Bolsonaro mentiu em discurso na ONU. O presidente disse ter tolerância zero com o crime ambiental, mas já mostramos que não é assim que as coisas acontecem no seu governo. Segue o fio 🧶👇🏾
Em agosto, um agente da Abin, sem experiência na área, assumiu o setor-chave para proteção da Amazônia e punição dos maiores criminosos ambientais do país. O governo Jair Bolsonaro despreza qualquer parecer técnico e as regras: interc.pt/2ETOILK por @contaneves
Não foi a primeira vez. Já contamos como o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, loteou o órgão com policiais militares sem nenhum conhecimento técnico. interc.pt/3bSPapp por @contaneves
, @deolhonosdados
Comandados por Mourão, militares recebem orçamento 10 vezes maior que Ibama para não fiscalizar Amazônia interc.pt/3gHwDOU por @hyurypotter
O Ibama tem R$ 59 bi em multas ambientais para receber. Mas o governo está abrindo mão desse dinheiro. Bolsonaro acredita que as punições contra crimes ambientais são aplicadas de forma “ideológica” para prejudicar empreendedores na cidade e no campo: interc.pt/32C3RZe
Até mesmo a destruição de equipamentos usados em crimes contra meio ambiente caiu no governo Bolsonaro. interc.pt/3aEXWWG por @felipewerneck
‘Dark Horse', a cinebiografia de Bolsonaro, foi gravada nas últimas semanas em São Paulo. O filme é todo em inglês, e tem como protagonista Jim Caviezel, o ator de “A Paixão de Cristo”.
A dimensão da gravação não deixa dúvidas: trata-se de uma superprodução. Mas quem está por trás dela?
Nós descobrimos que não é exatamente uma produtora hollywoodiana – mas, sim, uma brasileira com profundas conexões com evangélicos e políticos de direita.
O plano de transformar São Paulo em uma ‘potência educacional’ com metas agressivas, plataformas digitais e lógica de mercado está adoecendo profissionais e alunos em uma escala sem precedentes.
E a educação? Não melhorou.
Tarcísio de Freitas, do Republicanos, e seu secretário de educação, Renato Feder, implementaram um sistema de metas agressivas, com a imposição do uso de plataformas online de ensino.
É assim que Feder define o sistema: “A gente mudou a lei aqui em São Paulo. Se o diretor não entrega resultado, ele perde o cargo. Eles têm meta mínima. Tem de subir 0,2 a cada ano. Se não subir, tchau!”.
Uma sequência de episódios envolvendo membros do Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas e Hugo Motta, vem revelando um padrão que passa despercebido quando cada caso é analisado de forma isolada…
Vamos aos fatos.
Os membros do Republicanos costumam pregar austeridade no uso do dinheiro público enquanto circulam em jatinhos pagos com fundo partidário e ostentam jantares com bifes folheados a ouro.
Em agosto, o Republicanos exibiu em propaganda nacional o ex-prefeito de Embu das Artes, Ney Santos.
Ele foi investigado durante quase 11 anos por suspeita de lavar dinheiro para o PCC usando uma rede de postos de combustíveis. Mesmo com esse histórico, foi apresentado como rosto do partido.
A Universal já ativou sua máquina política para 2026. Prints, vídeos e documentos obtidos pelo Intercept mostram como a igreja de Edir Macedo organiza fiéis e usa grupos de WhatsApp para garantir mandatos.
Entenda 👇
A maior igreja neopentecostal do país está usando sua base para garantir mandatos aos seus candidatos. Nós conseguimos prints e vídeos que mostram como funciona a máquina política da Universal.
Diante das denúncias reveladas, o deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL/RJ) acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, pedindo investigação sobre o uso da estrutura da Universal em benefício de seus candidatos nas eleições de 2026.
O bilionário Edir Macedo, fundador da Universal, tem hoje sob os seus domínios um verdadeiro império: além da igreja, que segundo o IBGE tem 1,8 milhão de fiéis, é dono também da TV Record, do banco Digimais e de mais de 120 outras empresas.
Descobrimos como funciona a máquina política da igreja Universal 🧵
“Vocês estão indo para a maior guerra da história de vocês". Foi assim que um bispo da Universal se referiu às eleições de 2026. E o Intercept descobriu como funciona a engrenagem por trás desse discurso.
Documentos e vídeos internos mostram que a Universal, que diz ter mais de 7 milhões de fiéis, já começou a mobilizar sua base para eleger seus candidatos. E a máquina começa a funcionar muito antes da campanha oficial.