Bolsonaro mentiu em discurso na ONU. O presidente disse ter tolerância zero com o crime ambiental, mas já mostramos que não é assim que as coisas acontecem no seu governo. Segue o fio 🧶👇🏾
Em agosto, um agente da Abin, sem experiência na área, assumiu o setor-chave para proteção da Amazônia e punição dos maiores criminosos ambientais do país. O governo Jair Bolsonaro despreza qualquer parecer técnico e as regras: interc.pt/2ETOILK por @contaneves
Não foi a primeira vez. Já contamos como o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, loteou o órgão com policiais militares sem nenhum conhecimento técnico. interc.pt/3bSPapp por @contaneves
, @deolhonosdados
Comandados por Mourão, militares recebem orçamento 10 vezes maior que Ibama para não fiscalizar Amazônia interc.pt/3gHwDOU por @hyurypotter
O Ibama tem R$ 59 bi em multas ambientais para receber. Mas o governo está abrindo mão desse dinheiro. Bolsonaro acredita que as punições contra crimes ambientais são aplicadas de forma “ideológica” para prejudicar empreendedores na cidade e no campo: interc.pt/32C3RZe
Até mesmo a destruição de equipamentos usados em crimes contra meio ambiente caiu no governo Bolsonaro. interc.pt/3aEXWWG por @felipewerneck
Jair Bolsonaro e seus sete aliados acabam de virar réus por tentativa de golpe de Estado.
O julgamento no STF avançou, mesmo depois das alegações mentirosas por parte da defesa, que tentou descredibilizar o processo. Separamos cinco dessas alegações. 🧶
O julgamento dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro acaba de tornar réus Bolsonaro e mais sete de seus aliados. Mesmo que a análise da materialidade dos crimes tenha ficado em segundo plano no primeiro dia de tribunal.
Isso porque, além de lidar com interrupções escandalosas da extrema direita, os ministros do STF precisaram desmentir alegações da defesa de Bolsonaro e seus aliados, que tinham por objetivo impedir o julgamento. Confira algumas delas 👇🏼
A extrema direita tem um plano. E nós? Na terceira reportagem da série Senado do Alvo, fomos atrás dos senadores que resistem ao avanço ultraconservador no Senado para entender como evitar a perda de 12 das 16 cadeiras que têm.
Vem no fio 🧶
Resistir e se unir aos moderados. Este é o norte da estratégia da esquerda para barrar o plano de dominação do Senado da extrema direita para as eleições de 2026.
A extrema direita quer os poderes exclusivos da Casa, entre eles o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Já explicamos por que a extrema direita tem o Senado como centro da estratégia para 2026. Agora, na segunda reportagem da nossa série, você vai entender o mapa e a matemática desse plano. Prepare-se.
Vem no fio que a gente explica 🧶
O plano da extrema direita para dominar o Senado tem um número mágico: 16.
Ele indica as cadeiras que faltam para garantir a maioria no plenário e a presidência da Casa a partir de 2027, o que abre caminho para ter em mãos poderes exclusivos da casa legislativa, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Além de escancarar a estrutura de proteção aos golpistas, reação violenta ao nosso jornalismo mostra que o grupo está disposto a cometer mais crimes para fazer valer sua posição política. Se aceitarmos a impunidade, aceitaremos também esse tipo de ameaça violenta como regra.
Vem no fio 🧶
“Vamos arrancar sua cabeça”, “tu vai implorar pela anistia” e “merece um banho bem dado com água sanitária” são algumas das mensagens e posts que um de nossos jornalistas está recebendo desde sexta.
A reação veio após uma reportagem de Paulo Motoryn. A investigação mostrou que Josiel Gomes de Macedo, condenado a 16 anos de prisão por incendiar uma viatura em 8 de Janeiro, vive tranquilo e impune em Buenos Aires apesar de ter um mandado de prisão aberto no Brasil.
Segundo o STF, o paradeiro de Josiel era desconhecido desde que ele quebrou a tornozeleira em 2024.
O Senado é o centro do plano de poder da extrema direita em 2026. “A coisa mais importante da vida do Bolsonaro” e “fazer uma limpa no STF” é como aliados do ex-presidente definiram a estratégia. Aperte os cintos e entenda o porquê – e como.
Vem no fio 🧶
A extrema direita quer dominar o Senado. E tem um plano para isso. Liderada por Jair Bolsonaro e sua tropa de choque, a estratégia mira emplacar vitórias em série de norte a sul do país nas eleições de 2026, quando estarão em jogo 54 das 81 vagas de senador.
O sonho é conquistar maioria no plenário e a presidência da casa em 2027. Mas vai além. Eles estão de olho nos poderes do Senado, alguns exclusivos como:
– indicar ou vetar nomes do alto escalão
– julgar e punir autoridades
– votar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal
O militar Valdemar Martins de Oliveira prestou serviços de busca, apreensão e espionagem para o Exército durante a década de 1970 e, 50 anos depois, revelou segredos da ditadura ao Intercept Brasil.
Vem no fio 🧶
O assassinato de Rubens Paiva, que norteia a história do filme ‘Ainda Estou Aqui’, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, tem muitas perguntas sem resposta. Uma delas é o que os militares fizeram com o corpo do deputado após matá-lo.
Agora, uma nova revelação pode ajudar a montar um quebra-cabeça que dura mais de 50 anos.