O Flamengo cedeu materiais de limpeza para os que mais precisavam. Levou alimentos. Cedeu sua marca para que pequenas confecções e costureiras pudessem fabricar e vender máscaras. Álcool gel foi distribuído aos montes. Agora o Flamengo testa covid em comunidades. Segue o fio +
Mas a imprensa sempre enxergou o Flamengo, nessa pandemia, de maneira negativa. Talvez porque o Flamengo queria a volta do futebol (com protocolo seguro, diga-se de passagem) para minimizar os problemas financeiros, do próprio Flamengo e de outros clubes. +
O Campeonato acabou e ficam as perguntas: a volta do futebol Carioca trouxe problemas extras na pandemia? A resposta objetiva é não. A volta do Carioca aconteceu com a curva na ascendente no Rio de Janeiro? Comprovadamente não. +
Então, talvez as perguntas que hoje devem ser (re)feitas sejam: o Flamengo errou? A imprensa tratou o Flamengo de maneira certa? Se nao, houve retratação dessa imprensa (que amanhã celebra a volta do Paulistão, com SP em situação muito pior que a do RJ no recomeço do Carioca)? +
As respostas são iguais: Não. E esse não vem, por mais que tentem disfarçar, acompanhado de um medo por parte dos que estão comandando as telinhas: o Flamengo ousou mudar o status estabelecido. A mudança, quando uma parte está muito satisfeita, preocupa e incomoda. +
Cabe a cada um de nós refletirmos sobre tudo que aconteceu (e ainda acontece) para que não sejamos massa de manobra de quem tem o poder de influenciar milhões de opiniões. +
Provavelmente, se você chegou até aqui na leitura desse fio, você não verá nenhuma mudança de postura dos que achavam a posição do Fla absurda e hoje ignoram situações ainda piores. Mas você, rubro-negro, pode refletir e tirar lições de tudo isso. +
Defenda o seu clube quando o mesmo estiver certo. Critique construtivamente quando o Flamengo estiver errado. Mas o mais importante: nunca se deixe influenciar por quem tem interesses que quebram a imparcialidade fundamental do jornalismo.
