O presidente da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, @TiagoMitraud, foi entrevistado sobre esta reforma essencial para dar mais eficiência aos serviços públicos, melhorando a qualidade e pesando menos no bolso do cidadão.
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▶ A reforma precisa dar clareza de que vai melhorar a qualidade do serviço público, além de contribuir com a questão fiscal dos altos gastos com o funcionalismo. Para isso, pontos como a progressão de carreira, avaliações de desempenho e a estabilidade devem ser revistos.
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▶ A discussão sobre a estabilidade deve entrar em pauta, debatendo a necessidade de melhorar os planos de carreira, rever a progressão automática e garantir que o desempenho do funcionalismo seja avaliado: "Baixo desempenho deveria ser critério para o fim da estabilidade."
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▶ Uma agência independente deve ser responsável pelas avaliações, evitando influência política no órgão: "Hoje no Brasil ganha mais quem grita mais. (1/2)
Se existir a agência olhando as carreiras pela complexidade e pelo nível de formação necessária, haverá critérios e faixas salariais para cada uma. Com critérios por desempenho, blinda-se a administração de pressões corporativistas." (2/2)
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▶ A reforma discutirá os novos planos de carreira e pisos salariais do funcionalismo, garantindo uma estrutura mais organizada e clara. Para isso, a frente parlamentar trabalha para formar 3 grupos de carreira pública:
1⃣Atividades típicas de Estado, como diplomatas e delegados
2⃣Atividades fim, como professores, policiais e enfermeiros
3⃣Atividades-meio, como por exemplo um assistente administrativo
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A Reforma Administrativa deve ser prioridade para construirmos um setor público mais eficiente, com menos privilégios e pesando menos no bolso do cidadão.
Parte da imprensa está tratando a declaração de Mark Zuckerberg sobre reverter a censura às redes imposta por governos nos últimos anos e adotar o modelo de Notas da Comunidade como "extremo" e "radical".
Nada poderia estar mais distante da realidade.
Segue o fio. 👇
1) Quem se radicalizou foi a esquerda.
Na maioria das democracias, a regra para derrubar conteúdos sempre foi via decisão judicial. É o que prevê o Marco Civil da Internet.
Após o Brexit, a vitória de Trump e a pandemia, a esquerda passou a defender algo diferente.
Sem saber explicar como a maioria da população pode partilhar crenças diferentes das suas, essa elite de esquerda atribuiu o fenômeno à "desinformação".
A solução seria mudar a regulação: responsabilizar as redes pelo conteúdo dos usuários e impor derrubada automática.
Em 2016, na iminência do impeachment de Dilma, o PT lançou uma nota apontando os erros que levaram à sua queda do poder.
E qual foi o diagnóstico?
Que o partido cedeu demais e não expandiu o suficiente o controle sobre a sociedade.
Segue o fio. 🧶
Uma coisa chama a atenção: o PT lamentou "não modificar os currículos das academias militares e promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista.”
Mas as forças armadas não tiveram nenhum papel institucional no impeachment.
O que afinal eles esperavam?
Em 2017, um general do exército afirmou ter sido procurado por políticos petistas dias antes do afastamento de Dilma sobre a possibilidade de decretar estado de defesa.
A conclusão é óbvia: queriam as forças armadas aparelhadas - como acontece hoje na Venezuela.