Circula nas redes sociais um post que diz que o governo do presidente Jair Bolsonaro não enviou os militares do Exército para combater os incêndios que estão ocorrendo no Pantanal. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
❌ FRASE 1: FALSO. O Ministério da Defesa, o Comando Militar do Oeste e o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso confirmaram que o Exército vem atuando no combate às chamas no Pantanal, pelo menos desde julho. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
❌ Ao menos 90 homens da corporação foram enviados esta semana para Alcinópolis (MS) para apoiar as operações na região. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
⚠️ FRASE 2: EXAGERADO. Os dados citados no post, sobre o efetivo do Exército, na verdade fazem referência ao total de militares das Forças Armadas. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
⚠️ Segundo levantamento da revista GlobalFirepower, que desde 2006 faz um ranking de 138 potências militares de acordo com seu poder de fogo, o Brasil tem 334.500 militares. Os dados incluem, além do Exército, a Marinha e a Força Aérea. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
⚠️ O país ocupa a 17ª posição no ranking. Sobre os 166 voluntários citados no post, não é possível saber de onde são os dados. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
ENTENDA: Em entrevista na última terça-feira (15), o secretário da OAB do Mato Grosso, Flávio José Ferreira, disse que o presidente Jair Bolsonaro proibiu o Exército de combater o incêndio no Pantanal. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
“O Ministério da Defesa proibiu o Exército de ajudar. Segundo o governo, a Marinha que deveria dar o suporte, mas deram suporte com apenas um helicóptero. Há também cinco aviões que não estão sendo utilizados [...]” Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
“[...]Quem está combatendo o fogo de maneira árdua lá são os bombeiros do Mato Grosso e voluntários”, disse. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
O Ministério da Defesa não comentou o caso, informou apenas que, por meio do Decreto nº 10.341/2020, a pasta tem atuado no desmatamento ilegal e no combate a focos de incêndio. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
Esse Decreto determina o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem por meio da realização de ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais. Leia: bit.ly/3mBx5BK. #AgênciaLupa
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou um ato neste domingo (21), no RJ. A defesa da liberdade de expressão, com elogios ao empresário Elon Musk, e ataques à oposição e ao Judiciário deram o tom dos pronunciamentos. Siga o fio 🧶
Jair Bolsonaro não era uma opção “fora do sistema” quando foi eleito presidente da República, em 2018. Antes de se candidatar ao Planalto, ele atuou na política por 30 anos, tanto em partidos da situação quanto da oposição.
A frase de Jair Bolsonaro já expôs uma contradição neste domingo por ele ter dito, pouco antes, querer “que o Brasil volte à sua normalidade” para que se possa “disputar eleições sem qualquer suspeição". (+)
📰 Três meses após os ataques golpistas aos Três Poderes na capital federal, no dia 8 de janeiro, 294 pessoas seguem presas e 1.390 participantes dos ataques — pouco mais da metade dos 2.151 detidos em flagrante na ocasião. Siga o fio e confira as atualizações 🧵
O Ministério Público Militar (MPM) também abriu investigações sobre a atuação de oficiais. Em 9 de março, a PGR abriu uma nova linha de apuração relacionada ao envolvimento de militares depois de receber cópias dos inquéritos entregues pelo MPM.
A Polícia Federal (PF) também apura a tentativa de golpe. Em 20 de janeiro, a corporação deflagrou a Operação Lesa Pátria para identificar quem participou, financiou ou fomentou os ataques.
Desde o início da divulgação dos gastos na gestão de @jairbolsonaro com o cartão corporativo, dúvidas sobre quais despesas podem ser quitadas com o cartão e comparações de gastos em diferentes gestões passaram a pautar as discussões. Siga o fio e confira a explicação da Lupa 🧶
O cartão corporativo para uso da Presidência da República foi criado em 2001,(Decreto nº 3.892), na gestão de FHC. Na época, era destinado à aquisição com desconto de passagens aéreas, entre outros.
Em 2005, durante o 1º mandato de Lula, o Decreto nº 5.355 revogou o anterior e o dispositivo passou a se chamar Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). O objetivo era substituir o uso de cheques e facilitar a prestação de contas.
Teorias conspiratórias têm inundado as redes bolsonaristas desde a derrota de @jairbolsonaro no 2º turno das eleições. Essas publicações criam uma realidade paralela, capaz de motivar os apoiadores do presidente – que se negam a aceitar a vitória de @LulaOficial. Siga o fio 🧵
Desde o resultado do 2º turno, conteúdos falsos criam um cenário irreal que diz estar 'para acontecer' desde a anulação das eleições até uma intervenção articulada pelo Exército. Divulgação de relatórios que contestam o processo eleitoral, também impulsionaram a desinformação.
Antes da divulgação do relatório das Forças Armadas sobre o sistema eleitoral, os conteúdos desinformativos ganharam um nova roupagem. Nas redes, mensagens afirmavam que o documento revelaria fraude, alimentando a esperança de apoiadores do presidente sobre uma nova eleição.
CONTINUAÇÃO: Confira a continuação das checagens das falas dos presidenciáveis no #DebateNaGlobo. Siga o fio🧵
O governo Bolsonaro é alvo de diversas acusações de corrupção. Em 2022, 2 pastores evangélicos controlavam a agenda e a liberação de verbas do MEC durante a gestão de Milton Ribeiro, em uma espécie de gabinete paralelo do Ministério da Educação. #DebateNaGlobo
Reportagens mostraram que os 2 pediam propina para os municípios terem acesso a verbas da pasta. Em junho de 2021, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias foi acusado de pedir propina para autorizar a compra de vacinas pelo governo.
Os candidatos que disputam o 2º turno das eleições para a presidência da República @LulaOficial e @jairbolsonaro participam nesta sexta-feira (28) do #DebateDaGlobo a partir das 21h30. As checagens serão publicadas à medida que ficarem prontas. Siga o fio🧵
De janeiro/2003, 1º ano de governo de Lula, a janeiro/2010, último ano de mandato do petista, o aumento real do salário mínimo — ou seja, acima da inflação — foi de 53,6%. O levantamento é do Dieese e considera a variação do INPC. #DebateNaGlobo