Foi um dos assuntos q me fez entrar para o curso de história (mas larguei após a primeira aula).
Meu irmão vendeu o carro e viajamos pelos EUA.
Eu era tão comunistinha q me recusava a comprar roupa e comer fast-food lá.
Demorou, mas acordei.
O maior gerador dessa minha ideia eram as concepções simplistas e reducionistas do marxismo raso.
Nunca passei dificuldade na vida e muito por conta disso achava q a solução para o grande problema q é a pobreza começaria com o fim do capitalismo.
Te dão um esquema e vc se sente dono da razão por conseguir separar o mundo entre opressores e oprimidos.
O ser humano e toda sua história é extremamente complexa para ser reduzida em um esqueminha de exploradores e explorados.
Mas é reconfortante conseguir ficar do lado do “bem” por simplesmente defensor os “oprimidos”.
E nesse contexto a crítica ao capitalismo se torna a arma dos benevolentes.
Mas a lente marxista te faz acreditar que um dia criaremos um sistema justo e igualitário, porque os oprimidos estarão no poder.
Eu poderia concordar, mas sei q isso é abordado em qualquer curso de introdução à sociologia nas universidades do Brasil.
E saber q o livre mercado é o melhor sistema para a superação da pobreza não te faz um capitalista do mal.
A história está aí para provar o q dá certo e o q não dá.
E em qualquer debate eu estarei do lado de quem defende a liberdade e o livre comércio, porque do outro lado existe apenas decadência.
Controvérsias são normais.
E, se vc entende isso, passa a compreender q não é possível continuar analisando a história prisioneiro da ideologia marxista.
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Nem se incomode.