Nossa colunista @_pinheira se despede do seu espaço quinzenal no @TheInterceptBr analisando os três princípios éticos para entender a realidade brasileira e encontrar saídas. Um deles é abrir os olhos para as nuances dos eleitores, movimentos e fenômenos. interc.pt/3bXvYHM
Para quem já está com saudade, como nós, saiba que a Rosana @_pinheira seguirá como nossa colaboradora. A gente deixa aqui alguns textos que merecem ser lidos novamente.👇🏾
A desigualdade no Brasil é medida pelos dentes: ricos vão ao dentista, e pobres sentem dor: interc.pt/2JConlL
Bancos lucram enquanto famílias sofrem pagando boletos: interc.pt/2rmqJyr
A guerra na educação piora a já frágil saúde mental nas universidades: interc.pt/2IPsidZ
Fuga de cérebros e autoexílio: governo Bolsonaro reacende o trauma da ditadura -interc.pt/2OFxnLb
Coronavírus não é democrático: pobres, precarizados e mulheres vão sofrer mais - interc.pt/2w3v500
Os entregadores antifascistas querem apps solidários à causa. Por que é importante ouvi-los. interc.pt/2zZsm9M
Coronavírus: como as igrejas evangélicas estão se aproveitando da crise para ocupar o vácuo do estado. interc.pt/34JVNHX
O ultraconservadorismo religioso no Brasil de hoje tem uma raiz profunda: a guerra fria. Em novo livro, historiador revela documentos inéditos que mostram como operou a ‘guerra psicológica’ dos EUA para combater o comunismo no Brasil usando a religião.
Vem no fio 🧶
Enquanto o Brasil vivia uma ditadura militar, os EUA enviaram missionários cristãos para combater o comunismo aqui e popularizar versões reacionárias da fé cristã. Assim surgiram algumas igrejas ultraconservadoras que existem até hoje.
Há 50 anos, uma guerra psicológica ousada foi colocada em prática – e seus efeitos operam até hoje.
Jair Bolsonaro e seus sete aliados acabam de virar réus por tentativa de golpe de Estado.
O julgamento no STF avançou, mesmo depois das alegações mentirosas por parte da defesa, que tentou descredibilizar o processo. Separamos cinco dessas alegações. 🧶
O julgamento dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro acaba de tornar réus Bolsonaro e mais sete de seus aliados. Mesmo que a análise da materialidade dos crimes tenha ficado em segundo plano no primeiro dia de tribunal.
Isso porque, além de lidar com interrupções escandalosas da extrema direita, os ministros do STF precisaram desmentir alegações da defesa de Bolsonaro e seus aliados, que tinham por objetivo impedir o julgamento. Confira algumas delas 👇🏼
A extrema direita tem um plano. E nós? Na terceira reportagem da série Senado do Alvo, fomos atrás dos senadores que resistem ao avanço ultraconservador no Senado para entender como evitar a perda de 12 das 16 cadeiras que têm.
Vem no fio 🧶
Resistir e se unir aos moderados. Este é o norte da estratégia da esquerda para barrar o plano de dominação do Senado da extrema direita para as eleições de 2026.
A extrema direita quer os poderes exclusivos da Casa, entre eles o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Já explicamos por que a extrema direita tem o Senado como centro da estratégia para 2026. Agora, na segunda reportagem da nossa série, você vai entender o mapa e a matemática desse plano. Prepare-se.
Vem no fio que a gente explica 🧶
O plano da extrema direita para dominar o Senado tem um número mágico: 16.
Ele indica as cadeiras que faltam para garantir a maioria no plenário e a presidência da Casa a partir de 2027, o que abre caminho para ter em mãos poderes exclusivos da casa legislativa, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Além de escancarar a estrutura de proteção aos golpistas, reação violenta ao nosso jornalismo mostra que o grupo está disposto a cometer mais crimes para fazer valer sua posição política. Se aceitarmos a impunidade, aceitaremos também esse tipo de ameaça violenta como regra.
Vem no fio 🧶
“Vamos arrancar sua cabeça”, “tu vai implorar pela anistia” e “merece um banho bem dado com água sanitária” são algumas das mensagens e posts que um de nossos jornalistas está recebendo desde sexta.
A reação veio após uma reportagem de Paulo Motoryn. A investigação mostrou que Josiel Gomes de Macedo, condenado a 16 anos de prisão por incendiar uma viatura em 8 de Janeiro, vive tranquilo e impune em Buenos Aires apesar de ter um mandado de prisão aberto no Brasil.
Segundo o STF, o paradeiro de Josiel era desconhecido desde que ele quebrou a tornozeleira em 2024.
O Senado é o centro do plano de poder da extrema direita em 2026. “A coisa mais importante da vida do Bolsonaro” e “fazer uma limpa no STF” é como aliados do ex-presidente definiram a estratégia. Aperte os cintos e entenda o porquê – e como.
Vem no fio 🧶
A extrema direita quer dominar o Senado. E tem um plano para isso. Liderada por Jair Bolsonaro e sua tropa de choque, a estratégia mira emplacar vitórias em série de norte a sul do país nas eleições de 2026, quando estarão em jogo 54 das 81 vagas de senador.
O sonho é conquistar maioria no plenário e a presidência da casa em 2027. Mas vai além. Eles estão de olho nos poderes do Senado, alguns exclusivos como:
– indicar ou vetar nomes do alto escalão
– julgar e punir autoridades
– votar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal