Bolsonaro mentiu em discurso na ONU. O presidente disse ter tolerância zero com o crime ambiental, mas já mostramos que não é assim que as coisas acontecem no seu governo. Segue o fio 🧶👇🏾
Em agosto, um agente da Abin, sem experiência na área, assumiu o setor-chave para proteção da Amazônia e punição dos maiores criminosos ambientais do país. O governo Jair Bolsonaro despreza qualquer parecer técnico e as regras: interc.pt/2ETOILK por @contaneves
Não foi a primeira vez. Já contamos como o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, loteou o órgão com policiais militares sem nenhum conhecimento técnico. interc.pt/3bSPapp por @contaneves
, @deolhonosdados
Comandados por Mourão, militares recebem orçamento 10 vezes maior que Ibama para não fiscalizar Amazônia interc.pt/3gHwDOU por @hyurypotter
O Ibama tem R$ 59 bi em multas ambientais para receber. Mas o governo está abrindo mão desse dinheiro. Bolsonaro acredita que as punições contra crimes ambientais são aplicadas de forma “ideológica” para prejudicar empreendedores na cidade e no campo: interc.pt/32C3RZe
Até mesmo a destruição de equipamentos usados em crimes contra meio ambiente caiu no governo Bolsonaro. interc.pt/3aEXWWG por @felipewerneck
Professoras de uma escola de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, se fantasiaram no primeiro dia de aula. Mas o que era para ser diversão, acabou em onda de ódio e ameaças transfóbicas contra Emy Mateus Santos. O estopim? Um story do deputado Nikolas Ferreira (PL).
Vem no fio 🧶
Emy Santos, 25 anos, é professora de teatro e dança na rede municipal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ela se identifica como travesti e ingressou no ensino público em 2024, após ter sido aprovada em concurso.
No primeiro dia de aula de 2025, a escola propôs que as professoras se fantasiassem para receber os alunos de forma lúdica. A proposta foi validada pela Secretaria Municipal de Educação.
A delegada Marília Alencar é apontada como responsável por coordenar a Polícia Rodoviária Federal nos bloqueios nas estradas no dia das eleições. Mas sua participação na estrutura de inteligência golpista pode ser maior do que isso.
Vem no fio 🧶
A delegada Marília Alencar, nome de confiança do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, foi indiciada e denunciada pela PGR por envolvimento na tentativa de golpe.
Ela teria auxiliado no planejamento dos bloqueios nas estradas realizados pela PRF no Nordeste no dia do segundo turno.
Um senador brasileiro viajou aos EUA em voo comercial. Em suas mãos, um projeto de lei: ele queria um 'feedback’ dos gringos para seguir com a votação. O caso brasileiro escancara a luta global para regular a IA.
Em março de 2024, o senador @astropontes, do PL paulista, viajou com uma comitiva de outros parlamentares e representantes brasileiros a Washington. O objetivo? Discutir o projeto de lei brasileiro para regular a inteligência artificial.
Pontes não informou os nomes dos americanos com quem se reuniu, mas publicações nas redes sociais mostraram que a delegação visitou integrantes do governo dos EUA, funcionários de think tanks, e executivos de três grandes empresas de IA: Amazon, Google e Microsoft.
"Pedimos a eles que analisassem a nossa legislação e nos dessem um feedback".
“Eles acharam que eu estava morto e me jogaram lá“. É assim que Ezequiel Ferreira Leite, um jovem negro de 19 anos, descreve o final da sessão de tortura à qual afirma ter sido submetido em um supermercado da rede Coelho Diniz, em Governador Valadares.
“Eles acharam que eu estava morto e me jogaram lá".
É assim que Ezequiel Ferreira Leite descreve o final da sessão de tortura à qual conta ter sido submetido em um supermercado da rede Coelho Diniz, que pertence à família do deputado federal e secretário-geral do MDB de Minas Gerais, Hercílio Coelho Diniz.
A vítima conta que a sessão de tortura ocorreu em novembro de 2023, na unidade Pio XII do supermercado, em Governador Valadares, Minas Gerais.
Denúncias contra Alysson Mascaro vão de estupro a beijos forçados. Vítimas afirmam que o professor se aproximava com promessas de apoio profissional e reafirmava sua influência no meio jurídico – o que fez com que elas ficassem em silêncio. Até agora.
Dez homens acusam o jurista e professor de Direito da Universidade de São Paulo, Alysson Leandro Mascaro, de assédio e abuso sexual. Todos são alunos ou ex-alunos e têm entre 24 e 38 anos.
Os relatos citam episódios que teriam ocorrido entre 2006 e o início de 2024 que incluem condutas inadequadas, beijos forçados e até estupro.
“Um partido para defender a Amazônia” de uma “agremiação estudantil”: vídeo exclusivo mostra como coletores do MBL convenciam as pessoas na rua a assinarem apoio para criação de seu partido Missão.
ASSISTA o vídeo que mostra o momento da abordagem 👇🏼
O episódio ocorreu em julho deste ano na capital paulista e revela a estratégia do grupo para coletar assinaturas: esconder o MBL e apelar para pautas que não são prioridade do movimento.
Em dez anos de história, o MBL não se notabilizou por defender a Amazônia ou políticas a favor do meio ambiente. Pelo contrário, o grupo sempre se alinhou aos interesses do agronegócio.