Câmera fotográfica, de vídeo, aparelho de rádio, telefone, alarme, jornal, álbum de fotografias, gravador de voz, aparelho de som, videocassete, lista telefônica, televisão e bússola.
Todos esses itens (e vários outros) cabem hoje na palma da sua mão, num pequeno smartphone.
Imagine quantos recursos naturais foram poupados a partir dessa incrível e inimaginável evolução.
As árvores que não precisaram ser cortadas para produzir mais papel;
O metal que não precisou ser minerado para produzir mais componentes eletrônicos;
O petróleo que não precisou ser bombeado para fabricar mais plástico;
Consequentemente, o lixo que deixou de ser descartado.
A economia mundial está continuamente se tornando mais produtiva, usando cada vez menos para produzir cada vez mais.
Este é o fenômeno que chamamos de “desmaterialização”: a redução do consumo de energia ou bens por unidade do PIB. E o smartphone é só um dos exemplos.
O mesmo processo ocorre na agricultura, na pecuária, na construção, na produção de energia, e assim por diante.
O aumento da produtividade dos cereais poupou 1,26 bilhão de hectares entre 1962 e 2014 — o que evitou a ocupação de uma área maior que todo o continente europeu.
Com o avanço da prosperidade, interferimos cada vez menos na natureza.
Isso mostra que não precisamos parar de consumir e impor sacrifícios impossíveis às pessoas para preservar o meio ambiente. Basta usarmos o maior recurso natural que existe: a criatividade humana.
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O novo Plano Diretor de São Paulo vai aumentar o potencial construtivo de 6 para 9 vezes.
É pouco: a ampliação deveria ser maior. Ao contrário do que muitos imaginam, arranha-céus como o Copan são armas em defesa da natureza, da segurança e da inclusão social. Segue o fio.
Quando a densidade urbana dobra, ou seja, quando o dobro de pessoas passa a viver numa área, as emissões de carbono caem 40% (fonte Ed Glaeser). Moradores de Orlando, na Flórida (densidade baixíssima), andam muito mais de carro que os de Copacabana (densidade alta).+
E se incentivamos que a cidade cresça para cima, evitamos que ela cresça para os lados. Há menos pressão sobre matas, nascentes, casas históricas. Não parece, mas é mais sustentável organizar 1000 famílias num único prédio do que em mil casas com jardins e telhados verdes. +
O que aconteceria se a Rússia bombardeasse uma usina nuclear na Ucrânia? Uma tragédia igual ou maior que Chernobyl, como muita gente está dizendo?
Não, nada disso. Segue o fio que explicamos: 1/7
As usinas atuais da Ucrânia são bem mais modernas que em 1986. Como em Angra, a planta de Zaporizhzhia é uma PWR - usa água pressurizada como moderador, e não grafite (o material que em Chernobyl que causou incêndios e as nuvens radioativas). 2/7
Chernobyl não tinha um sistema de contenção do reator - funcionava quase "a céu aberto". Já usinas atuais, mesmo no Leste Europeu, têm camadas redundantes de contenção: 2 de concreto reforçado, 1 de aço e 2 de barras de aço. Resistem a bombas e a quedas de Boeings: 3/7
Em 2016, mais de 100 prêmios Nobel se uniram em manifesto e acusaram o Greenpeace de “crime contra a humanidade” por atacar transgênicos.
Os cientistas faziam "um apelo aos Governos do mundo para que rejeitem a campanha do Greenpeace contra o arroz dourado, em particular, e contra os cultivos e alimentos melhorados pela biotecnologia em geral”.
O que faz Karl Marx num estudo da USP sobre agrotóxicos?
Segue o fio
Nos últimos meses, a geógrafa da USP Larissa Bombardi deu entrevistas ao Jornal Nacional, BBC, Record, Estadão, Jornal da Unicamp, UOL, SBT, entre outros.
Autora de “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, a geógrafa é ouvida sempre que jornalistas precisam de fontes sobre a toxicologia dos pesticidas.