Na preparação de alguns artigos, tenho a sorte de falar com economistas cujas reflexões valem a pena ler na totalidade, sem palavras minhas pelo meio. É o caso deste trabalho, com @SergioRebelo6, Catarina Reis, @R2Rsquared, @mfariacastro e Vítor Bento visao.sapo.pt/exame/analise/…
O trabalho saiu no início do mês, com o objectivo de reflectir sobre o que está a mudar na Economia, do papel do Estado e dos bancos centrais à desigualdade e modelo de globalização. Agora, publico as respostas completas (ou quase) destes 5 economistas
Boa thread. É frustrante este debate sobre como encontrar um sistema fiscal que responda a níveis elevados de desigualdade: não fazemos porque não é boa política ou não fazemos porque não é possível? Difícil argumentar pela 1ª, começamos a ter mais ferramentas para resolver a 2ª
Lá pelo meio é referida a expressão "buy, borrow, die". Não sei se a generalidade das pessoas conhece os mecanismos disponíveis aos ultra-ricos para evitar impostos, mas este vídeo explica bem
O INE divulgou hoje uma importante publicação sobre o parque habitacional português. Há várias conclusões relevantes, mas saltam à vista as assimetrias regionais. Primeiro: evolução do nº de famílias vs nº de casas. É fácil ver onde há desalinhamento
Com a promessa de que não se irá recandidatar, já podemos avaliar o que representou o "Costismo" para as contas do Estado
Como encontrou e como deixa António Costa o Estado [em bué de gráficos] visao.pt/exame/analise/…
A coisa mais engraçada nestes exercícios é olhar para os grandes agregados. O debate público é quase exclusivamente dominado pelo que acontece do lado da receita (impostos, impostos), mas o slogan das "contas certas" nasceu de um controlo férreo da despesa
É verdade que a carga fiscal tem renovado máximos, fruto da decisão de não inverter o "enorme aumento de impostos". Mas o mais interessante é olhar para a recomposição fiscal. Mais peso de IVA e contribuições, menos do IRS. Alguns movimentos engraçados entre os pequenos
Como assim o Estado não tem limites *financeiros* para aquilo que pode gastar? Nos últimos meses talvez já tenham ouvido falar de MMT, a teoria económica minoritária-mas-cada-vez-mais-influente do momento. Acho que este não é um mau resumo do que defende visao.sapo.pt/exame/analise/…
Quando a @AOC falou de MMT há dois anos percebeu-se que ela estava a ganhar influência nalguns segmentos da esquerda americana businessinsider.com/alexandria-oca…
@AOC Mas foi a publicação de Deficit Myth no ano passado que acelerou o reconhecimento de debate sobre a teoria. A autora, Stephanie Kelton, era uma das economistas de topo dos democratas no Congresso e conselheira nas corridas presidenciais de Bernie Sanders publicaffairsbooks.com/titles/stephan…
Um novo estudo mostra aquilo que muitos já argumentavam: a ideia de que impostos mais baixos para os ricos ajuda a criar riqueza para os mais pobres não é verdadeira. “É seguro dizer que [a economia “trickle-down”] é um mito” visao.sapo.pt/exame/2021-04-…
*GRÁFICOS*
A evolução das taxas marginais de IRS em alguns dos países mais ricos do mundo
Junte-se isto às declarações de Yellen a pedir uma taxa mínima de IRC global e às negociações que vão avançando ao nível da OCDE. A política fiscal está de volta, baby
“Se se preocupa com desigualdade, um imposto sobre a riqueza deve estar no centro do que defende. Se não se preocupa, provavelmente continua a ser boa ideia” visao.sapo.pt/exame/analise/…