Esse fogo é um sintoma do modelo de desenvolvimento de agronegócio no Brasil, da violência contra povos indígenas e comunidades tradicionais, do afrouxamento das próprias leis de proteção ambiental e baixo investimento em fiscalização (+) #emergenciapantanal #pantanalemchamas 
(+) da atuação combinada do governo e os ruralistas em promover monocultura a todo custo, do avanço indiscriminado do ser humano sobre biomas, ameaçando a fauna nativa, da exploração animal como norma que valoriza pasto em vez de mato, e, (+)
(+) sinto muito, da nossa mania como sociedade de só prestar atenção quando está tarde demais. É por isso que nós temos que conservar e integrar sustentavelmente - longe das mentiras do capitalismo verde - não só quando tacam fogo, mas pra impedir que os donos do fogo tenham (+)
(+) poder suficiente pra fazer o que fazem todos os anos e seguir ganhando no processo. Eles tacam fogo não só porque ficam impunes, mas porque eles sempre tem muito a ganhar com o fogo. Se temos reforma agrária, demarcação de territórios, e trabalho real (+)
(+) de conservação e biodiversidade valorizado, eles terão bem menos a ganhar. O ecocídio é cotidiano porque o ecocídio rende. Precisamos reconhecer isso para parar o fogo de hoje, urgentemente, mas também impedir o fogo de amanhã.
Se a palavra "ecocídio" não é muito familiar pra você e quer entender o que configura esse termo, tem um vídeo no canal sobre isso! Mas já damos um spoiler: não é só ecocídio quando a ação por trás daquilo é juridicamente criminosa.
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