Como toda pessoa, física ou jurídica, o Estado processa escolhas administrativas ("trade-off"): as decisões tomadas visam objetivos na Economia, mas são restritas pelos limites orçamentários. O "pay-off" são objetivos alcançados, custo de oportunidade é o que não foi realizado. 
Os objetivos da política econômica, que são todas as medidas administrativas para o controle e direcionamento de recursos, englobam desde ações macroeconômicas até as microeconômicas.
Há 3 fontes de capital: privado, público e externo. O capital público provém de duas fontes: receita tributária e/ou dívida pública. Quando o custo dos objetivos ultrapassa os limites orçamentários, ou o Estado se endivida mais, ou os contribuintes pagam pela irresponsabilidade.
Tanto a opção "a" (aumento da carga tributária) quanto a opção "b" (rompimento do teto de gastos públicos) leva a um ambiente de incertezas (riscos), e os investidores se retraem. O Ibovespa cai (podem debitar essa queda do Senado).
No mesmo compasso, ativos considerados seguros (dólar e ouro) disparam, porque sua demanda aumenta, consideravelmente. Outra coisa que podem debitar do Senado, hoje.
Não havendo dinheiro, o Estado (Governo Federal) NÃO poderá realizar investimentos, fazer transferências às famílias (como o auxílio emergencial) e até, em último caso, pode cair em insolvência - e isso se chama MORATÓRIA. Os sabotadores de plantão no Congresso querem mesmo isso?
