos serviços de água e esgoto reduziria em R$ 1,45 bilhão os custos com saúde por ano no País. A OMS aponta que, para cada R$ 1,00 investido em saneamento, gera-se uma economia de R$ 4,00 em gastos com saúde.
Nas últimas semanas, conversei com embaixadores dos maiores países do mundo. Todos demonstraram que há enorme interesse de empresas e fundos dos seus países em investir no saneamento no Brasil, mas é preciso garantias e segurança jurídica. O novo marco legal vai trazer isso.
Como responsável pela política de saneamento, o Ministério do Desenvolvimento Regional vai atuar para estimular e dar condições ao estabelecimento destas parcerias com a iniciativa privada. Isso é uma prioridade para nós.
