Hoje, a recomendação de livro é um clássico da literatura de um dos mais importantes escritores de nosso país. “Memórias póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis introduz no Brasil um novo tipo de escrita, totalmente inovador para seu tempo (publicado em 1881). #DEFENDAOLIVRO
O livro é narrado pelo próprio Brás Cubas, um homem já morto, mas que desejava escrever sobre a sua vida, desde a infância até sua morte. O livro traz duras críticas às hipocrisias da elite brasileira através de seu tom completamente irônico. #DEFENDAOLIVRO
Sendo um dos maiores escritores brasileiros e um revolucionário da escrita, Machado foi e ainda é extremamente aclamado, mas por muito tempo teve seus retratos altamente distorcidos, tentando embranquecer o tom de sua pele.
Tal conduta é reflexo de um embranquecimento de figuras importantes da nossa história, muito comum em nosso país. Machado de Assis é um exemplo de um racismo que busca apagar da história negros e negras ou embranquecê-los através de reproduções falsas de suas imagens.
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Como os militares estiveram muito próximos de tomar o poder em 08 de Janeiro de 2023 através da Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
Segue o fio 👇
Em 2018, com a vitória de Bolsonaro, o Brasil teve o seu primeiro presidente militar desde o fim da Ditadura, um sinal de como falhamos como sociedade na preservação da memória e da verdade. Nos quatro anos seguintes o desastre anunciado virou a realidade do povo brasileiro:
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desemprego, fome, cortes na saúde e na educação, número de mortes recorde na pandemia geradas pela postura negacionista do então presidente. Após uma vitória apertada em 2022, Lula voltou à presidência do Brasil com a promessa de resgatar as políticas públicas que foram tiradas +
Em 1966, a Ditadura Militar e a imprensa acusaram meu avô de ter praticado o atentado a bomba no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, o que se comprovou falso por diversas vezes.
Mesmo assim, o Diário de Pernambuco seguiu publicando matérias em que o delegado Wandenkolk Wanderley seguia o acusando. Isso mesmo após o fim da Ditadura, não importava o que meu avô fizesse para comprovar o quanto aquela acusação era absurda.
🚨 GRAVE! Ricardo Nunes está SABOTANDO o governo Lula aqui na cidade de São Paulo!
Muitas pessoas estão sendo IMPEDIDAS de acessar o Bolsa Família devido as filas para atualização do CadÚnico, que é obrigação da PREFEITURA!
Fui até Brasília para conversar com o presidente Lula e o ministro Wellington Dias sobre esse problema que tenho observado nas andanças pelas periferias de São Paulo.
Voltamos pra São Paulo com a missão de intermediar com a Prefeitura a realização de mutirões de atualização do CadÚnico, como já organizamos em alguns bairros.
A letra “T de terrorista” foi a senha que levou o jornalista Caco Barcellos a descobrir, 33 anos atrás, a vala clandestina no cemitério Dom Bosco, em Perus, zona norte de São Paulo.
Já ouviu falar da Vala de Perus?
Segue o fio 🧶
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Durante as pesquisas sobre encaminhamentos de mortos feitos ao IML pelo DOPS, entre 1971 a 1973, havia nos laudos a letra “T” escrita em vermelho, “T de terrorista”. Era a forma que a repressão se referia aos integrantes de organizações de oposição à ditadura militar.
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Após perceber que estava diante de documentos que poderiam indicar o paradeiro desaparecidos políticos nos anos de ditadura militar, o jornalista entrou em contato com o sepultador Toninho Eustáquio.
Visitei a Vala de Perus e tive a oportunidade de conhecer o Toninho
Pesquisadores encontraram inscrições na parede, objetos antigos e vestígios de sangue em escavação feita no DOI-Codi, principal centro de repressão da ditadura militar no Brasil.
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A escavação é realizada por profissionais dos laboratórios de arqueologia da Unifesp, Unicamp e UFMG.
Visitei o DOI-Codi na semana passada junto da companheira Amelinha Teles, presa e torturada, e que hoje é grande referência na luta pela preservação da memória e da verdade.
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Não há uma cultura de preservação da história no Brasil e precisamos mudar agora. Em meio a CPMI do golpe, não consigo ver hora melhor para pautar isso no debate público.
Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la.