A educação no Brasil SEMPRE foi de péssima qualidade, com raras exceções no passado, tipo as escolas públicas ultra seletivas, inclusive com exame de admissão para a transição escola elementar e secundária, ou, no presente, como o Município de Sobral.
Os bacanas da educação fecharam os olhos quando foi aprovado um Plano Nacional de Educação que aumentava substancialmente a demanda por recursos, sem fazer qualquer pressão sobre os indicadores de qualidade. Depois, os mesmos bacanas ainda aprovaram um arremedo
de currículo chamado de Base Nacional Comum e agora puseram na Constituição mais uma demanda por aumento de recursos (pelo menos é RESTRITA às rubricas ja existentes de educação, sem abocanhar 10% do PIB, o que eu espero que NUNCA aconteça), sem que NENHUMA medida
adicional de pressão por qualidade (aumentar IDEB não será pressão por qualidade CRÍVEL, enquanto a qualidade das questões de prova estiver nas mãos do INEP e sem discussão aberta sobre o seu nivel de mobilização cognitiva). Agora ESSES MESMOS
BA.....canas fazem live atrás de live mostrando sua preocupação com o aumento da desigualdade e a interrupção da aprendizagem nas escolas brasileiras. Quanta enganação, meu Deus. Melhoremos a qualidade dos livros didáticos, pois eles são o VERDADEIRO currículo
que vai para a sala de aula e os efeitos de qualquer interrupção (pois elas são recorrentes, se alguém se esqueceu) serão sempre menores, além de diminuirmos a chance de um grande "Tabletão", um possível esquema de corrupção ou de mal uso de $$ público para encher
as escolas e casas dos brasileiros de gadgets tão inúteis quanto rádio, TV, livros e revistas, se o conteúdo é ralo e mal explicado. Mas há o interesse de muita gente que quer vender conteúdo para incautos e governos SEM TER QUE fazer os investimentos necessários.
Mais um caso de privatizar os lucros e socializar os prejuízos e investimentos de capital para viabilizar um negócio. O Brasil é um país para grandes rapozas bem conectadas. O povo que se exploda. Os slides abaixo resumem o tamanho do problema ANTES do Covid.
Ninguém histérico com que já era assutador. Agora a população não quer voltar para as escolas e, mesmo que volte, nada terá mudado porque os parâmetros de qualidade NUNCA são o interesse central. 
