Mais um conflito em 2020? Entenda a crise entre Armênia e Azerbaijão que envolve Rússia e Turquia.
O confronto armado entre Armênia e Azerbaijão por causa da região autônoma de Nagorno-Karabakh entrou no 4º dia nesta quarta-feira, 30, com ares de crise regional.
Desde o domingo, 27, Armênia e Azerbaijão declararam lei marcial, o que fez militares assumirem postos de autoridades civis. Os dois países se enfrentam com armamento de guerra no território disputado de Nagorno-Karabakh.
O conflito opõe as duas maiores potências regionais:
➡️ A Turquia de Recep Tayyip Erdogan apoia o Azerbaijão, de maioria muçulmana.
➡️ A Rússia de Vladimir Putin possui pacto de defesa militar com os armênios, cristãos.
Nagorno-Karabakh é uma região separatista de maioria armênia dentro do território azeri. A disputa pelo controle da área começou com o ocaso da União Soviética, da qual os dois países eram parte.
O enfrentamento atual é o pior desde 2016, quando os países lutaram pelo mesmo motivo. A briga reacende temores de uma nova guerra na região, como a Guerra de Nagorno-Karabakh entre 1988 e 1994, que deixou quase 16 mil mortos.
Com o fim da guerra, Nagorno-Karabakh se declarou uma república independente, mas não é reconhecida por nenhum país da ONU. Ainda assim, o território possui um governo autônomo controlado pela maioria armênia.
Desde julho, Armênia e Azerbaijão viviam uma escalada da retórica bélica por causa da presença de tropas na região de Karabakh, até que, neste mês, os azeris enviaram soldados para retomar o controle da área.
No domingo, 27, o conflito foi reativado. Os azeris chegaram em Nagorno-Karabakh, e os armênios enviaram apoio ao território autônomo. Desde então, pelo menos 100 pessoas morreram, entre civis e militares, segundo a BBC.
Ainda assim, os dois países falam em dezenas de fardados mortos, sem especificar quantos e de quais lados. As tensões aumentaram na terça com a queda de um caça armênio supostamente derrubado pelos turcos.
Armênia e Turquia não têm boas relações diplomáticas, principalmente por causa do genocídio armênio, em que milhares de armênios foram massacrados e deportados pelos turcos no início do século XX. A Turquia nega o crime.
Os turcos também têm interesses econômicos com o Azerbaijão e laços culturais, já que ambos são de maioria muçulmana. Por outro lado, A Rússia considera o Cáucaso sua zona de influência e não quer uma guerra ao sul da sua fronteira.
Moscou também possui um pacto militar com a Armênia e pode vir a socorro dos armênios, se solicitada. A Rússia, inclusive, tem uma base militar no país com mais de 3 mil soldados e caças modernos.
Embora os turcos tenham elevado o tom e ameaçado a Armênia, a Rússia tem adotado uma postura mais comedida. Putin não tem interesse de exacerbar a rivalidade com Erdogan, com quem já disputa na Síria e na Líbia.
Nesta quarta-feira, 30, a Armênia descartou uma intervenção diplomática russa para mediar o conflito, enquanto os turcos planejam manobras militares com os azeris. Leia a reportagem completa e entenda o confronto. opovo.com.br/noticias/mundo…
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