Você sabe quando e porque surgiu a palavra PARDO? Acompanhe a THREAD: 1/7 Primeiramente é necessário entender o contexto histórico da época:
1850 - Foi proibido o tráfico de africanos para o Brasil pela Lei nª 851- Lei Eusébio de Queirós
1860 - Apenas Brasil, Cuba e Porto Rico continuavam utilizando o trabalho escravo
1871 - Lei do Ventre Livre - filhos de escravizados nascidos no Brasil seriam livres. +
1872 - "Ocorre o 1º censo geral da população brasileira para para diferenciar as pessoas com base na condição de LIVRES ou ESCRAVAS, é que se passou a utilizar a categoria “PARDA” para diferenciar de “negra” e assim determinar a condição de cada um na sociedade." +
As categorias utilizadas no censo àquela época eram: preto, pardo, branco e caboclo.
Preto e pardo: escravizados e pessoas livres (ex-escravizados).
Caboclo: os indígenas. +
"Para Piza e Rosemberg (2003, p 107), “As palavras para nomear a cor das pessoas não são meros veículos neutros enunciadores de matizes, mas carregam índices de
preconceito/discriminação, de seu distanciamento e de sua superação”." +
"Conforme Soares (2008, p. 103), cor é uma construção social baseada parcialmente em características genéticas herdadas da mãe e do pai e parcialmente em características socioeconômicas herdadas da família na qual a criança nasce ou adquiridas ao longo da vida." +
"Para Osório (2004) a classificação racial não estabelece com precisão um tipo "biológico‟, mas se aproxima de uma caracterização sociocultural local, trazendo uma carga de traços nos indivíduos que os rotulará como vítimas de discriminação." +
Então foi assim que surgiu, 148 anos atrás, a palavra PARDO.
Foi uma política de branqueamento? Quais as implicações disso nos dias atuais?
Comenta aqui.
EXPLORAÇÃO SEXUAL DA MULHER NEGRA NO PERÍODO COLONIAL E ESTIGMAS - A Thread em 13 tweets
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O homem branco no período colonial explorava sexualmente a mulher negra escravizada e os casados ao fazer isso despertavam o ciúme de suas esposas, que se vingavam das negras escravizadas+
+das formas mais perversas e sádicas possíveis. Acompanhe algumas dessas:
"Sinhás moças que mandavam arrancar os olhos de mucamas bonitas e trazê-los à presença do marido, à hora da sobremesa, dentro da compoteira de doce e boiando de sangue ainda fresco.+
+Baronesa já de idade que por ciúme ou despeito mandavam vender mulatinhas de quinze anos a velhos libertinos. Outras que espatifavam a salto de botina dentaduras de escravos; ou mandavam cortar os peitos, arrancar unhas, queimar cara ou as orelhas."+
Olhando meu pdf de Morte e vida Severina de João Cabral de Melo Neto, separei algumas das partes destacadas: 1/6 "... Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas, ..."
2/6 ele a rezadeira:
"... como aqui a morte é tanta,
vivo de a morte ajudar.
... só é possível trabalhar
nessas profissões que fazem
da morte ofício ou bazar.
...farmacêuticos, coveiros,
doutor de anel no anular,
... Só os roçados da morte
compensam aqui cultivar...
3/6 admirado ao chegar na zona da mata:
... não é preciso trabalhar
todas as horas do dia,
os dias todos do mês,
os meses todos da vida.
Decerto a gente daqui
jamais envelhece aos trinta...
mundonegro.inf.br/a-discussao-so…
"Na constituição brasileira de 1934, havia textos que tratavam da responsabilidade do Estado de fomentar a educação eugenista no país. Ou seja, há apenas 85 anos atrás, o Estado Brasileiro era declaradamente racista e acreditava nas teorias de+
+superioridade racial branca, suportando a miscigenação para higienização do país. ...
Assim, fundou-se, em 1918, a Sociedade Eugênica de São Paulo (SESP), primeira do tipo na América Latina.
O grupo contava com grandes nomes, como Monteiro Lobato, Olavo Bilac, Belisário Penna+
+ e outros grandes intelectuais brasileiros.
...
O termo “colorismo” surgiu apenas em 1982, usado pela escritora Alice Walker, no livro “Se o presente se parece com o passado, como será o futuro?”, cujo objetivo foi abordar como as diferentes tonalidades de pele negra garantem+
Sobre alguns dos problemas no atual EAD no Brasil de acordo c/ José Moran(2018):
"Muitas instituições banalizam a EAD; pensam que é fácil, barata, com recursos mínimos e que qualquer um pode trabalhar nela ou ser aluno. Muitos cursos são previsíveis, com informação simplificada,+
+conteúdo raso e poucas atividades estimulantes e em ambientes virtuais pobres, banais. Focam mais conteúdos mínimos do que metodologias ativas como desafios, jogos, projetos. Alguns materiais são inferiores aos que são exigidos em cursos presenciais.+
+Contratam profissionais com pouca experiência, mal remunerados, principalmente os tutores, sobrecarregados de atividades e de alunos. As práticas laboratoriais e de campo muitas vezes são quase inexistentes.+
Mestrando, uma dica: evite acumular demandas! sério! os prazos são curtos! Sim, você tem que ter ritmo de uma máquina, não importa o que aconteça! 💐 você que lute!💐
2a dica: Estude tudo sobre leitura dinâmica e aumente seu ppm.