1/1ESTAMOS EM UMA PANDÊMIA QUE JÁ LEVOU MILHARES À MORTE. Ou os governos fecham o comércio e abrem as escolas, ou deixam aberto e não tem aulas presenciais. Os dois não dá. Usem o slogan da França que já está pronto: +
1/2 "Fiquem todos em casa para nossas crianças estudarem." O que não é possível e FINGIR que nada está acontecendo. E que a pandemia acabou. As escolas se mostraram locais de rápida disseminação da doença, comprometendo os núcleos familiares na Europa.
1/3 No Reino Unido aula presencial p depois da páscoa. No Brasil, com variantes fora do controle, sem medidas de restrição e que a população não entende (por culpa da autoridades) a gravidade do problema, vamos criar mais um importante local de disseminação. Sem contar o aumento
1/4no fluxo de pessoas no transporte coletivo, já completamente saturado no Brasil. Pela centralidade da educação -e a falta de educação integral- e os estudantes precisarem ficar no contra turno da escola com idosos seria importante a vacinação antes do retorno presencial.
Algumas publicações para ajudar vcs no debate: cdc.gov/mmwr/volumes/7…
cidades dos EUA com grandes faculdades ou universidades com instrução remota (n = 22) tiveram uma redução de 17,9% na incidência e os com instrução presencial (n = 79) tiveram um aumento de 56% na incidência
alguns não temos publicações científicas ainda, pois estão acontecendo agora wsj.com/articles/europ…
Esse documento do CDC europeu (que deveríamos ter analise de risco para o Brasil, se tivéssemos MEC), discute os prejuízos da escola fechada, como todos sabemos, e risco e benefícios devem ser pesados nessa decisão. Olhando a transmissão na comunidade
Nesse artigo no JAMA há uma analise que Entre março e maio de 2020, o fechamento de escolas nos EUA foi associado à redução da incidência e mortalidade de COVID-19. Mas tem como limitação a dificuldade de separar de outras intervenções não farmacológicas. jamanetwork.com/journals/jama/…
Finalizando o CDC Europeu fez outro documento na emergência das novas variantes. Observem na pag.17 a medida p Fechar as escolas em último caso e avaliar fechar outras atividades. O problema é q não temos monitoramento e tomamos decisão baseado em nada ecdc.europa.eu/sites/default/…
Em escola- casos associado à incidência na comunidade, com o risco de surto aumentando em 72% (28-130) para cada cinco casos por 100.000 de aumento na incidência na comunidade. Os membros da equipe eram mais propensos a serem afetados do que os alunos. thelancet.com/journals/lanin…
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A covid-19 tem baixa letalidade. Não temos a exata proporção da letalidade, pois fazemos poucos testes. O problema é que o vírus é altamente transmissível e muitas pessoas ficam graves ao mesmo tempo, o que leva ao colapso do serviço de saúde. Ainda entendemos pouco o vírus👇
mas já compreendemos que certas condições conferem maior chance de gravidade. A vacina contra a Covid tem a intenção de diminuir a gravidade da doença, diminuindo a chance de necessitarmos de serviços hospitalares. Se o grupo que mais chega ao hospital, continuar sem vacinas👇
Continuaremos com muitas mortes. Há uma razão para os grupos prioritários serem prioritários: ou adoecem e mais morrem ou são os mais vulneráveis à infecção. A chance de um profissional de saúde ter contato com alguém doente é maior que alguém que não trabalhe neste setor. 👇
Relembrando Covid-19:
A diretora do centro de Medicina Respiratória do Hospital de Hubei, atendeu um casal de idosos no dia 26 de dezembro. A condição deles a preocupou. Ela fez exames no casal que parecia saudável. O resultado porém demonstrou danos extensos pulmonares.
Mais pacientes foram admitidos ao Hospital de Hubei nos dia 28 e 29 de dezembro. Os profissionais de saúde ainda não sabiam nada além de que esses pacientes apresentavam sintomas de pneumonia, e tinham danos pulmonares extensivos.
No dia 29 de dezembro, conforme os casos foram aumentando, o vice-presidente do hospital, Xia Wenguang, informou diretamente a comissão de saúde, que instruiu o Centro de Controle de Doenças a visitar o Hospital Provincial de Hubei e conduzir uma investigação epidemiológica.
Uma boa notícia de natal: AstraZeneca anuncia remédio, chamado de AZD7448. Ele seria capaz de impedir que uma pessoa venha a ter os sintomas de uma infecção de Covid-19 por até 12 meses, desde que tenha tomado o medicamento até, no máximo, oito dias após a exposição ao vírus.
Diferente da resposta de anticorpos naturais produzidos pela vacina, o remédio produz uma “imunidade instantânea” contra os sintomas da infecção. O medicamento seria usado em tratamentos emergenciais, como para profissionais de saúde, e serviços essenciais, por exemplo.
Até o momento, os testes foram feitos em Londres e outras 100 localidades. Na Inglaterra, o medicamento tem sido aplicado em coquetéis de duas doses nos voluntários e participantes dos testes. A expectativa da AstraZeneca é de que a droga esteja disponível até abril de 2021.