...E assim vou eu, eu que alisei o banco da "ciência ", sustento ou peço clemência?
Se me pegarem, me prenderem, choro e afirmo ou finjo demência?
É que, aquele antigo sentimento de pertencimento me foge, me escapa .
Contrapor-se em ironia ou esclarecimento,
São poucos os que restam, camuflados, perplexos e visivelmente combalidos.
Os mais ousados foram mascarados, sufocados, denegridos, detidos.
A esquizofrenia se tornou lei, e incrivelmente o rebanho aceita.
Seguem a risca, apontando erros,
O que era lógico, agora é completamente errado, é insulto, é antidemocratico.
O certo é o que está no hospício, no presídio, o convencional é ser lunático.
Em virtude das palavras faladas, serem censuradas como opinião.
Recorremos às escritas, +
As palavras que o vento leva, são as ditas sem profundidade.
As escritas na nossa mente, vão bem longe, além das fronteiras ou das cidades.
Eu, eu que já tenho certa idade, sei distinguir o que é mentira e o que é real.
A máscara que diz me
Enquanto meu poema, te for bacteria ou vírus, não sai com álcool a contaminação .
É com procura e não disputa, #conhecimento puro, não #imposição.
Aliás, corra, estás atrasado, esqueceu do toque de recolher?
Se morrer, que seja como as árvores, criadas pelo dono do céu.
Que viram bancos na escola, cadeira, lapis e papel.
Produzem fotossíntese,carvão, eternizam estórias na celulose e na serraria.