Sobre o dia em que eu invadi a casa de uma família.
1/ Semana passada eu vi um tuíte da Karol, me chamando pra ir até o bairro dela. Ela queria muito que as pessoas me conhecessem. Disse que duvidava que eu fosse ver a mensagem e aparecer.
2/ Aquela coisa do desafio me pegou. Resolvi responder, perguntar qual bairro ela morava e falar, meio brincando, que eu ia aparecer. A Karol respondeu dizendo que mora no Capão Redondo, periferia da Zona Sul de SP, pertinho da minha casa.
3/ Foi aí que resolvi organizar uma visita surpresa pra ela quando tivesse uma brecha na agenda. Fizemos contato com uma amiga e organizamos tudo com a família dela.
3/ Ontem de manhã eu apareci lá. A Karol tem 22 anos, é estudante de enfermagem, nasceu e cresceu no Capão Redondo. Ela queria que o pessoal do bairro me conhecesse, conhecesse as minhas ideias.
4/ Assim como muitos moradores do Capão, a vida da Karol e da sua família é difícil. Ela conta que é praticamente impossível pegar um transporte público ou sair na rua pra ir ao mercado quando o sol se põe. Tudo o que tem de ser feito, precisa ser antes das 18h.
6/ O bairro tem uma quantidade muito grande de pessoas para pouquíssimos ônibus, além da estação de trem lotada. É possível ficar mais de 40 minutos esperando o transporte chegar. Os ônibus são antigos e às vezes tem até barata dentro.
7/ O sonho da Karol é ver o Brasil fora do Mapa da Fome. Espero poder ajudá-la a realizar esse sonho!
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O vídeo do Felca sobre exposição criminosa de crianças e adolescentes na internet escancarou um aspecto que não pode passar batido.
Segue o fio.
As plataformas não querem se responsabilizar pelo compartilhamento de conteúdos criminosos porque eles já fazem parte dos negócios.
É muito importante que um influenciador com a popularidade do Felca ajude a jogar luz em crimes que acontecem debaixo dos olhos de todos nas redes sociais.
Hoje a BP, uma das maiores petrolíferas do mundo, anunciou a maior descoberta de petróleo dos últimos 25 anos. A reserva, que foi encontrada no pré-sal da Bacia de Santos, tem tudo a ver com o golpe contra Dilma e os governos Temer e Bolsonaro.
Como assim?
Se liga ⏬
A reserva foi encontrada no bloco de Bumerangue, que fica no mar a 404km do RJ e foi leiloado em 2022, no governo Bolsonaro, com apenas 5,9% do excedente de petróleo (o "óleo-lucro") destinado à União - enquanto outros blocos mandavam até 61%.
Era um bloco "barato".
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Essa fatia de "óleo-lucro" é calculada após a dedução dos royalties, custos operacionais e investimentos necessários para a exploração do campo. Além da participação na produção futura do bloco, a BP pagou à União um bônus de apenas R$ 8,8 milhões na assinatura do contrato.
A Petrobrás já diminuiu o preço da gasolina vendida as distribuidoras em 60 centavos por litro desde o início do governo Lula - uma queda de 17,5%, considerando a inflação. Mesmo assim, muitas vezes essa redução demora pra chegar nos postos. Por que isso acontece?
Numa palavra: Bolsonaro. E eu explico porquê.
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Entre 2019 e 2021, Bolsonaro vendeu a BR Distribuidora, empresa da Petrobrás responsável por distribuir a gasolina aos consumidor final.
Tratava-se da maior rede de postos de gasolina do Brasil, com 30% do mercado e mais 8 mil postos: lucrou R$ 3,2 bilhões só em 2018, mas foi privatizada por apenas R$ 9,6 bilhões.
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A BR Distribuidora agora se chama Vibra Energia, mas segue usando a marca BR em seus postos.
Isso confunde a população, que acha estar comprando combustível de uma empresa pública, quando na verdade ela é privada.
A direita, o Centrão e a Faria Lima querem cortar gastos do governo, mas a preocupação deles não é com "ajuste fiscal" nem com as contas públicas. É em tirar dinheiro dos mais pobres para enriquecer o bolso de quem já está bilionário.
Duvida? Aqui está a prova:
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Comparativo de gastos do governo
Benefícios para bilionários
- Isenção no pagamento de imposto para grandes empresas e multinacionais:
R$ 615 bilhões (2024)
Três dos maiores programas sociais do Brasil custam, juntos, apenas ⅓ do total de isenções fiscais.
Mas o Congresso, que é dominado pela direita e pela Faria Lima, quer tirar verba dos programas voltados para os mais pobres, ao invés de acabar com as isenções destinadas aos super-ricos.